O prefeito dirigiu-se aos garimpeiros que se encontravam na ocasião obstruindo a BR 163 e a Br 230 a altura do distrito Campo Verde, fazendo as mesmas reivindições apresentadas noo bloqueio da estrada em Moraes Almeida semana passada.
Valmir foi claro em seu apelo, sugerindo que os líderes do movimento encerrassem o bloqueio, pois não adianta afrontar as instituições. Ele tem sido criticado por alguns, incluindo uns poucos empresários, aos quais respondeu ontem.
E mesmo que algumas palavras pareçam um pouco duras, dadas as circunstâncias, não existe chance do governo conversar com qualquer movimento que defenda negociar a prática de garimpo ilegal em locais proibidos, como parques nacionais e áreas indígenas.
Esse assunto está sendo discutido no Congresso Nacional, que é o lugar certo para isso acontecer, pois, uma vez que tem lei proibindo, somente pelos canais do legislativo nacional sera possível mudar a lei.
Tem quem concorde, tem quem discorde, mas, a verdade é que atualmente o que se tem que fazer é respeitar a lei.
Se o Congresso modificar essa legislação como muitos defendem, haverá uma corrida desenfreada em busca do ouro das terras indígenas. Todavia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou semana passada, que se for eleito, trabalhará para voltar a proibição.
É um assunto que gera muitas controvérsias, porque mexe com um produto cujo preço provoca uma busca muito grande, que é o ouro, em alta do mercado internacional, impulsionado pela guerra na Ucrânia.,
Para a região, a boa notícia é a desoneração de uma parte do solo da Reserva Grimpeira do Tapajós prevista para o mês de abril, que abrirá oportunidade para que muitos garimpeiros possam se regularizar.
Será muito bom para a região, porque a fomalização da atividade garimpeira gerará mais tributos para os cofres dos municípios, do Estado e da União.
Todos pelo garimpo, mas, o garimpo legal.
Jota Parente
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