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RIO — O Brasil registrou nesta segunda-feira 572 mortes por Covid-19 e 18.043 novos casos confirmados da infecção. Assim, o país totaliza 94.702 óbitos e 2.751.665 infectados pelo novo coronavírus.
O Nordeste ocorreram 42% das mortes contabilizadas nas últimas 24 horas. A região é a segunda com mais óbitos e casos, ficando atrás apenas do Sudeste.
As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.
São três boletins diários. O próximo será liberado às 8h de terça-feira. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Dados divulgados pela pasta na noite desta segunda-feira informam que o Brasil registrou 16.641 novos casos de Covid-19, além de 561 mortes, das quais 278 ocorreram nos últimos três dias. Com isso, o país chegou a 2.270.318 infectados e 94.665 óbitos. Há ainda 3.578 fatalidades em investigação.
São Paulo é o estado com mais casos da doença: são 560.218 até o momento. Depois vêm Ceará (176.961), Bahia (171.391), Rio de Janeiro (168.064) e Pará (156.505). Em relação às mortes, São Paulo também lidera, com 23.365. Seguido por Rio de Janeiro (13.604), Ceará (7.752), Pernambuco (6.669) e Pará (5.784).
Ministério da Saúde quer R$ 1,9 bilhão para produzir vacinas contra covid-19
O Ministério da Saúde quer garantir R$ 1, 9 bilhão para a produção de 100 milhões de doses da vacina contra covid-19. De acordo com o órgão, a Medida Provisória para viabilizar o crédito está em estudo no Ministério da Economia.
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, secretários da pasta explicaram que o valor é necessário para subsidiar as depesas com a vacina, do total, R$ 1, 3 bilhão será destinado ao pagamento do laboratório AstraZeneca, previsto no contrato de encomenda técnológica feito pelo Ministério da Saúde.
O restante do valor será utilizado para pagar o processamento final da vacina pela Bio-Manguinhos, da Fiocruz ( R$ 522,1 milhões); e para investimentos necessários para absorção da tecnologia de produção pela Fiocruz ( R$ 95,6 milhões).
Na última sexta-feira, a Fiocruz assinou um Memorando de Entendimento com o laboratório AstraZeneca para estabelecer os termos e condições para o contrato de produção da vacina. De acordo com o ministério da Saúde, o contrato deve ser assinado até o dia 14 de agosto.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira que, embora exista uma grande esperança em torno de uma vacina contra a Covid-19, pode nunca haver uma “bala de prata” contra o coronavírus, que já infectou milhões de pessoas ao redor do mundo.
Liderando os esforços mundiais para deter a pandemia de Covid-19, a OMS vem reafirmando diariamente que é possível controlar a disseminação da doença e reduzir a mortalidade com políticas de testagem em massa, rastreamento de casos suspeitos e adoção de medidas de distanciamento social e higiene, com o devido exemplo de lideranças e com apoio às comunidades, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade.
No entanto, os países ricos já bloquearam mais de um bilhão de doses de vacinas contra o coronavírus, levantando preocupações de que o resto do mundo esteja no fim da fila no esforço global para derrotar o patógeno.
As medidas dos EUA e do Reino Unido para garantir suprimentos da Sanofi e da parceira GlaxoSmithKline Plc e outro pacto entre o Japão e a Pfizer são os últimos de uma série de acordos. A União Europeia também tem sido agressiva na obtenção de vacinas, muito antes que alguém saiba se elas irão funcionar.
Fonte: O Globo
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