Neste momento ainda vivemos sob o horror da jovem vítima de violência sexual de Novo Progresso, cujo suposto autor foi preso.
Até os anos 1970 era pequeno o índice de mulheres casadas que trabalhavam fora de casa para ajudar no sustento da família. As mulheres, em sua maioria, eram donas de casa em tempo integral responsáveis diretas pela criação dos filhos.
Raramente se ouvia falar de algum estupro de crianças ou de adolescentesz pela simples razão de que as mães estavam sempre por perto, e mesmo que alguém tivesse essa intenção, havia uma barreira natural da mãe, que impedia.
Os tempos mudaram, as mães precisaram sair de casa para trabalhar e com isso os filhos ficaram expostos.
Uma pessoa de bem, dificilmente vai imaginar ou desconfiar, que um parente próximo possa abusar sexualmente de um filho seu. Todavia, infelizmente, é o que mais se vê nos dias de hoje.
Não existe uma fórmula pronta para evitar que isso aconteça, pois, quando os pais estão fora de casa alguém tem que ficar com as crianças ou não da família. E aí que os problemas. Então, fazer o quê?
O mínimo que os pais devem fazer e observar cotidianamente o comportamento dos seus filhos, porque uma criança que foi abusada, inevitavelmente muda o seu comportamento.
Existe um projeto de lei na Câmara dos Deputados que trata da castração química de estupradores. Se for transformado em lei, não será uma solução definitiva para o problema, porque os especialistas já definiram que há diferentes consequências para cada grupo de estupradores, sendo mais eficiente para uns e menos para outros, mas, será um início.
Enquanto a situação continua do jeito que está, mesmo os estupradores sabendo que se trata de um crime hediondo, e como tal terão penas mais severas, o melhor que as famílias fazem é prestar muita atenção nos seus filhos, pois uma pessoa abusada sexualmente jamais se recuperar psicologicamente dos efeitos devastadores de tal situação.
As mulheres também devem se proteger ao máximo, evitando situações que possam favorecer esses doentes mentais que circulam como pessoas normais.
Jota Parente
Nenhum comentário:
Postar um comentário