As compras investigadas foram custeadas pelo Fundo Municipal de Saúde, que recebe verbas da União. As informações obtidas até o momento indicam que as fraudes e pagamento de propina ocorreram de 2015 a 2018. Os investigadores não divulgaram o total de recursos desviados porque esse valor está em apuração.
Na auditoria, a CGU encontrou comprovante de depósitos e indicação de pagamentos de valores indevidos para contas dos investigados, observadas em planilhas da empresa fornecedora do município.
A PF cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos, informações e bens de um servidor e de um ex-servidor da prefeitura de Barcarena. O servidor mora naquela cidade e o ex-servidor atualmente reside em Marituba. Os nomes deles não foram divulgados.
O servidor que continuava trabalhando para a prefeitura de Barcarena seguia atuando na área de licitações e inclusive estava participando de contratações e compras com recursos federais para o combate à pandemia da Covid-19.
A Justiça Federal também acatou o pedido do MPF de quebra do sigilo de dados dos aparelhos de informática, telefones celulares e arquivos digitais. A justiça determinou, ainda, o afastamento do servidor da prefeitura de Barcarena.
Segundo nota da prefeitura, a Policia Federal esteve no município, porém “não foram realizadas nenhuma busca ou apreensão em qualquer repartição pública do município, até porque trata-se de processo investigatório originário de outro município”.
Fonte: Ver-o-fato
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