Carlos Higa foi internado no dia 27 de março, mas não havia vagas pelo Sistema Único de Saúde em hospitais públicos, segundo a filha, Juliana Suyama Higa.
“Meu pai foi internado no dia 27 de março. Foi bem naquela época em que teve um boom de internações por causa da variante de Manaus e faltou vaga em hospital público. Faltava até medicamento para entubação. No desespero, fomos direto para o particular”, disse.
Seu Carlos é dono de uma banca de jornal, ele havia acabado de tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 quando contraiu a doença, mas seu quadro se complicou e a dívida com o hospital acabou virando uma bola de neve.
.Ele ficou quatro meses na UTI e, quando voltou apra o quarto, teve duas convulsões e um AVC, e teve de voltar para a UTI. Saiu de novo dias depois, teve outra complicação e teve de voltar, e aí foi outra semana na UTI”, disse Juliana".
Ela conta que os médicos chegaram a desenganar o pai mais de uma vez. Após se recuperar e sair do hospital, agora a família precisa lidar com as sequelas da doença, como limitações na fala e nos movimentos. Além da dívida.
A filha explica que ainda não sabe como irá arcar com o valor da dívida, mas já organizou um vaquinha que até o momento já arrecadou mais de R$ 70 mil.
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