sábado, maio 22, 2021

Queiroga diz que pode haver aumento de casos de Covid-19 no país com a reabertura das cidades

Para ministro da Saúde, suspensão de medidas restritivas e chegada do inverno, que traz maior circulação de vírus, precisam ser acompanhadas de ações como uso de máscara e higiene das mãos e vacinação contra gripe

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado que o país pode sofrer um aumento de casos da Covid-19. Ele indicou, durante coletiva à imprensa, dois fatores de atenção na pasta: a chegada do inverno, período em que há maior transmissão de vírus que causam doenças respiratórias, e a reabertura das cidades após medidas de restrição.

— O Ministério da Saúde tem se empenhado na busca de insumos estratégicos, porque nós podemos ter eventualmente aumento de casos, seja por uma maior abertura das cidades. Tivemos muitas cidades que fecharam e agora estão abrindo. É fundamental que, abrindo, essas cidades reforçarem a necessidade das medidas não farmacológicas (como lavagem de mãos e uso de máscara). Ou seja, vamos trabalhar forte para tentar de toda maneira fazer com que haja a queda dos casos e tenhamos uma solução para essa pandemia — disse o ministro.

Ele também demonstrou preocupação com uma baixa adesão da vacinação da gripe, voltadas a grupos de risco, e alertou para a chegada do inverno, que traz "possibilidade de outras doenças causadas por vírus".

— É tão importante a vacina da gripe quanto a vacina da Covid. (A gripe) leva a síndromes respiratórias graves e pode causar a morte — destacou.

Nesta sexta-feira, Queiroga afirmou não vislumbrar uma "terceira onda" da pandemia da Covid-19 no país, mas admitiu que alguns estados e munícipios já identificaram uma nova pressão sobre o sistema de saúde, com maior número de internações, e disse que o governo está reforçando medidas para garantir o suprimento de kit intubação. Neste sábado, ele chamou coletiva de imprensa para anunciar medidas para conter a disseminação da variante indiana.

Queiroga disse que enviará 600 mil testes para o Maranhão, a fim de ampliar a testagem em pontos de grande circulação de entrada no estado, como aeroportos. Nos próximos dias, a pasta que finalizar a distribuição de 2,4 milhões de testes aos estados, segundo regras que estão ainda sendo definidas.

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