67 pessoas possuem um patrimônio igual ao de metade
do planeta – e a diferença entre elas e o resto de nós não para de crescer.
ANDREAS MÜLLER
Este ano, um grupo de 130 pessoas se reuniu em
Copenhague, capital da Dinamarca. Discutiram assuntos como economia global,
mudanças climáticas, guerras. Fizeram previsões, debateram, traçaram
estratégias. Parecia uma assembleia da ONU. Mas era um encontro do Grupo de Bilderberg: organização
criada em 1954 para reunir as pessoas mais poderosas do planeta. Seu encontro
anual, que não é aberto a ninguém da imprensa, reúne multibilionários e chefes
de Estado e de Exércitos (este ano, os destaques foram o líder supremo da OTAN,
aliança militar presente em 28 países, e o diretor-geral da NSA, a superagência
de espionagem americana).
“Estamos falando de uma
rede global, mais poderosa do que qualquer país, e determinada a controlar a
humanidade”, diz o russo Daniel Estulin, autor de um livro sobre o
grupo. Ele pode estar exagerando um pouco. Mas é fato que os ultrarricos nunca
tiveram tanta força. A economia mundial patina e não consegue se recuperar da
megacrise de 2008, a maior dos últimos 80 anos. Ela começou com quebras de
grandes bancos nos EUA [Estados Unidos da América], que deixaram um rombo
estimado em US$ 2,7 trilhões, e se espalhou pelo planeta, gerando grandes ondas
de desemprego e recessão – da qual as principais economias do mundo ainda não
se recuperaram. Mas mesmo assim, em plena tempestade, o número de bilionários
dobrou. Agora um pequeno grupo, com as 67 pessoas mais ricas do mundo, tem
tanto dinheiro quanto os 3,5 bilhões de humanos mais pobres. É como se,
financeiramente, metade do planeta coubesse dentro de um ônibus. A desigualdade
de renda explodiu, e está se aproximando dos níveis que antecederam a Primeira
Guerra Mundial. E isso tende a ser um problema para quase todo mundo.
Mas antes: como chegamos
a esse ponto? Afinal, se o mundo está em crise, todos perdem, certo? Mais ou
menos. Na verdade, as crises têm o poder de concentrar renda, deixar os ricos
mais ricos. E é fácil entender o porquê. Quando as coisas apertam, pessoas e
empresas são obrigadas a se desfazer do seu patrimônio. Vendem imóveis pela
metade do preço, liquidam ações por menos do que valem e, claro, saem perdendo.
Quem ganha são uns poucos – que têm dinheiro para comprar tudo isso. “Para cada
novo milionário, há muito mais gente que perde dinheiro. Em geral, quem mais
sofre são os pobres e a classe média”, diz Rodolfo Olivo, professor de finanças
da USP. Os mais ricos compraram ações e empresas pagando pouco, logo no estouro
da crise, e ganharam com isso. De 2009 para cá o índice Dow Jones, que mede as
principais ações das bolsas americanas, subiu 149%.
Ao mesmo tempo em que
aumentava a concentração de renda, a crise emperrou as economias e instigou
movimentos como o Occupy Wall Street – que começou como um
protesto de 100 mil pessoas no centro financeiro de Nova York e chegou a 1.500
cidades pelo mundo.
Tudo isso teve uma
consequência inédita: fez um livro de economia virar best-seller. O
Capital no Século XXI, escrito pelo economista francês Thomas
Piketty, é um catatau de quase 700 páginas, que analisa as economias de 20
países ao longo de mais de um século. É denso, complexo, difícil de ler. Mas se
tornou número 1 na Europa e nos EUA, com centenas de milhares de cópias
vendidas. No Brasil, foi lançado em novembro e imediatamente alcançou o segundo
lugar (só perdendo para a biografia do líder religioso Edir Macedo). Piketty
tem chamdo a atenção – e causado furor – porque demonstrou, com estatísticas,
que a desigualdade social está aumentando. E apresentou uma explicação para
esse fenômeno.
