Presidente confunde o pesar dele com o do país, comete equívoco e mostra mais uma vez não entender o papel da presidência
Ao decretar luto oficial de um dia pelo escritor Olavo de Carvalho, o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez demonstra nao ter entendido até hoje, mais de três anos depois, o que é o papel do presidente.
Ele acha que o seu sentimento é o do país, e acha que luto oficial – ou declarações publicas de pesar – são apenas quando ele sente.
A lista das grandes personalidades que o Brasil perdeu nos últimos anos é enorme. Em nenhum delas o presidente se manifestou.
Do inventor da Bossa Nova, João Gilberto, à mulher que atravessou quase sete décadas brilhando na arte brasileira, Elza Soares.
Do grande compositor Aldyr Blanc à maravilhosa atriz Nicete Bruno.
Pessoas que marcaram a vida do país como a sambista Beth Carvalho, a atriz Bibi Ferreira ou atriz Eva Wilma…. sambistas como Nelson Sargento e Monarco.
O Brasil sentiu, chorou e a presidência se calou.
Uma das raras manifestações de pesar veio após a morte do pouco conhecido, culturalmente irrelevante e agressor de mulher MC Reaça. Só porque ele havia apoiado Bolsonaro na campanha.
Até os seus ex-aliados ele ignorou, como o senador Major Olímpio, ou o seu ex-chefe de campanha e ex-ministro Gustavo Bebbiano.
O critério de Bolsonaro é pessoal. Se ele gosta, ele lamenta.
Isso é normal quando não se exerce cargo público, mas a presidência é uma representação do país, tem que refletir o pensamento coletivo.
O país chora seus mortos sozinho, e o presidente usa o cargo para selecionar aqueles que deve homenagear.
Outra coisa esquisita é que normalmente são três dias de luto, e ele decretou apenas um dia. Um estranho detalhe no caso. A lei abre a possibilidade de um porque diz que o governo poderá decretar “até três dias” de luto “no caso de falecimento de autoridades civis ou militares”.
Segundo informado à coluna, existe já um consenso na administração pública de que se faça por três dias ou sete dias, se a autoridade tiver prestado serviços notáveis e relevantes.
Mas o que houve de mais grave nesses tempos é que o Brasil enterrou mais de 600 mil pessoas vitimadas pela Covid enquanto Bolsonaro perguntava “e daí?”, ou dizia não ser “coveiro”, ou afirmava “que todos morrerão”…
Ao decretar luto oficial de um dia pelo escritor Olavo de Carvalho, o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez demonstra nao ter entendido até hoje, mais de três anos depois, o que é o papel do presidente.
Ele acha que o seu sentimento é o do país, e acha que luto oficial – ou declarações publicas de pesar – são apenas quando ele sente.
A lista das grandes personalidades que o Brasil perdeu nos últimos anos é enorme. Em nenhum delas o presidente se manifestou.
Do inventor da Bossa Nova, João Gilberto, à mulher que atravessou quase sete décadas brilhando na arte brasileira, Elza Soares.
Do grande compositor Aldyr Blanc à maravilhosa atriz Nicete Bruno.
Pessoas que marcaram a vida do país como a sambista Beth Carvalho, a atriz Bibi Ferreira ou atriz Eva Wilma…. sambistas como Nelson Sargento e Monarco.
O Brasil sentiu, chorou e a presidência se calou.
Uma das raras manifestações de pesar veio após a morte do pouco conhecido, culturalmente irrelevante e agressor de mulher MC Reaça. Só porque ele havia apoiado Bolsonaro na campanha.
Até os seus ex-aliados ele ignorou, como o senador Major Olímpio, ou o seu ex-chefe de campanha e ex-ministro Gustavo Bebbiano.
O critério de Bolsonaro é pessoal. Se ele gosta, ele lamenta.
Isso é normal quando não se exerce cargo público, mas a presidência é uma representação do país, tem que refletir o pensamento coletivo.
O país chora seus mortos sozinho, e o presidente usa o cargo para selecionar aqueles que deve homenagear.
Outra coisa esquisita é que normalmente são três dias de luto, e ele decretou apenas um dia. Um estranho detalhe no caso. A lei abre a possibilidade de um porque diz que o governo poderá decretar “até três dias” de luto “no caso de falecimento de autoridades civis ou militares”.
Segundo informado à coluna, existe já um consenso na administração pública de que se faça por três dias ou sete dias, se a autoridade tiver prestado serviços notáveis e relevantes.
Mas o que houve de mais grave nesses tempos é que o Brasil enterrou mais de 600 mil pessoas vitimadas pela Covid enquanto Bolsonaro perguntava “e daí?”, ou dizia não ser “coveiro”, ou afirmava “que todos morrerão”…
Ao decretar luto oficial de um dia pelo escritor Olavo de Carvalho, o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez demonstra nao ter entendido até hoje, mais de três anos depois, o que é o papel do presidente.
Ele acha que o seu sentimento é o do país, e acha que luto oficial – ou declarações publicas de pesar – são apenas quando ele sente.
A lista das grandes personalidades que o Brasil perdeu nos últimos anos é enorme. Em nenhum delas o presidente se manifestou.
Do inventor da Bossa Nova, João Gilberto, à mulher que atravessou quase sete décadas brilhando na arte brasileira, Elza Soares.
Do grande compositor Aldyr Blanc à maravilhosa atriz Nicete Bruno.
Pessoas que marcaram a vida do país como a sambista Beth Carvalho, a atriz Bibi Ferreira ou atriz Eva Wilma…. sambistas como Nelson Sargento e Monarco.
O Brasil sentiu, chorou e a presidência se calou.
Uma das raras manifestações de pesar veio após a morte do pouco conhecido, culturalmente irrelevante e agressor de mulher MC Reaça. Só porque ele havia apoiado Bolsonaro na campanha.
Até os seus ex-aliados ele ignorou, como o senador Major Olímpio, ou o seu ex-chefe de campanha e ex-ministro Gustavo Bebbiano.
O critério de Bolsonaro é pessoal. Se ele gosta, ele lamenta.
Isso é normal quando não se exerce cargo público, mas a presidência é uma representação do país, tem que refletir o pensamento coletivo.
O país chora seus mortos sozinho, e o presidente usa o cargo para selecionar aqueles que deve homenagear.
Outra coisa esquisita é que normalmente são três dias de luto, e ele decretou apenas um dia. Um estranho detalhe no caso. A lei abre a possibilidade de um porque diz que o governo poderá decretar “até três dias” de luto “no caso de falecimento de autoridades civis ou militares”.
Segundo informado à coluna, existe já um consenso na administração pública de que se faça por três dias ou sete dias, se a autoridade tiver prestado serviços notáveis e relevantes.
Mas o que houve de mais grave nesses tempos é que o Brasil enterrou mais de 600 mil pessoas vitimadas pela Covid enquanto Bolsonaro perguntava “e daí?”, ou dizia não ser “coveiro”, ou afirmava “que todos morrerão”…
Nenhum comentário:
Postar um comentário