Em resposta a questionamentos de países europeus sobre a gestão das riquezas naturais da Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27), durante cerimônia de formatura de paraquedistas no Rio de Janeiro, que busca parcerias “no primeiro mundo” e, em especial com os Estados Unidos, para a exploração do território amazônico brasileiro.
"O senhor presidente da França [Emmanuel Macron], a senhora Merkel [chanceler da Alemanha] queriam que eu voltasse para cá [depois da reunião do G20], demarcando mais 30 reservas indígenas, ampliando reservas ambientais. Isso é um crime.
Só de reserva indígena já temos 14% tomados aqui no Brasil. Na Reserva Ianomâmi, são 9 mil índios e tem o dobro do estado do Rio de Janeiro.
É justo isso? Terra riquíssima. Se junta com Raposa Serra do Sol é um absurdo o que temos de reservas minerais ali.
Estou procurando o primeiro mundo para explorar essas áreas em parceria e agregando valor. Por isso, a minha aproximação com os Estados Unidos”, disse Bolsonaro.
Durante o discurso, na cerimônia de formatura, o presidente já havia abordado o assunto.
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