Em
Brasília, o governador Helder Barbalho se reuniu, por volta de
12h30 desta terça-feira (19), com a ministra do Supremo Tribunal Federal
(STF), Carmen Lúcia. Ela é relatora da Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADIN) 5.991, proposta pela Procuradoria Geral da República e referente à Lei
Federal nº 13.448/ 2017, que tornou possível a prorrogação antecipada das
concessões nos setores rodoviário, portuário e ferroviário.
O tema da reunião foi justamente a renovação
antecipada dos contratos de concessão de ferrovias destinados à Vale, como é o
caso da Estrada de Ferro Carajás (EFC), localizada no Pará, e as
compensações pela renovação da concessão. Para Helder Barbalho, é inadmissível
que esses investimentos sejam levados para outros estados, como o governo
federal quer, com a construção de uma nova ferrovia entre Goiás e Mato Grosso,
a chamada Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico).
“Demonstrei para a ministra o desejo do Governo do
Pará de debater o assunto, de discutir o modelo adequado que possa gerir esses
recursos. Mas, mais do que isso, deixei claro que não concordamos e não
aceitamos que os valores oriundos dessa concessão sejam investidos em outros
estados.
Queremos que esses recursos venham para o Pará e
possam integrar o nosso Estado ao sistema ferroviário nacional, tornando-o mais
competitivo e interligando as diferentes regiões do nosso território”, explicou
o governador.
A ADIN, com pedido de medida cautelar, posiciona-se
contra artigos constitucionais que estabelecem critérios para a prorrogação
antecipada de contratos de concessão de ferrovia.
Agência Pará
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