Na visão dos técnicos da secretaria municipal de educação, uma das causas para esse aparente desinteresse pode ser o aumento do grau de exigência feita aos candidatos.
Essas exigências são ainda maiores para os gestores que buscam a reeleição.
Nesse ano, os candidatos também tiveram que passar por uma formação com foco voltado para as responsabilidades que os novos gestores terão, como apresentação regular de relatórios, prestação de contas dos recursos de programas do governo federal repassados diretamente para as escolas, além, é claro, da execução do plano político pedagógicos apresentado pelo candidato.
Tudo isso pode ter contribuído para afastar o interesse na disputa pelo cargo de diretor.
A gestão democrática nas escolas é uma bandeira de luta do sindicato dos professores, que vê no processo democrático a eliminação do clientelismo político dentro das instituições de ensino.
Pedagogicamente, a efetivação do processo democrático nas escolas, segundo ainda os técnicos da SEMED, não trouxe o resultado que se imaginava e em alguns casos a qualidade do ensino decaiu, pois a eleição criou uma zona de conforto para o gestor eleito e seus apoiadore, enquanto o aluno deixou de ser o foco principal.
Felizmente para a educação do município, esses casos são exceções, mas, para que o processo democrático seja consolidado é preciso que os novos gestores cumpram as metas estabelecidas, e a principal delas é elevar a qualidade do ensino no município.
Jornalista Welington Lima
Comentário.do Focalizando de quinta-feira, 28 de novembro
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