A violência contra os jornalistas paraenses tem responsabilidade direta de Jair Messias Bolsonaro, já que o presidente do Brasil encoraja o estabelecimento de um ambiente cada vez mais hostil contra a imprensa. Em 2020, o chefe do governo bateu o recorde de agressões a jornalistas, sendo responsável sozinho por 175 ataques, segundo relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
O Sinjor-Pa e a Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB entraram em contato com o repórter Diogo Puget, da TV Cultura, que foi agredido por um apoiador do presidente, quando tentava gravar uma passagem junto com o repórter cinematográfico Carlos Augusto. Equipes do Grupo Liberal, TV Cultura, jornal Diário do Pará, TV Record e Rede TV também foram hostilizados pelos apoiadores do presidente.
As entidades acompanham o caso de perto para cobrar a punição dos agressores, prestam solidariedade às vítimas e estão à disposição para toda a assistência jurídica. Essas ações, próprias dos regimes autoritários, não podem ser aceitas ou naturalizadas. Por isso, solicitam que os jornalistas repassem vídeos e fotos para ajudar a identificar os agressores e cobrar a punição devida.
O Sinjor-Pa vai exigir ainda que os veículos de comunicação disponibilizem carros próprios das empresas durante o trabalho das equipes de reportagens, que servem de retaguarda para a segurança dos jornalistas e diminuem a exposição dos profissionais às agressões.
O Sindicato está empenhado na cobrança de medidas contra a violência a jornalistas e pela liberdade de expressão, mas é necessário que os trabalhadores denunciem quaisquer ameaças ou agressões e registrem boletim de ocorrência para que as medidas legais sejam tomadas.
Sinjor-PA – Gestão Sempre Na Luta: Pela Categoria, Pela Democracia
Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB-PA
24 de abril de 2021"
Fonte: blog Uruatapera (Jornalista Francinete Frorenzano)
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