No sábado (24), um homem foi preso por suspeita de ter colocado um explosivo no Aeroporto Internacional de Brasília.
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse à CNN Brasil que a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve ter reforço no esquema de segurança após a ameaça de uma bomba na capital federal.
A ideia discutida no governo de transição é de que o reforço seja realizado pela Polícia Federal, que já vinha programando escalar mais de 700 agentes para garantir a segurança da cerimônia de posse, no próximo domingo (1º).
O futuro ministro disse que a programação da cerimônia, no entanto, deve ser mantida como inicialmente estruturada pelo governo de transição e pela futura primeira-dama, Rosângela Silva.
“Mudança de programação: não. Reforço da segurança: sim“, afirmou o futuro ministro à CNN Brasil
Estado de sítio
Em depoimento à Polícia Civil, o homem preso no sábado (24) por suspeita de ter colocado um explosivo no Aeroporto Internacional de Brasília, disse que a intenção dele e do grupo com quem estava era levar à intervenção militar e à decretação de um estado de sítio para “impedir a instauração do comunismo no Brasil”.
O suspeito, de 54 anos, foi preso após a Polícia Civil do Distrito Federal encontrar um explosivo em um caminhão na área do aeroporto. Foram encontrados mais cinco explosivos e munições em um apartamento alugado em Brasília.
Em seu depoimento à polícia, ao qual a CNN teve acesso, ele conta que é do Pará e que foi para a capital federal após o segundo turno das eleições, portando diversos armamentos para se juntar ao grupo que se manteve acampado em frente ao Quartel General (QG) do Exército em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
Matéria: CNN Brasil
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