Religiosos encalacrados na polícia, decepcionam milhares de fiéis

 

Nos últimos dias alguns religiosos tem frequentado os noticiários policiais e em certos casos, os noticiosos em geral.

 A gente precisa ter muito cuidado para não generalizar, porque são alguns religiosos, que são seres humanos passíveis de erros e às vezes, erros graves. Não se trata dessa ou daquela religião em particular, porque, onde há gente, há problemas. Piora quando tem muito dinheiro sendo movimentado.

Também não se deve tentar ocultar os erros desses religiosos como faz o pastor Silas Malafaia que afirma com frequência e categoricamente: “Não mexe com ungido do Senhor”.

Se o cara foi ungido, seja em que igreja foi, mas, transgrediu a lei, tem que responder pelos seus atos.

Teve o caso da garota que teve que fazer um aborto para não morrer, que foi vítima de um comentário inoportuno e desagradável de um padre de São Paulo, na mesma semana, um pasto de Taboão da Serra sumiu com uma garota de 12 anos.

O Padre Robson está metido até o pescoço em um escândalo monumental envolvendo a Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno e hoje, veio a confirmação da Política Civil do Rio de Janeiro, que foi a deputada e “terrivelmente” evangélica Flor de Lis que mandou matar seu marido, o Pastor Anderson do Carmo.

O estrago que essas pessoas, que travestidas de enviados de Deus causam, vai do psicológico ao financeiro.

O estrago que um pastor provoca em uma família, ou em duas, porque esculhamba a dele, também, é muito grande. Ele fugiu com uma criança para tentar estuprá-la, sendo denunciado por sua mulher e pela mãe da criança. Fora a decepção dos fiéis que ouviam sua pregação na Assembleia de Deus daquela cidade paulista.

Que cara mais sem noção o padre Ramiro Perotto, que escreveu sobre a menina de dez anos que foi engravidada pelo próprio pai: “"Você acredita que a menina é inocente? Acredita em papai noel também? Seis anos, por 4 anos e não disse nada. Claro que tava gostando. Por favor kkkk, gosta de dar, então assuma as consequências”, escreveu ele.

“Duvido uma menina ser abusada com 6 anos por quatro anos e não falar. Aposto minha cara. Ela compactuou com tudo e agora a menina é inocente kkkk.

Gosta de dar, então assuma as consequências”, (sic) disparou Ramiro Perotto, no Facebook. 

Após a repercussão, o padre voltou a se manifestar e pediu desculpas, como se isso resolvesse alguma coisa.

E a deputada Flor de Lis, do Rio de Janeiro, que convenceu um filho biológico e um adotivo a participarem de seu plano macabro para matar o marido dela, Pastor Anderson. Ela já havia tentado envenená-lo com arsênico, mas, não deu certo.

Sabem que desculpa ela usou para convencer os filhos? Disse que queria se separar do marido, mas, queria evitar um escândalo entre o povo de Deus.

E o Padre Robson, um ícone da Igreja Católica para centenas de milhares de católicos espalhados por todo o Brasil, que está metido até o pescoço em malversação do dinheiro que os fiéis confiaram a ele através de doações para obras do templo e para obras sociais, que foi usado para com fazenda de R$ 100 milhões, casa de praia, e tantas outras falcatruas.

As pessoas buscam a igreja de um modo geral, para encontrar a Palavra da Salvação, que faz tão bem o espírito, mas, que também alivia o sofrimento da mente, e muitas vezes, até do corpo, e o que encontram em alguns lugares e em pessoas como as citadas? Lobos disfarçados de cordeiros.

Lugar de quem comete crime é na cadeia. Não interessa se é político, cidadão comum ou religioso.

Imagine o tamanho da decepção da multidão de católicos que viu a reportagem do fantástico, ontem, cuja maior reportagem foi sobre a maracutaia orquestrada pelo Padre Robson. Quem vai reparar o estrago que ele fez, não só no campo financeiro, que já foi enorme, como também na cabeça dessas pessoas que ficaram sem chão ao se sentirem enganadas por quem seguiam, cujas palavras confortavam?

Parte do povo de Deus está precisando de apoio psicológico diante desses fatos estarrecedores.

Que vergonha, que decepção.

Jota Parente