E o pior é que no país da impunidade, onde quem aplica a lei, pode virar réu, como é o caso do juiz Sérgio Moro, praticamente virar réu depois de conseguir desmantelar a quadrilha comandada pelo PT, as coisas vão acontecendo ao arrepio da lei.
Vejam o caso da doutora Ludmila, cujo único pecado como especialista em cardiologia e dedicada ao combate da pandemia, foi tratar do ministro da saúde general Pazuello e de outras autoridades de Brasília.
Apoiada pelo próprio ministro, ela recebeu convite do presidente da República Jair Bolsonaro, para substituir Eduardo Pazzuello no ministério da Saúde.
Pois não é que uns doentes mentais que sim intitulam patriotas passaram a noite infernizando a vida da médica, só porque ela foi convidada para o ministério!
Ameaças de morte, xingamentos de tudo quanto é tamanho e três tentativas de invasão do hotel onde a doutora Ludmilla estava hospedada aconteceram na noite de ontem para a madrugada de hoje em brasília.
O presente me causa apreensão sim, mas, a maior preocupação é o com o futuro próximo, com a eleição do ano que vem, quando teremos eleições quase gerais no país, para governador, para deputado estadual, deputado federal, senador e
principalmente para Presidente da República.
Onde poderá chegar esse radicalismo todo, que sem sendo demonstrado e não é de hoje?
Espero que possamos superar tudo isso, mas, não vejo iniciativas nesse sentido.
Diz o ditado, que qualquer acordo é melhor que uma boa briga. Quem sabe nós possamos nos entender como gente civilizada, nos livrando dessa intolerância que tem dominado boa parte dos debates.
Jota Parente
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