A decisão de chamar para si a condenação aos ataques da guerra, que ainda não foram feitos nem por Jair Bolsonaro e nem pelo Itamaraty, que soltou uma nota fraca, é acertada por Mourão.
Bolsonaro ainda não falou nada e isso cria um desconforto, até pela visita recente dele à Rússia. E o Itamaraty, com a nova nota, ainda está muito em cima do muro, segundo analistas.
O ministério das Relações Exteriores, até pelo comportamento histórico que tem, deveria ter uma postura mais clara de condenação do ataque, mas com um presidente como Bolsonaro, que está mudo até agora, fica difícil.
Enquanto isso, o ex-presidente Lula já fez uma declaração na direção certa, que combina com a posição tradicional do Brasil, enquanto a demora de Bolsonaro de falar algo exibe mais uma vez o de sempre: como ele tem se confundido na política externa.
Titubeante, Bolsonaro está sendo empurrado curiosamente pelo seu vice-presidente e pelo primeiro colocado das pesquisas de intenção de voto, em um ano eleitoral, a criticar Vladimir Putin, exatamente o líder russo que ele foi adular.
O Brasil está sendo afetado diretamente, já que o preço do Petróleo está subindo mais, o preço do gás deu um salto – e isso vai ter como consequência a demora maior de cair a inflação no país.
O dia da invasão mais terrível das últimas décadas, que pode levar à morte de milhares de ucranianos, revela o despreparo de Bolsonaro ao lidar com a política internacional, que ele mostrou durante todo mandato dele.
Fonte: Veja
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