O Pix é um grande sucesso e isso não há como negar. Lançado em novembro de 2020 pouco antes da pandemia da Covid-19, o formato de se enviar dinheiro instantâneo entre contas de diferentes bancos surgiu em dezembro de 2016, quando o economista llan Goldfajn sinalizava que o BC se preparava para lançar uma ferramenta inspirada no Zelle, plataforma similar ao Pix que a fintech Early Warning Services havia anunciado pouco tempo antes nos Estados Unidos.
O Pix, além das facilidades, deu acesso aos pequenos terem contas em bancos, alguns digitais e possibilita transações das mais variadas vendas, até de ambulantes nas ruas do Brasil.
Agora,o Pix, principal meio de transferência de valores e pagamentos no País atualmente, com mais de 128 milhões de usuários cadastrados até maio, ganhará uma nova modalidade que, segundo especialistas, se torna ameaça ao cartão de crédito.
O Pix Garantido, que será lançado pelo Banco Central até o próximo ano, segundo a própria instituição, terá juros menores que os dos cartões de crédito, que acumulam 370% ao ano.
O Pix Garantido vai permitir que compras presenciais e virtuais sejamparceladas, como acontece com o cartão de crédito. Esta modalidade,de acordo com o Banco Central, precisa de uma instituição financeira habilitada para intermediar a transação.
Esta instituição garantirá que o pagamento seja efetuado na data agendada, se a conta do usuário não tiver saldo suficiente.
Segundo o economista e consultor de Investimentos Jorge Eloy, o Pix Garantido é mais um instrumento que proporciona crédito ágil e simplificado. “A agilidade e praticidade do Pix contribuem para a redução de juros a crédito, o que é bom para todos os tomadores de crédito”, afirma.
Fonte: Tribuna on line
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