domingo, janeiro 11, 2015

Condenar as mortes em Paris dos jornalistas do Charlie Hebdo "não deve ser confundido com a sustentação de suas opiniões políticas"

Em artigo sobre o movimento "je suis Charlie", Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, lembra algumas verdades inconvenientes; "Durante os ataques mais recentes da aviação de Israel sobre Gaza, os protestos em solidariedade a população palestina foram reprimidos na França porque se considerou que poderiam se transformar numa ameaça à ordem pública", afirma; "Cartunistas e ilustradores solidários com a causa árabe em Israel chegaram a ser processados pelo Estado. Questionado, o primeiro ministro francês Manuel Valls se justificou: 'Nós deveríamos ficar de braços cruzados diante da criatividade do ódio?'"; portanto, condenar as mortes em Paris dos jornalistas do Charlie Hebdo "não deve ser confundido com a sustentação de suas opiniões políticas", que são islamofóbicas; 
WANG ZHAO: People holding banners reading
Diante da presença de 700 000 pessoas nas ruas de Paris para protestar pelo massacre na redação do Charlie Hebdo é preciso lembrar que:
1.Durante os ataques mais recentes da aviação de Israel sobre Gaza, os protestos em solidariedade a população palestina foram reprimidos na França porque se considerou que poderiam se transformar numa ameaça a ordem pública;
2.Cartunistas e ilustradores solidários com a causa árabe em Israel chegaram a ser processados pelo Estado. Questionado, o primeiro ministro Manuel Valls se justificou: “Nós deveríamos ficar de braços cruzados diante da criatividade do ódio?”
3. Em 2006, um grupo de intelectuais de prestígio na mídia assinou um manifesto anunciando a aparição de uma quarta forma de ditadura dos tempos modernos. Depois do nazismo, do fascismo e do estalinismo, o manifesto falava do islamismo — que não é uma doutrina política, mas uma religião, que mobiliza perto de 1,5 bilhão de pessoas, ou um quarto da humanidade, reunindo homens e mulheres com diferentes visões de mundo e costumes bastante diversos.
Benvindo à duplicidade moral do século XXI.
O morticínio na redação do Charle Hebdo foi uma operação cruel e injustificável. Nenhum cidadão, em parte alguma do mundo, deve perder a vida em função de suas opiniões. O fato do assassinato coletivo ter sido um crime premeditado, sem dar chance de defesa às vítimas, apenas reforça seu aspecto perverso, inaceitável.
Nada disso nos proibe de lembrar que o direito de Charlie Hebdo expressar o ponto de vista de seus jornalistas e cartunistas sem restrições não deve ser confundido com a sustentação de suas opiniões políticas. A expressão “somos todos Charlie” pode gerar muitas confusões.
Num esforço supostamente didático, surgiu no país a conversa que tenta comparar Charles Hebdo e o Pasquim, o inesquecível jornal de humor feito no Leblon que chegou a vender 200 000 exemplares por semana durante a ditadura militar. É bom não exagerar nas primeiras impressões.
Estamos falando de publicações satíricas, dedicadas ao humor político. Podemos encontrar artistas geniais, nos dois lados do Atlantico. E só.
Mas ninguém tem o direito de iludir-se com puras formalidades nem ignorar o ponto essencial.
O Pasquim tinha lado. Extraia sua força de uma opção política clara: denunciava o regime militar e seus inimigos. Não fazia concessões nem permitia dúvidas a respeito. Não era um humor sem causa. Muito menos com a causa errada. Estava ao lado dos mais fracos.
No universo cultural europeu do século XXI, Charles Hebdo construiu uma relação ambígua com o racismo.
Assumindo aquela visão que classificava o islamismo como o quarto totalitarismo, o próprio editor da Charlie Hebdo disse que, para a revista, tanto o fascismo da Frente Nacional, a organização de extrema-direita francesa, como o que chamava de “fascismo islâmico” fazem parte da “mesma seara e contra eles não economizamos nossa arte”.
O fascismo de Jean Marie Le Pen — e outros líderes semelhantes que se espalham pelo Velho Mundo — tem um projeto de poder de Estado. É um movimento violento e nostálgico da velha ordem, que tenta restaurar pela força. Quer eliminar direitos conquistados, que representam avanços — parciais, limitados — rumo a uma situação de menor desigualdade. A opção Le Pen é um estado forte para submeter os deserdados da globalização a leis mais duras e severas, como mão de obra de segunda-classe — seja em casa, seja em seus países de origem.
O clero muçulmano mantém convicções que podem ser ou parecer retrógradas. Como em todas as religiões organizadas, seus líderes podem ser acusados de exercer o poder de forma autoritária.
Ali se encontram círculos fascistas — que também se manifestam no extremismo católico. Em julho de 2011, em Oslo, 76 pessoas morreram em dois atentados cometidos por um fundamentalista cristão, adversário assumido da imigração islâmica, admirador fanático do Estado de Israel.
Não há dúvida de que lideranças muçulmanas participam da resistência política e cultural de uma população segregada e diminuída em seus direitos, em particular no Oriente Médio, onde a atuação do Estado de Israel junto a seus vizinhos — e à própria população árabe no interior de suas fronteiras — contribui para criar um ambiente de enorme tensão em todo planeta.
Este é seu papel na cena global, sem relação com o fascismo de Jean Marie Le Pen. É por isso que são atacados. É por isso que o deboche é estimulado. Devem ser desqualificados — da mesma forma que, nos tempos do Pasquim, a ditadura lançava insinuais odiosas sobre a vida pessoal de lideranças da Teologia da Libertação.
O racismo é um antigo componente da cultura européia e é possível encontrar suas manifestações mesmo em textos de sábios insuspeitos do iluminismo. Mas há uma novidade recente.
Com o progresso científico, as noções que dividiam a humanidade em raças biologicamente inferiores e superiores deixaram de fazer sentido para as camadas mais cultas.
Está comprovado que nenhuma herança genética é capaz de explicar as diferenças de desenvolvimento entre povos e países. Surgiu, então, o fator cultural.
Procura-se definir uma hierarquia entre homens e mulheres pela visão de que há uma hierarquia entre culturas. Algumas seriam mais adequadas do que outras para promover o progresso social, que não seria produto de opções de natureza economica e política, mas dos valores tradicionais de cada povo.
Foi assim que se passou a explicar a hegemonia política-militar dos EUA em todo planeta pelos valores morais da religião protestante — embora outros povos, com os mesmos valores morais e religiosos, pudessem padecer de uma condição muito diferente. Ou a falta de desenvolvimento de países tropicais pela falta de amor ao trabalho duro de seus cidadãos — ainda que a jornada de trabalho de muito desses povos pudesse ser mais prolongada e estafante. E assim por diante.
O fator cultural encontra-se no eixo teórico do artigo ” Choque de Civilizações”, de Samuel Huntington. Publicado em 1993, ele construiu um novo quadro ideológico para justificar a atuação das grandes potências após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria — quando, mais uma vez, era preciso manter a hierarquia entre povos e paises, dominantes e dominados.
Para Huntington, todo esforço para criar um ambiente de convívio harmonico e cooperativo entre os povos, com respeito a pluralidade e a história de cada um, nada mais seria do que uma utopia risível, pois não há uma herança comum entre elas. “As diferenças entre as civilizações não são apenas reais; são fundamentais”, escreve, para acrescentar: “não vão desaparecer em pouco tempo. São muito mais essenciais do que as diferenças entre ideologias e regimes políticos.”
Ele reconhece que “diferenças não significam conflito, e conflito não implica necessariamente violência,” mas adverte: “ao longo dos séculos, as diferenças entre civilizações geraram os conflitos mais violentos e prolongados.”
Dividindo a humanidade em oito civilizações diferentes, Huntington enxerga um ambiente hostil para o chamado ocidente, cada vez mais mais ameaçado pelo progresso de outros povos de outras culturas. Nesse ambiente de risco, onde a posição de predomínio se encontra ameaçada, o “Ocidente (com maiúsculas)” está condenado a “manter o poderio econômico e militar necessário para proteger seus interesses” diante das demais civilizações.
Quem leu Edward Said já aprendeu a importância de estereótipos negativos sobre os povos árabes para consolidar um domínio de caráter imperialista naquela parte do mundo que abriga as principais reservas mundiais de petróleo, a principal riqueza estratégica dos últimos 100 anos.
Quem ler “O que a Europa deve ao Islam de Espanha”, de Juan Vernet, poderá descobrir a formidável contribuição dos povos árabes para a magnifica explosão cultural do Renascimento — e todas suas consequências — que muitas pessoas acreditam ter sido uma obra pura de artistas e intelectuais europeus.
A questão encontra-se aí.
A execução à bala da redação do Charlie Hebdo é inaceitável.
A tentativa de criminalizar o islamismo por este crime também é inaceitável. Lembra a piores tentativas de manipular consciências e reforçar preconceitos que inevitavelmente irão gerar novas tragédias.

