As investigações do Ministério Público de Goiás acerca do envolvimento do padre Robson de Oliveira Pereira no desvio de R$ 120 milhões culminaram com a Operação Vendilhões, realizada em 21 de setembro. No dia seguinte, o religioso se afastou da presidência da Associação Pai Eterno e Perpétuo Socorro (Afipe), ligada à Basílica do Divino pai Eterno, de Trindade.
O valor teria sido usado, segundo o MP, para aquisição de imóveis, entre os quais uma fazenda de R$ 6 milhões na cidade goiana de Abadiânia, e de uma casa de praia, no valor de R$ 3 milhões, em Guarajuba (BA). A investigação teve início em 2018, quando padre Robson foi vítima de extorsão e teria pago cerca de R$ 2 milhões para não ter vídeos expostos na internet.
O Fantástico mostrou que existe uma rede de corrupção e crime em torno do padre Robson, incluindo desembargadores e a delegada Renata Vieira, além de funcionários da Afipe. Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, é possível ver com clareza “obstrução de Justiça, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo ele, é a “ação de uma quadrilha que se apoderou de uma igreja”.
Fonte: Estadão
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