Filme "Vida da Barca", de Renato Tapajós, 1964 — Foto: Divulgação
O cinema produzido na Amazônia paraense é diverso e tem mais de um século de trajetória. Mas permanece invisível na história da filmografia nacional. No esforço de lançar luz sobre as centenas de longas, curtas-metragens e videoclipes que compõem a vasta produção criativa do audiovisual paraoara, o escritor, curador e professor Ramiro Quaresma dedicou uma década à pesquisa que culmina em um catálogo sobre o cinema do Pará, com mais de 130 obras e análises dos títulos. A pesquisa, que acaba de ser lançada, é um marco para a memória da sétima arte feita no Norte, que reivindica seu espaço neste Dia do Cinema, celebrado no domingo (5).
A pesquisa “O cinema e o audiovisual do Pará: memórias submersas de uma filmografia invisível" é resultado do estudo de obras desde 1910 até 2023, material que foi objeto da tese de doutorado de Quaresma defendida este ano na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com a proposta de preservação deste patrimônio audiovisual a partir do mapeamento, documentação, curadoria e catalogação, Ramiro traça um percurso íntimo e cartográfico que elabora um panorama histórico, social e político das produções audiovisuais em um mergulho na crítica e análise fílmica, na busca de criar uma referência para o estudo da filmografia paraense.
Matéria: G1 Pará
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