Talvez a direção do Hospital Regional do Tapajós esteja perdendo uma boa oportunidade para esclarecer para a população alguns fatos que vieram a público nas últimas semanas, como a demora exagerada reclamada por um paciente, que informou a imprensa, que já tinham se passado mais de vinte dias, e nada de sair o resultado de um exame de imagem que tinha feito.
Uma convivência harmoniosa com órgãos locais e com a comunidade de um modo geral, creio que faria bem ao HRT e a todos, pois sua recusa em conversar com os vereadores soa estranha, como se estivesse escondendo alguma coisa.
Esse é um lado dessa situação. O outro lado reside no fato da direção do HRT só ter obrigação de prestar contas ao governo do Estado através da SESPA, ou à Assembleia Legislativa do Pará. Quem paga é quem manda.
Dito isto, não vejo razão para a insistência de alguns vereadores, visto que a Câmara não tem nenhum poder sobre essa Organização Social que gerencia o Hospital Regional do Tapajós.
Aliás, a atual composição da CMI não anda nada bem nos comentários da população. Até agora, pode-se dizer que a montanha pariu um rato, porque de quem tanto se esperava, que era do vereador Delegado Conrado, nada aconteceu. De parte dele, os fatos que mais chamaram a atenção foram alguns problemas relacionados com o seu gabinete. Os outros, nem isso.
Sem o menor sinal de oposição ao governo do prefeito Valmir Clímaco, tem seção que chega a dar sono. As cadeiras destinadas ao público tem sido ocupadas por meia dúzia de assessores. Até os repórteres minguaram. Poucos estão indo ao local em busca de notícias, porque elas pouco acontecem. Os outros, nem isso.
Saudade dos embates César x Peninha, que lotavam as dependências da Câmara.
São apenas três meses de seções nessa legislatura, mas, parece que já faz muito tempo. Se continuar assim, vai ser duro aguentar os quatro anos.
Não tenho ideia de como os edis podem melhorarar sua produção, mas, ainda há muito tempo darem a volta por cima, desde que queiram fazer isso.
Jota Parente
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