Comunidade não tem posto de saúde e teve escalada de casos da doença
Os ribeirinhos da comunidade Montanha Mangabal, em Itaituba, no Pará, finalmente receberam as primeiras doses da vacina contra a covid-19 nos dias 5 e 6 de junho. Os moradores estavam enfrentando um surto da doença, não possuem acesso a postos de saúde e tinham sido esquecidos pela campanha de vacinação municipal. Denunciaram a situação ao Ministério Público Federal (MPF), que recomendou a imediata vacinação dos maiores de 60 anos da localidade, assim como todos os integrantes que façam parte de grupos prioritários já atendidos na área urbana.
A recomendação do MPF lembrou que, por se tratar de uma comunidade ribeirinha, a Montanha Mangabal está elencada entre os grupos com elevada vulnerabilidade social pelo Plano Nacional de Imunização, “haja vista a maior suscetibilidade às formas mais grave da doença, devido ao acesso precário aos serviços de saúde; à elevada transmissibilidade nas comunidades,devido ao modo de vida comunitário; além das dificuldades logísticas de acesso aos serviços de saúde”.
De fato, a comunidade formada por ribeirinhos, indígenas Apiaká, Munduruku e Sateré-Maué não tem nenhum acesso a serviços de saúde e fica a 200 km do Hospital de Itaituba, sendo necessário percorrer ramais e trechos de terra da rodovia Transamazônica para acessá-lo mesmo em situações de emergência. Entre os 149 moradores adultos, foram imunizados os 20 mais idosos, que são também guardiões dos conhecimentos tradicionais.
A recomendação do MPF também foi enviada à Secretaria de Saúde do Estado do Pará, para que envie informações sobre a quantidade de doses de vacinas enviadas para o município de Itaituba voltadas ao atendimento do grupo prioritário dos Povos e Comunidades Tradicionais Ribeirinhas. O MPF quer saber qual o cronograma de vacinação para essas localidades.
A recomendação do MPF lembrou que, por se tratar de uma comunidade ribeirinha, a Montanha Mangabal está elencada entre os grupos com elevada vulnerabilidade social pelo Plano Nacional de Imunização, “haja vista a maior suscetibilidade às formas mais grave da doença, devido ao acesso precário aos serviços de saúde; à elevada transmissibilidade nas comunidades,devido ao modo de vida comunitário; além das dificuldades logísticas de acesso aos serviços de saúde”.
De fato, a comunidade formada por ribeirinhos, indígenas Apiaká, Munduruku e Sateré-Maué não tem nenhum acesso a serviços de saúde e fica a 200 km do Hospital de Itaituba, sendo necessário percorrer ramais e trechos de terra da rodovia Transamazônica para acessá-lo mesmo em situações de emergência. Entre os 149 moradores adultos, foram imunizados os 20 mais idosos, que são também guardiões dos conhecimentos tradicionais.
A recomendação do MPF também foi enviada à Secretaria de Saúde do Estado do Pará, para que envie informações sobre a quantidade de doses de vacinas enviadas para o município de Itaituba voltadas ao atendimento do grupo prioritário dos Povos e Comunidades Tradicionais Ribeirinhas. O MPF quer saber qual o cronograma de vacinação para essas localidades.
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
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