Manifestação
"Occupy Wall Street" em Nova York
Tradução do cartaz: "Você perdeu a sua casa? Wall Street roubou de você." |
O contraste entre ricos
e pobres não surge do nada. Ele vem de uma força elementar: a diferença entre o
capital e o trabalho. O capital (dinheiro, imóveis, fábricas, ações, bens) pode
ser investido e gerar mais capital. Já o trabalho não tem esse poder
multiplicador. E aí, diz Piketty, r > g. Essa fórmula,
que foi inventada por ele, é bem simples. O “r” é o ganho
médio que o capital consegue obter em um ano, por meio de investimentos. Já o “g” representa
a taxa de crescimento da economia. Ou seja: se r é maior que g,
quem tem capital para investir sempre ganha mais do que a economia como um
todo. E fica com uma fatia cada vez maior do bolo. Já quem trabalha e recebe
salário, ou seja a maioria das pessoas, fica com menos. E como dizia o refrão
daquela música, “o de cima sobre e o de baixo desce”.
Nem sempre foi assim.
Entre as décadas de 1950 e 1970, o processo foi inverso. O crescimento da
economia era maior que o ganho dos investimentos (ou seja, g > r).
O mercado financeiro lucrava menos do que a “economia real”, embalada pela
reconstrução da Europa e a explosão de prosperidade nos EUA. A desigualdade
diminuiu. Mas a onda virou, e a distância entre ricos e pobres voltou a
crescer.
No final dos anos 70, os
presidentes das 350 maiores companhias do mundo ganhavam, em média, 30 a 40
vezes mais que os funcionários de base. Hoje, a diferença de salário entre o
presidente e o peão passa de 300 vezes. Nos Estados Unidos, o salário médio dos
trabalhadores encolheu de US$ 4 mil para US$ 2.750 (em valores reais,
descontando a inflação do período) entre 1978 e 2010. Já a remuneração do 1%
mais rico disparou: foi de US$ 25 mil para US$ 83 mil.
No Brasil, a
concentração de renda caiu nos últimos 20 anos. Mas ainda é brutal. Somos o 13º
país mais desigual do mundo, só perdendo para nações muito pobres, como
Botsuana, Namíbia e Haiti. “Quanto maior é a desigualdade, mais altas são as
taxas de homicídio, de uso de drogas, mortalidade infantil, doenças
psiquiátricas e até de obesidade”, diz Richard Wilkinson, diretor
da ONG britânica The Equality Trust.
Reduzir a diferença
entre ricos e pobres não é apenas uma questão humanitária ou ideológica. É
importante para a saúde da própria economia. E quem diz isso não são pregadores
esquerdistas: é o Fundo Monetário Internacional, que publicou um estudo
mostrando como a desigualdade extrema tende a gerar crises, e o World
Economic Forum – que reúne 700 líderes econômicos globais e este ano elegeu
a desigualdade como o grande problema do mundo atual. Até o papa
Franciscoandou palpitando a respeito: para ele, a desigualdade
“provocará uma explosão da violência” no mundo se não for contida.
O DINHEIRO NO PODER
Os donos do mundo
aproveitaram a crise e exploraram a diferença entre capital e trabalho para
aumentar suas fortunas. Mas também podem recorrer a outros meios, como a
política. A história está recheada de casos de multibilionários que usaram suas
fortunas para moldar o destino da humanidade – e ficaram ainda mais ricos
fazendo isso.