Procuradoria Eleitoral pede a cassação de Wlad

Procuradoria Eleitoral pede a cassação de Wlad (Foto: Antonio Cruz - ABr)
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), órgão do Ministério Público Federal para as questões eleitorais, ajuizou na última quarta-feira uma ação contra o deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade), por ilegalidades cometidas durante a campanha eleitoral.

O parlamentar é acusado de abuso de poder econômico. O órgão pediu a cassação do registro ou diploma do candidato, que se reelegeu para mais um mandato, além de aplicação de multa. Por fim, o Ministério Público eleitoral solicitou a declaração de inelegibilidade do deputado federal por oito anos.
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, Wlad omitiu despesas com multas e eventos na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, além de ter deixado de declarar mais de R$ 150 mil em despesas com propaganda.
Ainda de acordo com o Ministério Público Eleitoral, existem fortes indícios de falsificação e/ou adulteração das assinaturas dos documentos de autorização para colocação de propaganda eleitoral em propriedade particular e há inconsistências em recibos de doações eleitorais.
Em dezembro do ano passado, o colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado do Pará havia decidido, por unanimidade, pela desaprovação da prestação final de contas no valor de R$ 642.457,48 relativos à arrecadação e aplicação de recursos na campanha eleitoral de 2014 do deputado federal reeleito, Wladimir Costa (SD).

