A população ainda continua muito abalada com os traumas provocados pela covid-19, e já se vê ameaçada por mais uma doença que de novo coloca em alerta a vigilância em saúde dos municípios, especialmente aqui na região norte do país.
É claro que esse momento de fragilidade emocional vivido pela população ajudab a potencializar o medo das pessoas, mas, síndrome de haff ou a doença da urina preto como ficou popularmente conhecida, felizmente não tem nenhum parâmetro de comparação com o coronavírus em termos de contágio e letalidade,.
O único ponto em comum, talvez seja o fato de ambas as doenças atingirem principalmente as camadas mais vulneráveis da população, por isso me parece exagerada essa reação em massa contra o consumo de peixe e o medo de contaminação pela toxina que causa a doença da urina preta.
Despencar o comércio de peixe em Itaituba. Quem vendia até quinhentos quilos de peixe por dia, de uma hora para o outra viu essa quantia cair para inacreditáveis dez quilos.
O peixe é a base alimentar da maioria da população nessa região do país, mas o instituto de proteção das pessoas falou mais alto e, voluntariamente, iniciou uma total abstinência no consumo de peixe, deixando esse setor da economia completamente parado.
Alguns municípios já suspenderam o comércio do peixe e estão criando barreiras sanitárias para impedir a importação de pescado, especialmente o que vem do estado do Amazonas, embora os especialistas afirmam que o peixe de cativeiro se bem acondicionado não desenvolve essa toxina.
Aqui em Itaituba a secretaria de saúde se limitou a divulgar uma nota alertando a população para os riscos dessa doença, mas não sinalizou nenhuma medida de prevenção, porém em situações como essa, penso que seria melhor pecar por excesso do que por omissão, lembrando que o peixe que chega à mesa do consumidor não passa por nenhum tipo de inspeção, seja do estado ou do município.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando
Nenhum comentário:
Postar um comentário