No século 19, o banqueiro
Nathan Rothschild foi o grande instigador da derrota de Napoleão na
batalha de Waterloo. Ele comprou a maior parte dos títulos emitidos pelo
Exército inglês para financiar a guerra. Cheio de dinheiro, e portanto de
armas, o Exército foi ao front e venceu. Rothschild foi a primeira pessoa na
Inglaterra a ficar sabendo. Sem avisar ninguém, saiu vendendo seus títulos. Os
outros investidores acharam que a Inglaterra tinha perdido a guerra, e também
venderam os títulos que possuíam. Isso derrubou os preços deles. Rothschild
aproveitou para recomprar tudo, pagando baratíssimo. No dia seguinte, quando o
resto do país foi informado da vitória, o valor dos papéis disparou. E
Rothschild multiplicou sua fortuna em 20 vezes. Ela chegou a US$ 350 bilhões,
em valores atuais. Dá mais de quatro Bill Gates.
Hoje, a influência dos überricos [superricos]
na política é mais sutil, mas igualmente forte. Um bom exemplo é o Tea Party,
que surgiu nos Estados Unidos em 2009 – à primeira vista, como movimento
popular. De repente, milhares de americanos estavam nas ruas para protestar
contra coisas que os incomodavam. Só que ninguém estava reclamando da falta de
saúde ou educação, ou de 20 centavos a mais na passagem do ônibus. As
reivindicações eram mais ao gosto de empresários e banqueiros: redução de
impostos, liberação nas emissões de CO2 (que,
segundo Tea Party, não é o responsável pelo aquecimento global) e fim do
sistema de saúde gratuito que Barack Obama tentava implantar nos EUA.
Com inclinações tão
ostensivas, era difícil que a máscara não caísse. A imprensa americana logo
descobriu que, na verdade, o Tea Party tinha sido criado e era financiado pelos
irmãos David e Charles Koch – que estão entre as dez pessoas mais ricas do mundo.
Só neste ano, eles já compraram 43.900 espaços publicitários em TVs e rádios
dos Estados Unidos para difundir mensagens políticas e apoiar determinados
candidatos. Quando foram flagrados como criadores do movimento, os irmãos Koch
não se abalaram. Admitiram tudo, e disseram que seu objetivo é melhorar a
“qualidade de vida” da sociedade.
No Brasil,
são notórios os casos de empresas ou de milionários que dão dinheiro
para financiar partidos políticos: são as controversas doações de campanha.
Nas últimas eleições [outubro/2014], elas ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão,
segundo o TSE [Tribunal Superior Eleitoral]. As dez empresas que mais
doaram (JBS, Bradesco, Itaú, OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC
Engenharia, Queiroz Galvão, Vale e Ambev) financiaram 70% de todos os
deputados federais eleitos – 360 de 513, segundo levantamento do
jornal O Estado de S. Paulo.
As doações são
permitidas por lei. Mas podem causar distorções. Imagine que você foi eleito
deputado. Certo dia, sua secretária avisa que há duas pessoas esperando você.
Uma é um cidadão qualquer. A outra é um empresário que doou alguns milhões para
a sua campanha (e de cuja ajuda você vai precisar na próxima eleição). “Quem
você se sentiria mais pressionado a receber?”, pergunta Claudio Abramo,
diretor da ONG Transparência Brasil.
“Os grandes doadores
exercem uma pressão muito maior sobre os políticos.” Uma possível saída seria
limitar ou proibir as doações privadas e financiar as campanhas com dinheiro
público, como já acontece em países como Suécia e França. Isso ajudaria a
conter a influência dos empresários. Mas a medida também tem seu lado polêmico,
pois consumiria recursos públicos. O valor do financiamento poderia ser fixado
por lei, obrigando as campanhas a gastar menos do que hoje. Isso enfrentaria
grande resistência da classe política, e o financiamento público não é uma
panaceia – pois candidatos mal-intencionados sempre poderiam receber dinheiro
por fora, por meio de caixa 2.
