Os documentos apreendidos na casa do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em Mar-a-Lago possuem informações "sensíveis" sobre programas de mísseis do Irã e um trabalho de inteligência a ser aplicado na China, segundo reportagem do jornal The Washington Post hoje. O Washington Post disse ter recebido as informações de fontes que não podem ser citadas, mas que conhecem o caso. O material mais sensível encontrado nos documentos que até então estavam com Trump pode revelar como os Estados Unidos fazem sua coleta de informação para espionagem.
O armazenamento de tais dados por Trump pode implicar em "maltrato de informações classificadas, obstrução e destruição de registros governamentais", segundo as fontes do jornal. O ex-presidente, no entanto, nega essas acusações e alegou que um presidente pode "desclassificar" informações "até por pensamento". Trump não respondeu a questionamentos da imprensa, mas publicou em sua própria rede social que o FBI (Federal Bureau of Investigation, equivalente à Polícia Federal) e a Administração de Arquivos e Registros Nacionais estariam planejando para incriminá-lo. Ele apelidou a situação de "farsa dos documentos". Um ex-funcionário sênior do Departamento de Justiça, chamado David Laufman, foi consultado sobre o caso pelo jornal e disse que a "exposição imprudente de fontes e métodos inestimáveis da capacidade de inteligência" do país pesará contra Trump em uma possível acusação.
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