SEM CONFIANÇA
No parecer técnico conclusivo do TRE que baseou o julgamento dos cinco membros presentes, trechos como “total ausência de confiabilidade das contas em apreço” e “ausência de zelo do candidato em divulgar dados reais de sua campanha” se misturam às citações de números de CPFs de doadores incorretos, uma vez que na Receita Federal consta que estes números pertencem a outras pessoas.
O parecer também aponta notas fiscais que não respondem por pelo menos R$ 122 mil de gastos omitidos só nas prestações parciais apresentadas pelo parlamentar, que não deixará de ser diplomado por conta da rejeição e ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em fiscalização feita por servidores do controle interno do próprio TRE à Delta Gráfica e Editora Ltda., foram descobertos nada menos que R$ 217 mil em ordens de serviço referentes a material de propaganda de Wlad para o último pleito, quando em sua prestação de contas estão declarados meros R$ 61.164,00 de gastos junto à empresa.
A análise do TRE mostrou ainda que a prestação de Wladimir Costa cita doadores de campanha, para a pintura de muros, cujos CPFs informados não batem com os nomes junto à base de dados da Receita Federal, sendo que um deles consta inclusive como inexistente.
(Diário do Pará)

sábado, janeiro 10, 2015

Muçulmano de mercado judaico usou freezer para salvar reféns

Nas redes sociais, Lassana Bathily é chamado de herói.
Pessoas foram feitas reféns em mercado de Paris na sexta (8).


Enquanto o Estado Islâmico chama de “heróis” os autores do ataque emParis, os franceses têm outro herói muçulmano: o jovem Lassana Bathily, de 24 anos, do Mali.
Em entrevista ao canal BFMTV, o funcionário do mercado judaico Lassana Bathily conta como escondeu alguns reféns no freezer do estabelecimento (Foto: Reprodução/RTL Belgique)
Apesar da morte de quatro reféns, o funcionário do mercado judaico do bairro de Porte de Vincennes salvou diversas pessoas após o local ser invadido por terrorista.
Quando o sequestrador Amedy Coulibaly invadiu o local fortemente armado, o pânico tomou conta do lugar e cerca de 15 clientes que estavam na loja correram para o porão. "Quando eles correram para baixo, eu abri a porta do freezer", contou Bathily ao canal de notícias BFMTV.
Em seguida, ele desligou o congelador e apagou a luz. Antes de fechar a porta, pediu calma aos clientes e saiu para vigiar o sequestrador.

Por fim, a polícia invadiu o mercado, matando Coulibaly, e, à medida que os reféns eram libertados, agradeceram Bathily, conforme ele disse à BFMTV. Nas redes sociais o rapaz foi elogiado por sua atitude. (G1)

Itatuba poderá voltar a ter linhas urbanas de ônibus

Foto ilustrativa
Mais uma vez Itaituba deverá ter linhas urbanas de ônibus. Alguns empresários do setor de transporte coletivo, de Belém, estão mantendo contato a esse respeito com as autoridades do município.

Há também um empresário de São Paulo que mostrou interesse em explorar esse serviço.

Não vai ser da noite para o dia, garante o coordenador da COMTRI, André Paxiúba, que disse que todos os estudo serão feitos para evitar que a atividade malogre como das vezes anteriores.

Não se sabe até hoje porque, o serviço de transporte coletivo nunca deu certo na cidade de Itaituba, apesar das diversas tentativas feitas.

Com o crescimento da cidade, depois da fundação de novos bairros como o residencial Vale do Piracanã, o residencial Viva Itaituba, o bairro Jardim América (Buriti), que em breve vai crescer ainda mais com um novo residencial cuja área está em fase final de regularização, que fica por trás do Buriti, essa pertencendo ao empresário, Black de Araújo Pereira (Posto Mimoso) e residencial Wirland Freire, que fica muito próximo desse local, haverá muitas pessoas precisando chegar ao centro da cidade e retornar para suas casas, gente que não dispõe de transporte próprio.

Dentro de pouco tempo haverá ainda o residencial Campo Belo, também muito grande, que será mais um bairro da cidade.

Some-se a isso o inchaço populacional que Itaituba vai sofrer com a chegada da obra da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.


Como se observa, o que não vai faltar é gente para viabilizar o serviço de transporte coletivo na cidade, que tem tudo para vingar dessa vez, desde que não seja implantado de forma açodada.

Compositor Naldo Mota morreu em Santarém

Morreu quarta-feira, em Santarém, o compositor Naldo Mota. A causa mortis não foi divulgada, mas informações dão conta de que há algum tempo ele lutava contra uma cirrose,que se agravou nos últimos dias.

Seu nome era Rosinaldo da Mota Pinto, conhecido por Naldo.

Naldo escreveu canções que são muito conhecidas em toda esta região, como Canto Amazônico, que rodou muito nas rádios de Santarém e em outras cidades.


No CD Ita em Canções, Naldo Mota teve uma música sua gravada, em parceria com Ivan Araújo. O título é, O Vale dos Tapajoaras.