EFEITO MATEUS
Os impostos. Quando
pensamos neles, costumamos pensar no governo: o dinheiro que ele arrecada e os
serviços públicos, como saúde e educação, que fornece em troca. O que pouca
gente sabe é que, no Brasil, os ricos pagam proporcionalmente menos
impostos do que o resto da sociedade. Soa incrível, mas é verdade. Um
estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra o que
acontece. Uma pessoa que ganha dois salários mínimos por mês gasta 53,9% da sua
renda com impostos, que estão embutidos nos produtos que ele compra. Tem de
trabalhar 197 dias por ano só para pagar impostos. Já alguém que recebe 30
salários mínimos paga apenas 29% - e trabalha 106 dias, quase a metade do
tempo, para sustentar o governo.
Isso acontece porque, ao
contrário do que acontece em países desenvolvidos, os impostos
brasileiros estão mais concentrados nos produtos que as pessoas compram, e não
no dinheiro que elas ganham. E essa característica é uma máquina de
produzir desigualdade: porque os impostos tomam mais dinheiro daqueles que
menos têm. “Isso onera os mais pobres, tornando-os mais pobres ainda”,
diz Evilásio Salvador, da Universidade de Brasília. É o que os economistas
chamam de Efeito Mateus (uma referência à passagem bíblica Mateus
25,14-30: “Porque àquele que tem lhe será dado, e terá em abundância; mas
ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado”).
Inverter essa lógica é
difícil – afinal os mais ricos têm poder para pressionar os políticos. Mas até
alguns deles se dizem dispostos a mudar. O megainvestidor Warren Buffet,
terceiro homem mais rico do mundo, sugeriu um plano ao presidente dos EUA. A
proposta, que ficou conhecida como “The Buffett Rule” (Regra Buffett),
criava um imposto de renda de pelo menos 30% sobre quem ganha mais de US$ 1
milhão por ano. Isso só afetaria 0,3% das pessoas. Mas arrecadaria US$ 36
bilhões. É um oceano de dinheiro (mais do que todo o orçamento do Ministério da
Educação brasileiro). A proposta foi à votação no Congresso, e perdeu. Segundo
uma pesquisa da CNN, 72% dos americanos eram a favor dela.
Se nada mudar, a
desigualdade no mundo tende a continuar crescendo (pois r > g,
lembra?). É difícil prever as consequências disso. Mas uma delas pode ser a radicalização
política. Um estudo feito por três universidades americanas (Columbia,
Houston e Princeton) constatou que, quanto maior a desigualdade econômica num
país, mais forte tende a ser a divisão entre os seus grupos de esquerda e
direita. E a história sugere que a superconcentração de recursos pode
acabar em algum tipo de tumulto.
Já aconteceu. Houve um
país que passou por um processo muito forte, e muito acelerado, de concentração
de renda. Em apenas cinco anos, a fatia do bolo pertencente ao 1% mais rico
cresceu 50%. A renda das demais pessoas caiu a ponto de prejudicar sua
alimentação – e aumentar a mortalidade infantil em 16% em determinadas regiões
do país. Seu líder fazia discursos cada vez mais inflamados, nos quais se dizia
“inimigo do capitalismo”. Essa nação era a Alemanha. Seu líder, Adolf Hitler. A
consequência, a Segunda Guerra Mundial.
