O vendedor, Vander Cleber, lembra com nostalgia das vendas antes do surgimento das suspeitas no município. “Nossa venda era 100% aqui. Hoje, está numa faixa de 50%, logo no começo das suspeitas, ela, a venda, que já chegou a ficar em apenas 10%, está melhorando”, disse animado.
Já para o vendedor José Jurandir, a semana trouxe uma nova esperança. “Com certeza teve uma melhora de venda. A comercialização chegou a cair para faixa de 20%, e agora está em 50%. O povo já voltou a comprar, estamos aguardando o laudo chegar para divulgar melhor’. Comemorou o vendedor.O feirante Faustino Rego da Rocha, lamentou o prejuízo que teve por falta de vendas nas últimas semanas. “Para o que estava, melhorou em torno de 40%. Há 15 dias tive um prejuízo de quase 2 mil reais em pirarucu que não consegui vender”, lamentou
Para o feirante, Júnior Anderson Ferreira, não existe alimento mais saudável do que o peixe. Ele afirma que por ser perecível, é necessário que haja um cuidado com o pescado. ‘Tem que conservar no gelo, com o ambiente limpo para não contaminar. Nossas vendas caíram muito, chegamos a tirar o tambaqui das vendas, mas já retornamos. As vendas hoje foram muito boas, como é véspera de feriado o povo veio em peso’, enfatizou.
De acordo com o comerciante, Faustino Rego, a demora nos resultados dos exames contribuem para a crise no setor. “Comecei a vender novamente, essa semana deu uma melhorada. O povo voltou a aparecer e comprar peixe. Tem essa suspeita aí, nada concreto, mas a população ficou em pânico. As autoridades têm que tomar providências, já tem mais de mês e nada dos resultados”, reclamou.
Nota da Sespa
Em nota a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), no momento, investiga 22 casos suspeitos da síndrome de Haff, sendo dois Belém, nove em Santarém, três em Juruti, dois em Almeirim, dois em Afuá, dois em Chaves e um em Trairão.
A Sespa enfatizou que os exames sanguíneos e de urina dos casos suspeitos foram encaminhados, por meio do Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), para laboratório de referência fora do Estado, por isso o resultado não depende da Sespa e até o momento não há previsão.
Fonte: O Liberal
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