Wescley – Eu consegui reunir
com os deputados Joaquim Passarinho, do Pará, Cleber Verde, do Maranhão e José
Medeiros, do Mato grosso, em Brasília. Mostramos a eles a necessidade de se aproveitar
essa Reforma da Previdência para incluir o garimpeiro nessa questão da
aposentaria, assegurando direitos a eles.
O garimpeiro trabalha a vida toda no
garimpo, e quando vai se aposentar, tem que mentir, tem que dizer que é
agricultor. A gente precisa consertar isso. O garimpeiro tem que ter os seus
direitos respeitados, tem que ter sua profissão reconhecida.
No segundo semestre deveremos retornar
a Brasília com essa proposta que o setor jurídico da Câmara está preparando,
que é muito boa. A ideia foi abraçada pelos três deputados federais que estão
nos apoiando. E essa iniciativa da Câmara não é nova. Ela vem desde 209, mas,
não avançou. Agora, com a pressão popular, tanto do Mato Grosso, quanto do
Maranhão, assim como do Pará, que são três estados que possuem bastante garimpos
ativos, a gente espera avançar.
Blog do JP – Essa proposta tem como
alvo principal o pequeno garimpeiro, que tem dificuldade de lutar por seus
direitos?
Wescley – Principalmente os
pequenos, porque os grandes não precisam. Os pequenos garimpeiros precisam ter
um tratamento diferenciado. Os grandes tem meios de contribuir para terem uma
boa aposentadoria. Os pequenos garimpeiros são de fundamental importância para
a economia do município, pois, são eles que, vendendo pequenas quantidades de
ouro fazem o dinheiro circular no nosso comércio. Temos que nos preocupar com
eles.
Matéria completa na edição 248 do Jornal do Comércio, que circulará no começo da *próxima semana.
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