OS 67 ULTRARRICOS DO MUNDO (EM
DÓLARES)
01- Bill Gates – US$ 80,9 BILHÕES – MICROSOFT – Estados Unidos
02- Carlos Slim Helu
& Família – US$ 78,7
BILHÕES – AMÉRICA MÓVIL – México
03- Warren
Buffett – US$68,4 BILHÕES – BERKSHIRE HATHAWAY (Investimentos) –
Estados Unidos
04- Amancio Ortega –
US$ 58,1 BILHÕES – ZARA – Espanha
05- Larry Ellison –
US$ 48,8 BILHÕES – ORACLE (Software) – Estados Unidos
06- Charles Koch –
US$ 41,9 BILHÕES – KOCH INDUSTRIES – Estados Unidos
07- David Koch –
US$ 41,9 BILHÕES – KOCH INDUSTRIES – Estados Unidos
08- Christy Walton & Família –
US$ 37,9 BILHÕES – WALMART – Estados Unidos
09- Jim Walton –
US$ 36,6 BILHÕES – WALMART – Estados Unidos
10- Mark Zuckerberger –
US$ 35,5 BILHÕES – FACEBOOK – Estados Unidos
11- Alice Walton –
US$ 35,1 BILHÕES – WALMART – Estados Unidos
12- S. Robson Walton –
US$ 35,1 BILHÕES – WALMART – Estados Unidos
13- Michael Bloomberg –
US$ 34,5 BILHÕES – BLOOMBERG (Mídia) – Estados Unidos
14- Liliane Bettencourt & Família –
US$ 34,2 BILHÕES – L’OREAL – França
15- Sheldon Adelson –
US$ 32,1 BILHÕES – DONO DE CASSINOS – Estados Unidos
16- Li Ka-Shing –
Us$ 31,3 BILHÕES – PORTOS E EMPRESAS DE PLÁSTICO – Hong Kong
17- Stefan Persson –
US$ 30,4 BILHÕES – H & M (ROUPAS) – Suécia
18- Bernard Arnault & Família –
US$ 30,2 BILHÕES – LVMH (LOUIS VUITTON) – França
19- Larry Page –
US$ 29,9 BILHÕES – GOOGLE – Estados Unidos
20- Sergey Brin –
US$ 29,5 BILHÕES – GOOGLE – Estados Unidos
21- Jeff Bezos – US$ 26,9
BILHÕES – AMAZON – Estados Unidos
22- Carl Icahn –
US$ 25,5 BILHÕES – INVESTIDOR – Estados Unidos
23- Michele Ferrero & Família –
US$ 25 BILHÕES – GRUPO FERRERO (CHOCOLATES) – Itália
24- George Soros –
US$ 24 BILHÕES – INVESTIDOR – Estados Unidos
25- David Thomson & Família –
US$ 24 BILHÕES – THOMSON REUTERS (MÍDIA) – Canadá
26 – Forrest Mars Jr. –
US$ 23,1 BILHÕES – MARS INC. (CHOCOLATES) – Estados Unidos
27- Jacqueline Mars –
US$ 23,1 BILHÕES – MARS INC. – Estados Uniddos
28- John Mars –
US$ 23,1 BILHÕES – MARS INC. – Estados Unidos
29- Aliko Dangote –
US$ 23 BILHÕES – DANGOTE GROUP (AÇÚCAR) – Nigéria
30- Lee Shau Kee –
US$ 22,4 BILHÕES – DONO DE HOTÉIS E IMÓVEIS – Hong Kong
31- Steve Ballmer –
US$ 22,3 BILHÕES – MICROSOFT – Estados Unidos
32- Mukesh Ambani –
US$ 21,8 BILHÕES – RELIANCE INDUSTRIES (ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES) – Índia
33- Al-Waleed Bin Talal Alsaud –
US$ 21,5 BILHÕES – FAMÍLIA REAL – Arábia Saudita
34- Jorge Paulo Lemann –
US$ 21,5 BILHÕES – 3G CAPITAL (CONTROLADORA DA AMBEV – BEBIDAS) – Brasil
35- Phil Knight –
US$ 21,4 BILHÕES – NIKE – Estados Unidos
36- Michael Dell –
US$ 21,1 BILHÕES – DELL – Estados Unidos
