sexta-feira, janeiro 15, 2021

Crescimento da pandemia em Itaituba exige medidas mais drásticas do governo

A administração municipal prorrogou o decreto de emergência que trata das medidas de enfrentamento ao coronavírus, mas esse decreto apenas mantém em vigor as medidas que visam dar agilidade ao governo na aquisição de serviços e insumos usados no combate ao coronavírus.

Portanto, o decreto não trouxe nenhuma novidade, mas deveria ter sido alterado para tentar frear a disseminação do vírus que está em alta no município, embora os boletins epidemiológicos não reflitam essa realidade.

E o crescimento do número de casos de covid-19 está diretamente ligado às aglomerações em bares e festas em casas noturnas. A máscara também virou um item completamente obsoleto para a grande maioria da população.

Nos comércios, a entrada de clientes sem máscara está liberada, por isso as unidades de saúde estão com a capacidade de atendimento de pacientes com coronavírus totalmente esgotadas e as pessoas idosas e as que possuem doenças preexistentes são as maiores vítimas dessa doença.

Mesmo assim, os jovens continuam se comportando naturalmente, como se não houvesse uma pandemia que matou mais de 120 pessoas aqui em Itaituba, além do risco de haver mais mortes é altíssimo.

A UPA está com 99% de leitos ocupados e no Hospital Regional do Tapajós não tem mais nenhum leito disponível, e já há uma fila de espera com quase 20 pacientes aguardando vaga para se tratarem de covid-19.

Nesse momento preocupante, surge uma notícia um pouco alentadora: o governo do estado já autorizou a imediata abertura de mais 10 leitos exclusivos para pacientes de coronavírus no Hospital Regional do Tapajós.  

A informação é realmente alentadora, mas o ideal mesmo, seria a redução do número de internações.

Em áudios divulgadas nas redes sociais, o prefeito apela para a população adotar medidas de prevenção contra o vírus, mas esses pedidos de conscientização não surtem nenhum efeito, e a administração municipal precisa urgentemente adotar medidas mais rígidas para evitar aglomerações, principalmente em ambientes fechados, como bares e casas de shows,  se essas medidas forem adotadas, a saúde agradece.

Jornalista Weliton Lima - Focalizando, 14;01;2021

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