Antes do coronavírus,
era esquisito ver uma pessoa andar com máscara nas ruas e, impensável alguém aparecer na
televisão usando máscara, mas agora, o estranho é ver alguém na rua ou na
televisão sem a máscara.
Essas não são as únicas novidades impostas pelo coronavírus, os cuidados com a higiene pessoal também passaram a ser tratadas como uma exigência de saúde pública. Em meio a essas mudanças de comportamento na sociedade, ocorre ainda o embate político sobre fechar ou liberar a mobilidade das pessoas durante a pandemia.
isso colocou em lados opostos, governadores e presidente. Em Santarém, o prefeito Nélio Aguiar, na tentativa de conter o avanço do vírus decretou o chamado lockdown, e ao tomar esse medida, Nélio Aguiar se alinha à política do governador Helder Barbalho no combate ao coronavírus.
Já o prefeito Valmir Clímaco preferiu seguir a política inversa ao lockdown e isso criou um certo desconforto político entre Valmir e Helder Barbalho. O prefeito de Itaituba chegou a ser elogiado pelo presidente Jair Bolsonaro, após um vídeo circular nas redes sociais mostrando o movimento nas ruas de Itaituba, mas, com o aumento do número de casos positivos de coronavírus, ele foi obrigado pela justiça a adotar medidas mais restritivas no horário de funcionamento do comercio e até na mobilidade das pessoas.
Como exemplo, temos a inauguração da UPA e o Hospital Regional do Tapajós, que segundo o governador, finalmente vai abrir as portas para atender a população. E isso traz um pouco mais de tranquilidade para quem precisa de atendimento de média e alta complexidade. O lamentável é que foi preciso surgir essa pandemia para a saúde receber a atenção devida das nossas autoridades.
Jornalista Weliton Lima
Focalizando (TV Tapajoara – sbt)
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