O prefeito de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, Marcelo Puppi, morreu vítima da Covid-19 na madruga desta quinta-feira (7). O parlamentar (DEM) tomou posse como prefeito na UTI do Hospital do Rocio, no dia 1° de janeiro de 2020.
Marcelo Puppi estava internado desde o dia 25 de novembro com o diagnóstico do Sars–CoV–2. No dia 28 do mesmo mês, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Durante a madrugada de hoje, ele não resistiu a complicações clínicas decorrentes do coronavírus.
“Agradecemos de todo coração todas as orações e mensagens recebidas e a todos os profissionais do corpo clínico do Hospital do Rocio. É com o coração apertado, mas sereno pela certeza de que os planos de Deus são perfeitos, que nos despedimos do nosso Marcelo.
Para Campo Largo que lhe deu vida, alegrias, filhos e frutos, nosso mais profundo sentimento de amor e gratidão”, afirmou a família em uma nota.
Em nota, o governador do Paraná se solidarizou com à família e amigos neste momento de dor e tristeza. “Meu profundo sentimento de condolências e de que a fé em Deus ampare seus corações, assim como o de todos os paranaenses que perderam pessoas queridas nestes tempos tão difíceis impostos pela Covid”, disse Ratinho Junior.
O velório do Prefeito Marcelo Puppi acontece na Câmara de Vereadores de Campo Largo, das 13h às 14h, restrito à família, e das 14h às 15h30min, aberto ao público. Em seguida, o corpo será transladado para o Cemitério Municipal, em cerimônia reservada à família. O parlamentar, de 61 anos, deixa a esposa e dois filhos.
MARCELO PUPPI TOMOU POSSE EM UTI DE HOSPITAL
No dia 1° de janeiro, Marcelo Puppi foi acordado na UTI do hospital do Rocio para tomar posse como prefeito de Campo Largo por videoconferência.
Na ocasião, três dos 11 vereadores eleitos foram ao hospital e viram que o prefeito reeleito respondeu assertivamente com a cabeça.
Depois disso, o trio se dirigiu à Câmara Municipal para, ao lado dos outros parlamentares, dar posse ao vice-prefeito Mauricio Rivabem. Em nota, a família Puppi disse que o ato seguiu todas as normas de segurança. Não houve qualquer tipo de registro da cerimônia para preservar a privacidade do paciente.
“O ato seguiu todas as normas de segurança. Uma comitiva de três vereadores se dirigiu ao hospital e um representante da Câmara Municipal, bem como, alguns profissionais da saúde atestaram. Agradecemos a humanidade dos vereadores, pela solidariedade, neste momento tão excepcional da nossa história”, diz a família em nota divulgada.
Fonte: Uol
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