37- Jack Ma –
US$ 21 BILHÕES – ALIBABA GROUP (COMÉRCIO ELETRÔNICO) – China
38- Len Blavatnik –
US$ 19,7 BILHÕES – INVESTIDOR – Estados Unidos
39- Dilip Shanghvi –
US$ 17,9 BILHÕES – SUN PHARMACEUTICAL INDUSTRIES – Índia
40- Leonardo Del Vecchio –
US$ 17,8 BILHÕES – LUXOTTICA (ÓCULOS) – Itália
41- Alisher Usmanov –
US$ 17,5 BILHÕES – USM HOLDINGS (MINERAÇÃO) – Rússia
42- Tadashi Yanai & Família –
US$ 17,1 BILHÕES – FAST RETAILING (VAREJO) – Japão
43- Paul Allen –
US$ 17 BILHÕES – MICROSOFT – Estados Unidos
44- Masayoshi
Son – US$
16,8 BILHÕES – SOFTBANK – Japão
45- Michael Otto & Família –
US$ 16,6 BILHÕES – OTTO GMBH & CO (VAREJO) – Alemanha
46- LAURENE POWELL JOBS & FAMÍLIA –
US$ 16,6 BILHÕES – APPLE, DISNEY – Estados Unidos
47- Theo Albrecht Jr. & Família –
US$ 16,5 BILHÕES – TRADER JOE’S (VAREJO) – Alemanha
48- Charles Ergen –
US$ 16,2 BILHÕES – DISH NETWORK (TV POR ASSINATURA) – Estados Unidos
49- Robin Li –
US$ 16,1 BILHÕES – BAIDU (INTERNET) – China
50- Gina Rinehart –
US$ 15,9 BILHÕES – HANCOCK PROSPECTING (MINÉRIOS) – Austrália
51- Anne Cox Chambers –
US$ 15,8 BILHÕES – COX ENTERPRISES (MÍDIA) – Estados Unidos
52- Mikhail
Fridman – US$
15,7 BILHÕES – ALFA-BANK – Rússia
53- Joseph Safra –
US$ 15,5 BILHÕES – BANCO SAFRA – Brasil
54- Viktor Vekselberg –
US$ 15,4 BILHÕES – RENOVA GROUP (ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES) – Rússia
55- Susanne
Klatten – US$
15,3 BILHÕES – BMW – Alemanha
56- Donald Bren –
US$ 15,3 BILHÕES – IRVINE COMPANY (IMÓVEIS) – Estados Unidos
57- Ray Dalio –
US$ 15,2 BILHÕES – BRIDGEWATER ASSOCIATES (INVESTIMENTOS) – Estados
Unidos
58- Luis Carlos Sarmiento –
US$ 15,1 BILHÕES – GRUPO AVAL (BANCO) – Colômbia
59- Pallonji Mistry –
US$ 15,1 BILHÕES – SHOPOORJI PALLONJI GROUP (CONSTRUÇÃO) – Índia/Irlanda
60- Azim Premji –
US$ 15,1 BILHÕES – WIPRO (TECNOLOGIA) – Índia
61- German Larrea Mota Velaco &
Família – US$ 14,8 BILHÕES – GRUPO MEXICO (MINERAÇÃO) – México
62- Dieter Schwarz –
US$ 14,7 BILHÕES – SCHWARZ GROUP (VAREJO) – Alemanha
63- Ma Huateng –
US$ 14,7 BILHÕES – TENCENT (INTERNET) – China
64- Harold Hamm –
US$ 14,6 BILHÕES – CONTINENTAL RESOURCES (ENERGIA) – Estados Unidos
65- Lui Che Woo –
US$ 14,5 BILHÕES – GALAXY ENTERTAINMENT (HOTÉIS E CASINOS) – Hong Kong
66- Thomas & Raymond Kwok &
Família – US$ 14,5 BILHÕES – SUN HUNG KAI PROPERTIES (IMÓVEIS) – Hong Kong
67- Lakshmi Mittal –
US$ 14,5 BILHÕES – ARCELORMITTAL (MINERAÇÃO E AÇO) – Índia
Fonte: Revista
SUPER INTERESSANTE - Edição Impressa
Observação: vale a pena ler o artigo na revista, pois há infográficos de excelente didática e qualidade sobre esse assunto, confira!
Postado
por Padre Telmo Figueiredo