Ivaldo Fonseca |
Com a saída de Ivaldo, a Rural praticamente sepulta o seu setor de esporte. Agora nele só atuam colaboradores, como Cléo Neves e Miguel Pinto.
A temporada de demissões neste ano na rádio criada pelo bispo dom Tiago Ryan há quase 57 anos começou há 17 dias com 7 demissões, conforme noticiado pelo BJ (Blog do Jeso).
O redução em números da equipe não deve parar. Rádio operadores devem ser o próximo alvo da degola trabalhista.
Fonte: blog do Jeso
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Meu comentário: Servi à Rádio Rural por quatorze insquecíveis anos. Minha vida está ligada a essa tão importante emissora.
A Rádio Rural está mudando de rumo no que diz respeito à sua linha de programação. a informação que me chegou é que a arquidiocese decidiu dar uma guinada para que o trabalho de evangelização ocupe muito mais espaço do que ocupou até hoje.
Essa é uma reivindicação antiga, ainda dos tempos de D. Tiago Ryan. Participei de reuniões nas quais o assunto foi tratado, mas, naquele tempo não havia um projeto que viabilizisse financeiramente uma mudança radical, o que parece haver hoje.
A rádio é da arquidiocese, que tem o direito de fazer o que achar melhor.
Houve muitas demissões nas últimas semanas.
A emissora está mudando de rumo em outros aspectos, como a grande redução do espaço dedicado ao esporte. Prova disso é a saída de Ivaldo Fonseca, que está entre os melhores narradores da Amazônia nas últimas três décadas.
O jornalismo da emissora, que durante muitos anos foi muito respeitado por sua linha editarial é outro setor que deve mudar bastante. O jornalista Hélio Nogueira, que nos anos 1980 trabalhou na emissora, o qual estava morando em Brasília é o novo comandante dessa área.
Hélio pode ser considerado da tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro, pois o defende ferrenhamente em todas as mídias sociais possíveis e imagináveis.
Qual será a nova linha editorial da Rádio Rural? Hélio tem carta branca para puxar o cordão do Bolsonaro nos noticiosos da emissora? Só esperando.
A roda gira, a fila anda, e gente tem que se acostumar com as mudanças. Acostumar não é a mesma coisa de concordar.
Bate uma saudade dos tempos em que, mesmo depois da chegada da televisão, havia horários em que o som da Rádio Rural ecoava pela cidade, sem contar a imensa audiência no interior. Saudades, de um senhor de idade, que teve a satisfação de fazer parte de uma época de ouro da antiga Rádio Educadora.
Boa sorte no novo caminho, Rádio Rural.
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