Crise atinge em cheio grandes da imprensa, que demitem e vendem patrimônio

Venderam o caos, e agora são os primeiros a se afundar na crise que vaticinaram

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No Rio, o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, demite 100 profissionais; em São Paulo, a Abril, da família Civita, fecha revistas e entrega metade dos andares que ocupa; em Minas, o Estado de Minas, onde o diretor Zeca Teixeira da Costa fez campanha explícita por Aécio Neves, corta cabeças e coloca a própria sede à venda; meios de comunicação tanto fizeram para contaminar as expectativas empresariais, com o discurso de que o Brasil rumava para o abismo, que foram os primeiros a cortar na carne; venderam o fim do Brasil e estão morrendo antes dele


247 - A semana que termina nesta sexta-feira escancarou a crise dos meios de comunicação brasileiros. Primeiro, foi a Abril, em São Paulo, quem entregou metade dos andares que ocupa e viu o busto do fundador Victor Civita ser removido. Em seguida, o Estado de Minas demitiu 11 profissionais experientes e foi repreendido pelo sindicato dos jornalistas por ter misturado jornalismo e política, de forma tão explícita. Agora, é o Globo que corta 100 profissionais, dos quais 30 na redação.
Há um ponto em comum entre esses três grupos editoriais. Todos, no último ano, adotaram o discurso de que o Brasil rumava para o caos. Engajados na campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República, o que foi feito de forma explícita por Zeca Teixeira da Costa, diretor do Estado de Minas, esses veículos venderam a ideia de que a economia brasileira, mesmo com pleno emprego e inflação na meta (ainda que no topo), mais cedo ou mais tarde afundaria.
Tal discurso contaminou as expectativas empresariais, reduzindo investimentos. E os primeiros a sofrer foram os grupos de comunicação. Os patrões venderam o caos, mas os jornalistas e profissionais de outras áreas é que pagam o pato.
Leia, abaixo, notícia do Comunique-se sobre o Globo:
O jornal O Globo realizou mais de uma centena de demissões nesta quinta-feira, 8. Conforme informações extraoficiais repassadas à reportagem do Comunique-se, ao todo, o veículo de comunicação dispensou cerca de 160 profissionais, atingindo vários departamentos da empresa, como administrativo e comercial. Na redação, os cortes alcançaram aproximadamente 30 pessoas, entre repórteres e diagramadores.

Na lista de jornalistas que se despediram do dia a dia do impresso mantido pela Infoglobo estão profissionais premiados e com longo tempo de casa, caso da editora-assistente de ‘Rio’, Angelina Nunes, que estava na empresa de comunicação desde 1991. Ela usou o perfil que mantém no Facebook para confirmar a sua saída. “A partir de hoje não estou mais no Globo. Vou concluir o mestrado e me preparar para quando o Carnaval chegar”, publicou. Durante os 23 anos de trabalhos dedicados ao Globo, somou conquistas como Prêmio Esso, Prêmio Embratel e Prêmio Vladimir Herzog.

