A atriz, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, comparou, em dezembro de 2020, a obrigatoriedade da imunização ao estupro.
Ecalada para o elenco de "Travessia", próxima novela das 21h da Globo, Elizangela, 67, perdeu o papel na trama de Gloria Perez.
A atriz não apresentou a carteira de vacinação com os comprovantes das quatro doses da vacina contra a Covid-19 dentro do prazo estabelecido pela Globo [início de junho] e acabou sendo cortada da produção. O F5 apurou que a atriz Luci Pereira acabou sendo chamada para a personagem que seria de Elizangela.
A atriz apoia o presidente Jair Bolsonaro e, em dezembro de 2020, comparou a obrigatoriedade da imunização ao estupro, o que rendeu críticas de internautas. Ela publicou a imagem de uma seringa, com a legenda: "Penetração forçada sem consentimento...
É estupro". Elizangela terminou o texto com o lema "Meu corpo, minhas regras", subvertendo-o. A rede social bloqueou a imagem da publicação.
Um mês depois, a atriz foi internada em estado grave no hospital de Guapimirim, na Baixada Fluminense, com sequelas da Covid-19. Na época, o empresário da atriz, Lauro Santana, confirmou que ela era radicalmente contra a vacina e havia se recusado a receber qualquer dose do imunizante.
"Não [tomei], não posso e não quero, não é vacina, é experimento. Já está mais do que declarado, pelo próprio criador da vacina, que é realmente um experimento. Eu não sou cobaia. Sou a favor das vacinas, sempre tomei, mas nesse momento, não", disse Elizângela ao deixar o hospital, em uma live com o ator e jornalista Thony Di Carlo.
Desde o ano passado, a Globo exige de seus funcionários a apresentação dos comprovantes de vacinação e quem se recusa a obedecer a norma pode ser demitido ou cortado das produções, como Elizangela. Procurada pelo F5, ela disse, por meio de sua assessoria, que não tem interesse em dar entrevista neste momento. A Globo também foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
Fonte: Folhapress
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