Enquanto muitos desdenham da pandemia e debocham das medidas de prevenção contra essa doença, outros lutam com todas as forças para resistir a agressividade desse vírus que já matou quase 300 cidadãos e cidadãs de Itaituba.
,Até quem consegue vencer o coronavírus se queixa das seqüelas deixadas pela doença, e entre essas seqüelas, a mais graves é a insuficiência renal que obriga os pacientes a serem submetidos a sessões de hemodiálise.
Entre 30 e 40% dos pacientes que desenvolveram a forma mais grave da covid-19 precisam fazer esse tipo de tratamento e como as sessões são seguidas, os pacientes são obrigados a mudar de cidade, no caso para Santarém, para não interromper a seqüência do tratamento.
Essa rotina é um imenso transtorno social e econômico para essas pessoas. Segundo informações da secretaria municipal de saúde, aproximadamente trinta pacientes fazem hemodiálise em Santarém através de Tratamento Fora do Domicílio.
Com toda essa demanda, é urgente a necessidade que o governo do estado determine que a Mais Saúde, que é a Organização Social que administra o Hospital Regional do Tapajós a implantar o serviço de hemodiálise que já deveria estar sendo oferecido à população, desde quando o hospital foi inaugurado.
Certamente não é por falta de recursos, porque o estado recebeu muito dinheiro para o enfrentamento dessa pandemia.
Pelo visto, esse é mais um caso típico de falta de vontade política para efetivar esse serviço aqui no HRT para acabar com o sofrimento dos pacientes da região do Tapajós, que precisam fazer hemodiálise.
A maioria dos pacientes que está em Santarém, sobrevive com o recurso do TFD, pago pelo município, o que representa meio salário mínimo por mês.
Em nome de todas essas pessoas que precisam desse serviço, essa demanda bem que merecia uma maior atenção das nossas autoridades, particularmente dos nossos deputados.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, 29/04/2021
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