Integrante da galeria ‘Mestres do Jornalismo’ do Prêmio Comunique-se desde 2013, o colunista de cultura Artur Xexéo também foi dispensado pela direção do jornal. No Globo desde 2000, o articulista parece ter pressentido que iria deixar de colaborar com a publicação. No blog que leva o nome do jornalista, o último texto (publicado no domingo, 4) recebeu o título de “Despedidas”. No artigo, ressalta-se que a despedida era de 2014, mas o autor chega a citar a sua situação profissional em determinado trecho. “Se o assunto não for minha aposentadoria, o leitor sempre pode imaginar que fui demitido. Que demoraram 22 anos, mas, enfim, descobriram que sou uma farsa”, escreveu Xexéo.  
Leia, abaixo, notícia do Portal Imprensa sobre a Abril:
Lucas Carvalho* 
Após cortes de gastos e reestruturações em seus produtos editoriais, a editora Abril tem esvaziado andares de sua sede em São Paulo (SP). Uma parte do prédio teria sido entregue a um fundo investidor do Banco do Brasil, dono do imóvel.
O principal motivo para as mudanças teria sido a diminuição de operações na editora desde 2013 - envolvendo desde a transferência de dez publicações para a Editora Caras até o fim da versão impressa da revista Info. Em 2014, a editoria já havia divido parte de suas atividades com o prédio localizado na Marginal Tietê, que pertence à Abril e não é alugado.
IMPRENSA teve acesso ao comunicado interno divulgado pela empresa, que explica aos funcionários os detalhes das mudanças. Nele, a editora diz que decidiu não renovar o contrato de locação do primeiros andares da chamada Torre Alta. Assim, as atividades da Abril ficarão concentradas do 13º ao 26º andar do prédio, além do 8º piso.
Com a reorganização do espaço comum do condomínio, o busto de Victor Civita, fundador da Abril, que ficava na recepção, foi transferido para o mezanino do prédio. O terraço e o auditório seguem sendo de uso exclusivo da editora. O corte de custos seria uma estratégia natural do grupo e não indicaria uma suposta "crise financeira". Com redações cada vez menores, a empresa decidiu "compactar" suas instalações.
Procurada, a Abril ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.
Leia, abaixo, notícia do Portal Imprensa sobre o Estado de Minas:
Vanessa Gonçalves, Jéssica Oliveira e Lucas Carvalho*
O jornal O Estado de Minas, um dos principais veículos de comunicação de Minas Gerais, promoveu nesta quarta-feira (7/1) um corte em seu quadro de funcionários. De acordo com o sindicato dos jornalistas do Estado, 11 jornalistas foram demitidos. 
Segundo a entidade, os profissionais desligados tinham grande experiência profissional, sendo que alguns trabalhavam no jornal há décadas. Os cortes atingiram cinco editoriais, que perderam repórteres, editores, fotógrafos e um ilustrador. Uma secretária também foi demitida. 
Em nota, o sindicato solidarizou-se com os demitidos e suas famílias e manifestou grande preocupação com os cortes, que "enfraquecem" o jornalismo mineiro."A preocupação do Sindicato não se limita à perda do emprego desses jornalistas e fechamento de postos de trabalho, mas também pelas circunstâncias recentes que cercam a decisão da empresa. No final de 2014, num ato que teve grande repercussão, o mesmo jornal dispensou o então editor de Cultura João Paulo Cunha, que se recusou a ter seus artigos censurados".
A entidade diz entender que o fortalecimento da profissão e da liberdade de imprensa passa pela produção de um jornalismo vigoroso, informativo e democrático, masa, ainda de acordo com ela, o jornal tem realizado "exatamente o oposto". "A renovação urgente do jornalismo mineiro não pode prescindir de profissionais experientes como estes que acabam de ser dispensados. O Sindicato informa ainda aos dispensados que transmitirá orientações jurídicas a serem tomadas e em relação ao plano de saúde, que também foi motivo de litígio recente dos jornalistas com a empresa".
À IMPRENSA, Kerison Lopes, presidente do sindicato, afirma que as demissões ocorrem em decorrência da crise financeira enfrentada pela publicação, que vai além dos problemas enfrentados pelos veículos impressos em todo o mundo. 
"O jornal passa por uma crise financeira, e uma crise de gestão e credibilidade. Nos últimos tempos, O Estado de Minas adotou uma linha editorial atrelada a um grupo político e acabou perdendo assinantes e, consequenemente, diminuindo sua venda em bancas", disse ele.
Procurado por IMPRENSA, o jornal não retornou as ligações para comentar os cortes.

Colunista de O Globo critica hipocrisia tucana

Ilimar Franco, titular do Panorama Político, condena o duplo padrão de julgamento do PSDB em relação aos nomes citados na Operação Lava Jato; "Políticos de PMDB e PT são citados em delações premiadas. Os tucanos batem sem dó, como se todos os citados fossem culpados", diz ele; "Agora que Antonio Anastasia entrou na roda-viva, os tucanos reagem com indignação"; Ilimar se refere a mensagem que recebeu do deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro; "Palavra de meliante não pode ser critério de verdade", diz Pestana; ok, mas e os outros que foram só citados em delações?

Minas 247 - A hipocrisia do PSDB na Operação Lava Jato, que já havia sido apontada pelo 247 (leia mais em PSDB: bate em Chico, mas não bate em Francisco), foi também duramente criticada pelo colunista Ilimar Franco, titular da coluna "Panorama Político", no jornal O Globo.
"A oposição está deitando e rolando, desde a eleição, com o escândalo Petrobras. Políticos de PMDB e PT são citados em delações premiadas. Os tucanos batem sem dó, como se todos os citados fossem culpados", diz ele. "Agora que Antonio Anastasia entrou na roda-viva, os tucanos reagem com indignação", afirma na nota "A regra do jogo".
Ilimar menciona ainda mensagem que recebeu do deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB de Minas Gerais. Eis algumas colocações de Pestana:
"Ele (Anastasia) está muito abalado, arrasado".
"Palavra de meliante não pode ser critério da verdade".
"Jornalismo investigativo tem que buscar provas e evidências".
"Não é justo um cara da integridade dele ser misturado com esse lodaçal de corrupção".
"Estamos indignados! Ele é símbolo de honradez. Querem misturar joio e trigo."
"O estrago na imagem dele está feito".
"Um Jornal Nacional é o bastante para muitas pessoas passarem a olhar diferente para o sujeito."
Ok, mas e os outros que foram apenas citados em delações premiadas, Pestana?

Anvisa suspende venda de Dipirona

Anvisa suspende venda de Dipirona (Foto: Reprodução)Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada ontem no Diário Oficial da União suspende a distribuição, a comercialização e o uso, em todo o território nacional, do Lote 140763B (val. 06/16) do medicamento Dipirona Sódica, 500 mg/ml, genérico, solução oral, fabricado por Mariol Industrial Ltda.

