Quando tudo isso terminar, e a vida começar a voltar ao normal, muitas amizades terão sido abaladas em virtude de discussões, muitas vezes irracionais, que provocam cizânia.
Os motivos de uma enxurrada de altercações alimentadas nas redes sociais, em vez de contribuir com alguma ideia saudável, que de alguma maneira ajude a ultrapassar esse calvário a que todos fomos submetidos, só fazem acirrar os ânimos já bastante exaltados.
Ninguém tem uma fórmula pronta para resolver o problema do corona vírus. Nem mesmo as cabeças mais brilhantes da ciência mundial a tem.
Não é fácil ficar trancado em casa. Eu sou idoso e diabético. O melhor que tenho a fazer é me resguardar, pois sou do grupo de alto risco. Mas, para os que não são, não é fácil toda essa inatividade.
Por falta de opção mais confiável, vou seguindo o que recomendam a OMS e o Ministério da Saúde do nosso país, na esperança de que estejam certos.
Acompanho de casa o festival de bate boca, principalmente no Whatsaap, com troca de ofensas.
Muitas vezes o linguajar é rasteiro. Não interajo, preferindo emitir a minha opinião pelo blog, pelo Facebook e pelo zap.
De vez em quando sinto que derrapo, pois o que digo vai de encontro a muitas opiniões. Mas, é apenas a opinião de um cidadão brasileiro que tem lido muito sobre o assunto, esforçando-se para filtrar tudo para não Se contaminar, nem pelo coronavírus, nem por nenhuma corrente que defende ou ataca esse ou aquele lado.
Por fim, meu caros amigos, sejamos conscientes da gravidade do momento e participativos, na medida do possível para evitar que nossas ações ou omissões contribuam de alguma forma para superarmos essa travessia, sem que nossa consciência fique pesada pelo que fizermos ou deixarmos de fazer.
A guerra é de toda a humanidade contra um vírus, não, de um ser humano contra o outro.
Boa noite a todos e paz no coração.
Jota Parente
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