O futuro presidente da Petrobras José Mauro Coelho atuou na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) durante o governo Lula e ajudou na mudança do modelo de exploração de petróleo, para o formato de partilha, após a descoberta do pré-sal.O então secretário de óleo e gás do Ministério de Minas
e Energia José Mauro Coelho, indicado para a
presidência da Petrobras | Divulgação/TV Brasil
Coelho atuou por 12 anos na EPE, antes de se tornar secretário de óleo e gás no governo Bolsonaro, e em entrevista ao canal Grupo Mídia, em uma rede social, elencou sua atuação na mudança para o modelo de partilha como uma das principais conquistas de sua carreira.
“Nos últimos 10 anos, houve muitos momentos importantes. Tive oportunidade, já em 2007 e 2008, de participar ativamente, à época, da descoberta do pré-sal, e a gente participou ativamente desse novo marco regulatório do setor de petróleo e gás natural, que acabou que finalizou no modelo de partilha de produção. Isso foi muito interessante, foi um marco importante”, afirmou.
Esse modelo de partilha foi fortemente criticado pelo setor de petróleo por mudar regras já consolidadas e levou a uma paralisia nos leilões que fez o Brasil perder cinco anos em rodadas de exploração.
Como secretário de óleo e gás, Coelho era subordinado ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e por isso sua indicação tende a aumentar a influência do governo Bolsonaro sobre a gestão da Petrobras.
Mirian Leitão - O Globo
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