De acordo com o texto, o próprio fabricante enviou um comunicado de recolhimento voluntário depois de ter verificado, por meio de reclamação, que algumas caixas continham descrição e lote referente ao produto mas, ao abri-las, foi detectada a presença de produto rotulado como cloridrato de metoclopramida.
Dessa forma, a Anvisa também suspendeu o medicamento rotulado como cloridrato de metoclopramida, 4 mg/ml, genérico, solução oral, que tenha o mesmo número de lote da dipirona sódica.
A agência determinou ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado.
Em nota, a Mariol Industrial Ltda. solicitou aos consumidores dos medicamentos citados que suspendam o uso e entrem em contato imediato com o laboratório por meio do telefone 0800 7748582 (de segunda a sexta, das 8h às 17h) ou por meio do e-mail sac@mariol.com.br.
Se existirem relatos de eventos adversos, a empresa informou que os consumidores podem buscar atendimento também por meio do e-mail farmacovigilancia@mariol.com.br.to.
(agência Brasil)

Seis municípios paraenses entre os mais violentos

Jovens que vivem em seis municípios paraenses estão no topo da lista de vulnerabilidade à violência, segundo estudo produzido pelo Ministério da Justiça em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados do relatório de 2014, divulgados nesta semana, mostram que Altamira, Marabá, Parauapebas, Marituba, Ananindeua e Belém estão entre as 20 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes que apresentam os mais altos Índices de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJV). De acordo com o levantamento, de 2007 para 2012 o índice de violência e desigualdade no Pará aumentou 1,3%.
Entre as capitais, Belém ocupa a segunda posição de maior vulnerabilidade de jovens à violência e às desigualdades. O índice mede a exposição da população entre 12 e 29 anos aos riscos de serem vítimas da violência a partir de variáveis que incluem estatísticas criminais, como indicadores de homicídios, e sociais, como a permanência na escola ou a inserção no mercado de trabalho.
De acordo com o estudo, levando-se em conta apenas os dez municípios brasileiros com mais altos índices (Cabo de Santo Agostinho/PE, Itaguaí/RJ, Altamira/PA, Marabá/PA, Luziânia/GO, Parauapebas/PA, Simões Filho/BA, Eunápolis/BA, Teixeira de Freitas/BA e Marituba/PA), em seis deles é o Indicador de Mortalidade por Homicídio que apresenta o valor mais alto dentre os indicadores que compõem o índice.
Este é o caso de Marituba. Para Altamira, Marabá e Parauapebas, o Indicador de Pobreza é o mais agravado.Considerando os 20 municípios com mais alto IVJV, em 12 deles a taxa de homicídios é o indicador mais elevado. Nesse contexto, nos 12 piores índices de homicídios está incluída a cidade de Ananindeua. Para Belém, pesa mais a vulnerabilidade ao Indicador de Pobreza.
Os dados do estudo indicam que há uma forte correlação entre vulnerabilidade juvenil à violência e território, na medida em que há diferenças regionais determinando melhores ou piores condições de vida para a população de adolescentes e jovens brasileiros.Os dados da pesquisa foram atualizados em 2014 para incluir a desigualdade racial, e o resultado foi que o risco de os adolescentes e jovens de 12 anos a 29 anos sofrerem violência aumenta quando esse fator é levado em conta.
No Brasil, os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer do que os brancos. A média se refere a 2012, último ano em que há dados consolidados, e mostra pequeno aumento em relação a cinco anos atrás. Em 2007, o risco nacional era 2,3.No caso do Pará, essa correlação é de 3,6 jovens negros com mais chances de morrer que brancos, inserindo o Estado paraense na 10ª posição no ranking de violência e desigualdade. A Paraíba está no topo do ranking. Lá, a chance de o jovem negro morrer violentamente, assassinado ou em acidentes de trânsito é 13,4 vezes maior do que a do jovem branco.
No Paraná, Estado com menor risco, a proporção é inversa, pois a taxa de homicídios de jovens brancos é um pouco maior que a de negros: 0,7. Valores mais próximos de 1 indicam maior proximidade entre os dois segmentos. (DOL)

quinta-feira, janeiro 08, 2015

O abismo entre a riqueza e a pobreza no nosso município vai ficando cada vez maior

Já estamos vivendo um novo ano e sinceramente, gostaria de estar aqui exaltando a chegada de 2015, mas infelizmente a lembrança de 2014 ainda está muito presente na cabeça de todos nós e só Deus e a população de Itaituba sabem, o quanto foi sacrificante a sobrevivência durante os 365 dias de 2014.
O itaitubense sofreu apertos de todos os lados, teve o blecaute da telefonia celular e a internet caminhou no mesmo rumo; teve aumento no carnê do IPTU, no preço carne e, na conta de luz então, nem se fala, porque aí já não foi mais um aumento de preço, foi um verdadeiro assalto ao bolso do pobre consumidor.
Em troca de tudo isso, recebemos apenas a indiferença dos nossos governantes, pois pagamos o IPTU e não temos uma coleta de lixo eficiente e a maioria das ruas ainda continua sem asfalto. A taxa de iluminação pública subiu junto com a conta de luz e a maior parte da cidade passou o natal e a virada de ano às escuras.
Por causa da ganância de alguns empresários, a carne que já andava escassa na mesa das famílias menos favorecidas, agora sumiu de vez, e em 2104, até o cardápio da merenda escolar dos alunos da rede municipal de ensino ficou mais magro, uma verdadeira crueldade contra centenas, milhares de crianças que tinham na merenda da escola a única fonte certa de alimentação, eu disse tinham, porque até isso que faltou em 2014. 
Em contrapartida, para usar um termo bem em moda nesse governo, a prefeitura vem tentando solucionar os problemas de seus munícipes à custa de doações alheias, como se fosse uma instituição de caridade, e a população vai ficando exposta à mercê da boa vontade dos empresários, como está ocorrendo no caso do aeroporto.
Os equipamentos estão sendo doados pelas empresas para que o aeroporto voltar a funcionar, só que a conta por essa caridade, com certeza virá depois, embutida no preço da passagem, pois as empresas visam tão somente ao acúmulo de capital, e como o poder público não cumpre a sua parte, o abismo entre a riqueza e a pobreza no nosso município vai ficando cada vez maior e todos nós sabemos que esse é o estopim para o aumento da violência.
Por tudo isso, a chegada a chegada de 2015 veio com a sensação de que vamos continuar a gastar as mesmas energias dos anos anteriores nas lutas de sempre, já que os principais anseios da população, mais uma vez, não foram atendidos no ano que passou.


