sexta-feira, fevereiro 15, 2019

As feiras livres da cidade


Itaituba tem três feiras livres, a feira da mulher produtora rural funciona somente uma vez ao mês, a feira da décima sexta que funciona nos finais de semana e a feira da orla, que se tornou permanente e é, sem dúvida, a que mais prejudica o espaço público.

A feira da beira do rio é, também, a que mais agride o meio ambiente. Mas, isso, por enquanto, ainda não é a maior preocupação do governo.

O alvo do setor de vigilância em saúde é o abate de pequenos animais e a limpeza de peixes dentro dos espaços das feiras. Essa prática, além de comprometer a higiene do local, ainda contraria as normas de manipulação de alimentos.

A iniciativa de proibir o abate de aves e a limpeza de peixes nas feiras, atende a uma recomendação do Ministério Público feita através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pelo gestor municipal com o MP no início desse ano.

Não são apenas esses problemas a serem resolvidos dentro das feiras livres.

Na décima sexta rua tem muito mais camelô do que produtores rurais, e na frente da cidade, a feira se transformou numa pequena favela, e o prefeito espera resolver essa situação com a construção do mercadão Beira Rio, cujo o projeto está em fase final de aprovação na caixa econômica federal.

A administração municipal deveria aproveitar essas recomendações no MP e melhorar a gestão da orla, onde vendedores ambulantes estão ocupando as passarelas de pedestres e o trecho do chafariz da sonda no sentido do porto da balsa virou ponto de vadiagem e de consumo de drogas.

Como isso também é um caso de segurança pública, o conselho municipal de segurança deveria intermediar junto às forças de segurança, ações para evitar que essa parte da orla se transforme numa mini cracolândia.

Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, 14/02/2019

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