
Com o discurso de que, apesar do protagonismo do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o placar favorável à reforma é também mérito da melhora na sua articulação política, o Palácio do Planalto tem prometido a deputados e senadores agilizar suas demandas.
— Depois do recesso, eu vou assumir isso aí (distribuição de cargos) e vamos procurar dar celeridade e continuidade ao trabalho que vinha sendo feito — afirmou ao GLOBO o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Ele diz que vai trabalhar em consonância com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, antigo articulador político do governo.
— Existe um processo que vem sendo conduzido pela Casa Civil, pelo ministro Onyx. É um processo organizado, que envolve um levantamento, não tem nada travado —argumentou.
Por lei, o pagamento de emendas é obrigatório, mas o governo decide o momento da liberação e pode bloquear a verba. Em dados atualizados até o último sábado pela plataforma Siga Brasil, o governo empenhou R$ 2,68 bilhões em emendas parlamentares só no mês de julho.
O empenho significa uma garantia de que o dinheiro em algum momento será liberado. Desde o início do ano, foram empenhados R$ 4,45 bilhões, dos quais apenas R$ 14 milhões foram realmente pagos.
Fonte: O Globo
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