Um comentário considerado racista pode colocar o Crossfit, modalidade e marca esportiva com crescimento meteórico, numa crise sem precedentes. Desde o episódio, a empresa já perdeu mais de 1.000 academias afiliadas e vem perdendo patrocinadores e apoiadores.
Em um comentário no Twitter, Greg Glassman, fundador da marca, relacionou à pandemia de coronavírus os protestos antirracistas que ocorrem nos Estados Unidos após a morte brutal de um negro, George Floyd, por policiais brancos.
Em resposta a uma mensagem de uma entidade de saúde local, que havia qualificado o racismo e a violência da polícia dos EUA como problema de saúde pública, Glassman escreveu "é Floyd-19", em um trocadilho com o nome da doença causada pelo coronavírus, covid-19.
Com o post, Glassman deu a entender que os protestos seriam responsáveis por espalhar ainda mais o coronavírus no país.
A marca CrossFit publicou um pedido de desculpas em nome de Glassman, afirmando que o post não havia sido racista, mas apenas "um erro".
As empresas patrocinadoras da modalidade, entretanto, não entenderam assim. Reebok encerrou parceria A Reebok, que apoia o esporte há dez anos, anunciou que não renovará o acordo de patrocínio com a marca, que termina no final deste ano. "Recentemente, discutimos sobre um novo acordo.
No entanto, diante de eventos recentes, tomamos a decisão de encerrar nossa parceria com Crossfit", disse a empresa. Outra companhia que anunciou o afastamento da modalidade foi a Rogue Fitness, fornecedora de equipamentos para eventos da marca na última década.
Economia UOL
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