Dizem que ninguém é insubstituível, mas há algumas pessoas que, além da humanidade intrinsecamente insubstituível, sob o ponto de vista de suas atividades no mundo fazem muita falta.
Uma dessas pessoas tem o nome de Sérgio Vieira de Mello, que estaria completando no próximo 15 de março, 74 anos.
Para quem é jovem ou ainda não estudou quem foi Sérgio Vieira de Mello, saibam que Sérgio foi um brasileiro que começou sua carreira aos 21 anos, trabalhando na Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). E foi lá, na Acnur, que Sérgio se dedicou a cuidar de pessoas refugiadas de guerras e conflitos de toda espécie, em locais distantes do Brasil, como Chipre, Moçambique, Bangladesh, Sudão e Camboja.
Depois, de 1999 a 2002, Sérgio comandou a missão da ONU no Timor Leste para construir efetivamente esta nação destruída e o funcionamento de suas instituições.
Em 2002 passou a ocupar o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos.
Infelizmente, em 2003, no Iraque, Sérgio atuava como oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, sendo um dos muitos vitimados por um atentado terrorista que destruiu as instalações da ONU em Bagdá onde Sérgio e equipe trabalhavam.
Sérgio Vieira de Mello foi uma figura sem igual, um pacifista, um diplomata com inúmeras qualidades na missão de ajudar a minorar as consequências de conflitos no mundo, e respeitadíssimo na ONU e em todo planeta. Este carioca, desde 2003, dá nome a uma Cátedra na ONU, denominada Sérgio Vieira de Mello.
Nesse momento de conflitos pelo mundo, sejam eles na África, Ásia, Ucrânia, relembrar Sergio Vieira de Mello serve também para resgatar um pouco do real espirito de solidariedade e de paz tão próprios dos brasileiros e brasileiras.
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