Weliton Lima, jornalista, comentário veiculado no telejornal Focalizando, quinta-feira, 08/01/15

Adoçante na merenda escolar de Itaituba

O Conselho de Alimentação Escolar está tendo muito trabalho para analisar toda a papelada da prestação de contas da SEMED referentes a aplicação dos recursos da merenda escolar no de ano de 2014.

E nesse verdadeiro pente fino que está sendo feito na prestação de contas, algumas curiosidade já forma detectadas pelos conselheiros. Uma delas é a compra de adoçantes como produto da merenda escolar.

Jornalista Weliton Lima, para o blog

Serviços de drenagem já começaram na Campo Belo

A Campo Belo se preocupa muito com a sua segurança. Por isso, já estamos cuidando da drenagem de todo o loteamento, usando os melhores equipamentos, o que evita alagamentos mesmo na temporada de chuvas. Venha até o Campo Belo e veja o avanço das obras.

Ponte que vai ligar ao residencial do km 6
O Plantão de Vendas fica na Estrada do BIS, e está aberto todos os dias, das 8h às 18h. Ou ligue (93) 98802.1313 para maiores informações.

No Campo Belo, você vai ser vizinho de farmácias, supermercados, óticas, lanchonetes e até da FAI. Um bairro totalmente pensado para você ter qualidade de vida. Visite o plantão na Estrada do BIS, das 8h às 18h ou ligue (93) 8802.1313 e garanta logo o seu pedacinho.

Fonte: blog do Júnior Ribeiro

Arrecadação de CFEM recua 26% em 2014

O Brasil arrecadou em dezembro cerca de R$ 130 milhões em Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), os royalties da mineração. O valor representa uma queda de 20% em relação aos R$ 162,4 milhões arrecadados no mesmo mês de 2013. Os dados são do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Já na comparação com o mês anterior, quando foram arrecadados R$ 120,3 milhões, o total de dezembro representa uma alta de 8%. Em 2014, o total arrecadado com a CFEM ficou em R$ 1,7 bilhão, queda de 26% em relação a 2013, quando o valor chegou a R$ 2,3 bilhões.

Minas Gerais foi novamente o maior Estado arrecadador, tanto em dezembro como em todo o ano de 2014, com R$ 61 milhões e R$ 800,6 milhões, respectivamente, segundo os dados publicados no website do DNPM.

O Estado registrou uma queda de 26,5% na arrecadação de dezembro de 2014, uma vez que, em dezembro de 2013, recolheu cerca de R$ 83,06 milhões de CFEM. No total do ano, a queda foi de 33% em relação ao R$ 1,2 bilhão registrado em 2013.

O Pará foi o segundo maior arrecadador de CFEM em dezembro, com R$ 37,4 milhões, queda de 19% na comparação com aos R$ 46,2 milhões do mesmo mês de 2013. No total de 2014, foram arrecadados R$ 504 milhões, baixa de 37% em relação aos R$ 804 milhões registrados em 2013.

O produto que mais gerou receita, em dezembro do ano passado, foi o minério de ferro, responsável pela arrecadação de R$ 78,4 milhões. Em segundo lugar, está o cobre, com cerca de R$ 8 milhões. Em seguida vem a bauxita, com R$ 4,59 milhões arrecadados com a CFEM.

O minério de ferro também foi o produto que mais gerou arrecadação de CFEM durante todo o ano de 2014. No total, foram cerca de R$ 1 bilhão arrecadados com a commodity. O valor representa uma queda de 44% em relação ao cerca de R$ 1,8 bilhão totalizados em 2013.

Segundo relatório do DNPM, em 2014 foram pagos aproximadamente R$ 69,86 milhões de Taxa Anual por Hectare (TAH), cerca de 89,6% do valor total previsto, de cerca de R$ 78 milhões. Em 2013, a arrecadação com a TAH ficou em R$ 90,5 milhões.

