Bioquímico Daniel Aguiar |
A
fala do prefeito Valmir Clímaco, na sessão solene de terça-feira, na Câmara
Municipal, na parte que se referiu à criação de uma farmácia central para
distribuição de medicamentos para as pessoas que forem consultadas nos postos
de saúde, rendeu e continua rendendo.
A
novidade, da maneira que foi colocada pelo gestor, deixou muitas dúvidas no ar,
e foi assunto na sessão ordinária de hoje, a primeira de 2019, abordada pelo
vereador Davi Salomão, conforme notícia postado no blog, com grande repercussão.
O
bioquímico Daniel Aguiar, coordenador do almoxarifado da secretária de saúde da
prefeitura, conversou no final de hoje com nossa reportagem, quando fez alguns
esclarecimentos a respeito dessa questão.
Ele
disse que se trata, inicialmente, de um plano piloto que já deu certo em outras
cidades maiores, e que tem tudo para funcionar bem aqui.
“Na
verdade, Parente, esse projeto da farmácia central, que foi aprovado em cidades
maiores e mais desenvolvidas que Itaituba, está sendo estudado. Isso vai trazer
melhorias para a população.
Haverá
uma equipe técnica com farmacêutico para dar as explicações necessárias para as
pessoas. Hoje, a gente recebe recursos para comprar medicamentos da farmácia básica
que são distribuídos para os postos de saúde. O que acontece é que a gente
observa que em alguns postos acaba bem mais rápido, enquanto em outros ainda
tem determinados remédios.
Os
postos vão continuar funcionando, fazendo o acompanhamento os pacientes e
distribuindo a medicação para hipertensão e diabetes, fazendo, curativos e
nebulizações.
Quando
um paciente for atendido em qualquer posto, o medicamento que for prescrito
pelo médico será entregue na farmácia central.
Isso
tudo está sendo discutido, conversado, para recebermos sugestões que contribuam
para que o projeto funcione o melhor possível. Por exemplo, partiu da dona
Marilene Parente, nessa conversa que a gente está tendo com a reportagem do
blog, a ideia para criarmos um grupo de WhatsApp, ou um aplicativo, especificamente,
destinado à comunicação entre os postos de saúde e a farmácia central.
Quando
um paciente de um bairro distante quiser saber se o remédio que o médico passou
tem na farmácia central, ele já perguntará para o responsável pelo posto, que
entrará em contato para evitar uma caminhada longa e desnecessária. Eu estou
pensando seriamente na possibilidade de adotarmos um aplicativo para esse fim”,
disse Daniel.
O
piloto do projeto deve funcionar anexo à secretaria municipal de saúde, sem
data, por enquanto, para entrar em funcionamento.
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