Itaituba tem três feiras livres, a feira da mulher
produtora rural funciona somente uma vez ao mês, a feira da décima sexta que
funciona nos finais de semana e a feira da orla, que se tornou permanente e é,
sem dúvida, a que mais prejudica o espaço público.
A feira da beira do rio é, também, a que mais agride
o meio ambiente. Mas, isso, por enquanto, ainda não é a maior preocupação do
governo.
O alvo do setor de vigilância em saúde é o abate de
pequenos animais e a limpeza de peixes dentro dos espaços das feiras. Essa prática,
além de comprometer a higiene do local, ainda contraria as normas de
manipulação de alimentos.
A iniciativa de proibir o abate de aves e a limpeza
de peixes nas feiras, atende a uma recomendação do Ministério Público feita
através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pelo gestor
municipal com o MP no início desse ano.
Não são apenas esses problemas a serem resolvidos
dentro das feiras livres.
Na décima sexta rua tem muito mais camelô do que
produtores rurais, e na frente da cidade, a feira se transformou numa pequena
favela, e o prefeito espera resolver essa situação com a construção do mercadão
Beira Rio, cujo o projeto está em fase final de aprovação na caixa econômica
federal.
A administração municipal deveria aproveitar essas
recomendações no MP e melhorar a gestão da orla, onde vendedores ambulantes
estão ocupando as passarelas de pedestres e o trecho do chafariz da sonda
no sentido do porto da balsa virou ponto de vadiagem e de consumo de drogas.
Como isso também é um caso de segurança pública, o
conselho municipal de segurança deveria intermediar junto às forças de
segurança, ações para evitar que essa parte da orla se transforme numa mini
cracolândia.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, 14/02/2019
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