Fonte: Notícias de Mineração Brasil
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

O primeiro bairro planejado de Itaituba está virando realidade

Foto ilustrativa (Gilson Vasconcelos)
As obras do empreendimento Campo Belo estão funcionando a todo vapor. Hoje, quem passa pela Estrada do BIS já não se surpreende com as máquinas e pessoas trabalhando no terreno do primeiro bairro totalmente planejado de Itaituba.

No momento, o foco do projeto é a pavimentação, já que todas as ruas do bairro receberão pré-moldados de concreto, o que é muito utilizado em países de primeiro mundo. Este tipo de pavimento é resistente ao clima e facilmente manuseável, evitando remendos em caso de reparos técnicos no subterrâneo.


Por falar em subterrâneo, o sistema de drenagem do bairro também está em fase de implementação. E isso garante que, mesmo nas temporadas mais chuvosas, Campo Belo esteja livre de qualquer tipo de alagamento.

Isso é que é nepotismo! Nova governadora de Roraima nomeia doze parentes

A governadora de Roraima, Suely Campos, nomeou ao menos doze parentes para se secretariado. São irmãos, primos, duas filhas e sobrinhos da nova governadora que estarão em pastas do Casa Civil, Saúde, Educação e Infraestrutura.

Suely concorreu após se esposo, então governador, renunciar à disputa em 12 de setembro do ano passado, por ter sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Ele foi governador do estado, de 1995 a 2002,quando se enrolou. 

Nada como administrar com o pessoal de casa.

Interdição da BR 230 pode ser mais radical se não houver manifestação do governo

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Atividade do comércio no país tem pior resultado em 11 anos

O movimento dos consumidores nas lojas em 2014 cresceu 3,7% em relação ao ano de 2013, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Foi o menor ritmo de crescimento da atividade varejista em 11 anos, superando apenas as variações anuais de 2002 (-4,9%) e 2003 (3,1%). De 2004 a 2014, o menor crescimento da atividade varejista havia ocorrido em 2013 (alta anual de 5,2%).

Segundo os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade comercial registrado em 2014 vem da escalada das taxas de juros no mercado doméstico, da alta da inflação, especialmente durante o primeiro semestre do ano, e do menor grau de confiança dos consumidores, ainda em situação de elevado endividamento e, por isso, preocupados em sair da inadimplência em vez de assumir novos financiamentos.

Em 2014, a atividade varejista cresceu 3,7% liderada pelo setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 3,9%) e pelo de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (alta de 3,4%).
Já o setor de combustíveis e lubrificantes subiu 1,2% de janeiro a dezembro de 2014.
O segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática acumulou alta de 0,9% e o de veículos, motos e peças acumulou crescimento de 0,4%. Por outro lado, as lojas de material de construção tiveram queda de 6,5% no movimento em 2014.

Celpa foi a empresa campeã de queixas em 2013

Foto: Wagner Santana
O LiberalA Centrais Elétricas do Pará (Celpa) foi a empresa mais contestada pelos consumidores paraenses em 2013. Segundo o Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas (CNRF), do Ministério da Justiça, o grupo recebeu 775 reclamações ao longo do ano.

Os clientes reclamaram mais sobre os problemas com cobranças indevidas ou abusivas (691 chamados), mas também relataram terem sido alvo de outras transgressões da companhia, como a recusa injustificada em prestar serviço, o não pagamento de indenização, o atendimento ruim, os danos materiais provocados por produtos ou pelo serviço da Celpa e o descumprimento de leis em diversas ocasiões.

Os números e informações foram disponibilizados no Portal Brasileiro de Dados Abertos, do governo federal, e divulgados ontem no Diário Oficial da União. Conforme o publicado, o CNRF registrou 7.221 protestos feitos à Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Estado do Pará, em 2013. 

O relatório revela que quase 2 mil reivindicações feitas no Estado estavam relacionadas a cobranças indevidas. Mais de 300 empresas aparecem na tabela com reclamações registradas por cidadãos que moram no Pará.

O CNRF tem publicações de anos anteriores, mas, até o fechamento desta edição, a visualização estava indisponível. O Cadastro é formado pelas Reclamações fundamentadas finalizadas no período de 12 meses pelos Procons integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor  (Sindec). O documento consolida as reclamações contidas nos Cadastros Estaduais e Municipais publicados anualmente no dia 15 de março - Dia Mundial do Consumidor.

Patrocinador do UFC vai apoiar Jon Jones durante tratamento

 (Foto: Evelyn Rodrigues) Depois que Jon Jones foi flagrado em um exame antidoping supresa por uso de cocaína e anunciou sua internação em uma clínica de reabilitação, nesta terça-feira (6), a Reebok, principal patrocinador do UFC, emitiu um comunicado informando que vai apoiar o lutador durante o tratamento e que nada mudou no contrato exclusivo assinado com o campeão peso-meio-pesado do Ultimate.

"Nós elogiamos as medidas tomadas por Jon para resolver esse problema e vamos apoiá-lo no que for possível. O status de relacionamento de Jon com a Reebok não mudou", declarou a empresa, segundo o site americano "MMA Junkie".

O acordo entre a Reebok e Jones foi anunciado pelo próprio atleta no mês passado, logo após a companhia ter oficializado o patrocínio aos uniformes dos lutadores do UFC. