segunda-feira, junho 28, 2021

Artigo: JP: os números da pandemia decresceram, mas, a guarda não deve ser baixada

A gangorra do número de mortes pela Covid-19, no Brasil, vive oscilando de um lado para o outro. Horas baixa, dando esperanças de que estamos de fato na descendente, mas, de vez em quando volta a subir.

Ontem foram 739 óbitos, número que não é baixo, mas, bem menor que duas, três ou quatro mil mortes diárias, como enfrentando há alguns meses.

A histéria dos negacionistas despencou, junto com a popularidade do maior negacionista de todos, o presidente Jair Bolsonaro, cuja admiração tem derretido como as calotas polares.

No meio dessa situação de aparente tranquilidade, de vez em quando surgem notícias que assustam, como é o caso da presidente da Câmara Municipal de Belterra, vereadora Malu Lima, de 46 anos. Morreu de covid, em Santarém, na manhã de ontem no Hospital Regional do Baixo Amazonas, pessoa muito querida na cidade, cuja morte causou grande comoção.

Esse tipo de notícia ruim, deve servir, ao menos, para alertar a todos, a fim de que não esquerçamos que a pandemia arrefeceu, mas, ainda não chegou ao patamar que todos desejam, pois tão cedo, não se vai poder falar que o coronavírus, que provocou tudo isso acabou, pois como vírus, vai continuar circulando por aí, com possíbilidade de aparecer a qualquer momento, uma vez que tem circulado pelo mundo todo. 

Vai existir, sempre, a possibilidade de aparecer como uma epidemia localizada em qualquer lugar da face da Terra. Como nova pandemia é pouco provável, porque não haverá mais o elemento surpresa, conquanto o vírus já é bastante conhecido pela Ciência, assim com as formas de atuação no organismo humano, além de já existirem diversas vacinas, que até então, são a principal garantia da humanidade.

Por falar em vacina, estive conversando com um médico amigo meu, de Santarem, o Dr. Telmo Moreira Alves, tentando conseguir mais subsídios para este artigo, concernente à eficácia das vacinas.

Ele me disse que ainda perduram muitas incertezas entre os cientistas e a classe médica sobre o assunto. Ninguém tem certeza absoluta de muita coisa, pois, ainda é tudo muito novo. 

Tudo leva a crer que a queda vertiginosa do número de casos e de mortes deve-se à vacinação em massa, todavia, uma grande mudança de hábitos por parte de uma significativa parcela da população mundial por causa da pandemia, para evitá-la, tem uma grande contribuição nesse cenário atualmente favorável, disse o Dr. Telmo.

Que bom que a vida está voltando ao normal, ainda se observando o 'novo normal', de modo particular para os mais velhos e para todos que sofrem com comorbidades que ajudaram a fazer tantas vítimas. E esse grupo de seres humanos deve continuar mantendo a guarda, observando os protocolos de segurança em saúde, pois como dizem os mais velhos como eu, prudência e caldo de galinha, não matam ninguém.

Jota Parente

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