Por causa do falecimento do ex-mandatário, o clube decretou luto oficial por sete dias.
Manoel Ribeiro estava internado em um hospital particular de Belém desde o dia 25 de abril para verificar problemas cardíacos e renais. Dias depois, foi iniciada uma campanha de doação de sangue para o ex-presidente do clube. Na tarde desta segunda-feira (10), ele não resistiu e faleceu.
HISTÓRIA NO REMO
Com uma vida intensa ligada ao Clube do Remo, desde sua juventude, Manoel Ribeiro ficou conhecido por ‘Marechal da Vitória’ nos anos de 1970. Na época, ao lado de outros azulinos, levou o Leão ao tricampeonato de futebol profissional.
Ele também estava no cargo executivo do Remo quando o time subiu da Série D para a Série C em 2015. Na época, Manoel Ribeiro estava no segundo mandato como presidente do Condel (Conselho Deliberativo). Ele assumiu em maio de 2015 até janeiro de 2016 a presidência do clube depois que Pedro Minowa foi afastado.
A última vez que esteve no comando do Remo foi há dois anos, no período de 2016-2018. Desde então, se limitou a condição de Grande Benemérito [GB] e sempre participava das reuniões de relevância no Remo.
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Meu comentário: Mesmo sendo torcedor do Paysandu, sempre admirei Manoel Ribeiro, em quem caiu muito bem o apelido de Marechal da Vitória.
Nas maiores conquista do Clube do Remo, sempre ele esteve presente, como quando o leão azul paraense disputou a fase semi-final da Copa do Brasil de 1991, a melhor campenha de um clube do Pará na competição.
No início da década de 1970, Manoel Ribeiro reuniu o Conselho Deliberativo para discutir a contratação de um centro avante Alcino, revelado pelo Madureira.
O jogador tinha uma fama nada boa, por conta do seu comportamento, por isso, muitos conselheiros disseram ao presidente Manoel Ribeiro, que o mais correto seria não contrata-lo.
Olhem, lamento informar, mas, o jogador não foi contratado e chega amanhã de manhã ao aeroporto de Val-de-Cans. Vamos fazer uma comitiva para recebê-lo.
Alcino tornbou-se um dos maiores ídolos da história do clube, tendo sido artilheiro nas campanhas do tricampeonato de 1973/74/75.
Era o jeito Manoel Ribeiro de resolver as coisas no clube que tanto amou
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