O equipamento ÁguaàLaser, que libera água via sensor por aproximação e permite retirar o líquido sem ter que tocar em botões ou torneiras, já é usado em academias, supermercados e em algumas instituições de ensino; a demanda aumentou com pedidos de escolas e universidades, como a UFMG, que já confirmou a compra de 1300 unidades
Diante do novo aumento do número de transmissões do novo coronavírus, ações que visem a preservação da saúde se tornam ainda mais urgentes. Neste sentido, o inovador dispositivo ÁguaàLaser, da empresa mineira Beloar, tem muito a contribuir, já que permite o uso de bebedouros e torneiras sem a necessidade do contato físico, que é um dos meios de propagação do Covid-19. Com isso, a demanda pelo equipamento só aumenta, com solicitações de escolas e universidades de todo o país, que miram a retomada das aulas presenciais de forma consciente e responsável.
Segundo o CEO da Beloar, Muriel Ornela, a repercussão do lançamento do ÁguaàLaser só aumenta e, com isso, a empresa se prepara para atender todos os pedidos. “Até o último mês, a nossa intenção era comercializar até 10 mil unidades. Mas, após o novo aumento de casos de Covid-19 e a divulgação das diretrizes do MEC e da Anvisa, que instituíram que os bebedouros públicos deveriam ser isolados, e que os usuários e alunos deveriam levar a garrafinha de água de casa e não poderiam utilizar os bebedouros, o nosso departamento de vendas está trabalhando muito. Com a instalação das torneiras sem contato os equipamentos poderão voltar a ser utilizados e as empresas, corporações, instituições públicas e escolas poderão voltar a oferecer água para seus usuários com segurança”, explica o líder do negócio.
Como o contato físico é um dos principais meios de contaminação pelo novo coronavírus, ao utilizar o equipamento o usuário pode ficar totalmente seguro. “Algumas escolas e universidades já estão se preparando para a retomada no tão falado ‘novo normal’. Com o dispositivo, os alunos e os seus responsáveis podem ficar tranquilos, pois, pelo menos os bebedouros como meio de contaminação ficam totalmente descartados”, explica Muriel Ornela, que já firmou um contrato de venda de 1300 unidades para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Além da UFMG, outras instituições de ensino já demonstraram interesse ou já confirmaram a compra de equipamentos, como a Universidade Estácio de Sá, várias escolas municipais de Belo Horizonte e o sistema SESI/SENAI de Goiás. “Estamos muito felizes, primeiro por estarmos fazendo história e ajudando a sociedade em um momento tão complicado, e, claro, pelo êxito empresarial, pois estamos conseguindo projetar a Beloar nacionalmente”, afirma o empreendedor.
Sobre o ÁguaàLaser
Por mais que o uso do ÁguaàLaser tenha sido mais demandado nestes tempos de pandemia, o equipamento foi criado antes do surto de coronavírus, a pedido de empresas do setor de frigoríficos. Mas, com a pandemia de Covid-19, a busca por soluções que ajudem a evitar a disseminação do vírus acabou encontrando na invenção uma alternativa segura e barata para frear os casos de contaminações via contato físico.
A invenção, que teve o pedido de patente solicitado pela empresa, consiste em um sensor infravermelho que detecta quando a mão se aproxima do bebedouro ou torneira, o que libera o líquido sem a necessidade de tocar em botões, abrir ou fechar o registro. “O dispositivo foi desenvolvido com o objetivo de evitar a contaminação cruzada em frigoríficos, de animais para pessoas ou vice-versa. Essa demanda partiu de grandes empresas que solicitaram um produto touchless, que permitisse a retirada de água para consumo humano sem precisar encostar”, explica Muriel Ornela, CEO da Beloar.
O empresário ressalta que não é preciso trocar os bebedouros que já estão instalados, o que diminui o custo em mais de 90%. “Criamos um adaptador universal para transformar as torneiras comuns em touchless, o que proporciona mais segurança, comodidade e economia, já que a água só sai quando alguém está com as mãos à frente da torneira. Para se ter uma ideia, para comprar um bebedouro com sensor por aproximação, é necessário desembolsar no mínimo R$ 3 mil. Já o ÁguaàLaser pode ser adquirido por cerca de R$ 250”, explica Muriel Ornela.
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