A campanha política de 2020 será a primeira depois da mini-reforma eleitoral de 2017, trazendo como maior mudança a proibição de celebração de coligações para a eleição proporcional. Ou seja, cada partido terá que se virar para fazer o quociente eleitoral para eleger alguém.
Em Itaituba tem mais um detalhe que já faz parte das práticas da política local, que é o desejo ardente dos pretensos candidatos novatos de não querer nenhum vereador entre eles.
O temor daqueles que não tem mandato é que sirvam de bucha de canhão para os detentores de mandato, carreando votos para elegê-los.
Conversei, pessoalmente, com vários novatos que defendem chapas sem a inclusão de nenhum vereador.
Até pode fazer algum sentido, mas, é uma faca de dois gumes.
Acontece, que embora alguns poucos partidos possam aparecer com chapas puras, ou seja, sem a presença de vereadores, com condições de eleger ao menos um, o número das agremiações que superistimam suas contas é bem maior.
Tem partido que acha que tem candidatos para mais de mil votos, mas, isso não é nada fácil para pré-candidatos que não são conhecidos pelos eleitores.
Então, meus amigos pré-candidatos, a história da política de Itaituba está cheia de exemplos de candidatos que foram muito bem votados, ficando entre os mais votados de toda a eleição, mas, não se elegeram porque o partido não conseguiu alcançar o número de votos suficientes para fazer o quociente eleitoral.
Quem foi que disse que a presença de um vereador em qualquer partido é garantia de que será ele o mais votado do grupo? Pode ser que ele ajude a sigla a conseguir o quociente eleitoral e nem seja eleito.
Até chegar às convenções, isso ainda vai render muito, vai dar o que falar, será motivo de dor de cabeça para os futuros candidatos a prefeito e poderá até fazer com que ocorram mudanças de lado com relação ao cabeça de chapa a ser seguido.
Que o diga o prefeito Valmir Clímaco.
Jota Parente
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