O mês de junho fecha com mais uma rodada da pesquisa DIÁRIO/DataPoder360, que mostra que a avaliação da população paraense sobre o trabalho do governador Helder Barbalho (MDB) permanece estável, mesmo mediante o cenário da crise provocada pelo coronavírus.
Somando os que consideram seu governo entre ótimo, bom e regular, Helder obteve 74% de aprovação, com 52% de bom e ótimo. Ou seja, 3 em cada 4 paraenses aprovam o Governo de Helder. Menos de ¼ dos entrevistados, ou 23%, avaliam o governo como ruim ou péssimo. Considerando apenas Belém, o governador se manteve estável em 79%, já a sua avaliação negativa na capital é baixa, de apenas 17%.
O mesmo, entretanto, não aconteceu com a avaliação da gestão do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). Em apenas 14 dias, a avaliação positiva de Zenaldo caiu de 22% para 16%, comparado com a última rodada, realizada entre 8 e 10. Por outro lado, a avaliação negativa da gestão de Zenaldo Coutinho subiu de 40% para 44%. Foram feitas 800 entrevistas na capital.
A pesquisa é uma parceria entre DIÁRIO e o jornal digital Poder360. O levantamento foi realizado pela divisão de estudos estatísticos do jornal, o DataPoder360, entre os dias 22 e 24 de junho. Foram realizadas 2.500 entrevistas em 90 municípios no Pará.
Com relação à gestão de Jair Bolsonaro, a pesquisa aponta que, após a distribuição do auxílio emergencial, o presidente conseguiu melhorar sua avaliação no Estado do Pará nos últimos 14 dias. O percentual de paraenses que avaliam o governo do presidente como ótimo ou bom aumentou de 28% para 34% enquanto sua rejeição se manteve estável em 28%.Os níveis de aprovação e desaprovação de Bolsonaro também se mantiveram estáveis em relação à última pesquisa. Pouco mais da metade da população do Estado, 52%, aprova o governo Bolsonaro e 36% desaprova.
Considerando o nível de escolaridade, os que cursaram ensino superior são os que mais desaprovam o chefe do Executivo: 51% nesse estrato. Na contramão, os que revelam não ter frequentado escola que aprovam o governo do presidente somam 70%
Seguindo essa tendência, a maioria dos paraenses prefere que Bolsonaro siga como presidente do Brasil, em comparação a 32% dos que acreditam que seria melhor que Bolsonaro deixasse de ser o presidente do Brasil.
Quando se leva em conta o rendimento dos entrevistados, a taxa de aprovação do governo Bolsonaro mais alta entre a população do Pará é no grupo dos mais pobres (os que não têm renda fixa) –justamente quem recebe o auxílio emergencial de R$ 600.
Quando perguntado a quem está recebendo o auxílio emergencial sobre como ele/ela gastou ou pretende gastar o auxílio de R$ 600 pago pelo governo, 86% da população paraense entrevistada respondeu que está comprando comida. Somente 7% pagam aluguel e outros 4% quitam dívidas ou pagam outras contas.
Esses dados explicam, por exemplo, que 83% das 2.500 pessoas entrevistadas no Pará responderam que o pagamento do auxílio emergencial por parte do governo federal deve continuar. Apenas 11% responderam que não e outros 6% não sabem, segundo apurou a pesquisa DIÁRIO/DataPoder360.
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