"Eu pensei que só havia gabinete do ódio em Brasília, mas, suponho que haja um aqui na nossa Câmara de Itaituba, porque o que estão tentando fazer comigo é coisa de quem pratica esse tipo de ação", disse o vereador.
Foi publicada em redes sociais, uma Fakenews contra ele, tentando desmerecer sua participação no encerramento do movimento dos indígenas munduruku por ocasião do mais recente fechamento das BRs 163 e 230.
Pouco antes de reabrir as rodovias, o vereador conversou por telefone com o Senador Zequinha Marinho, e no mesmo dia teve um requerimento aprovado para reforçar o pedido.
Junior Pires pediu o empenho pessoal do senador, que acenou positivamente.
Ainda no mesmo dia, Zequinha Marinho falou por celular com lideranças que estavam à frente do movimento de interdição, assumindo o compromisso de conversar com parlamentares federais para que a Câmara coloque na pauta, a discussão do projeto de lei que trata da regulamentação da exploração de garimpo em terra indígena.
A Constituição Federal autoriza, mas, é preciso que o Congresso aprove uma lei complementar.
Tudo que foi descrito, é fato. O vereador tratou do assunto com o senador, que convenceu os indígenas, após assumir o compromisso antes citado.
Muito irritado, Júnior repetiu algumas vezes, inclusive para a reportagem do blog, que supõe que haja um gabinete do ódio na Câmara. Disse que desconfia qual é o gabinete, mas, não pode afirmar por que não tem provas.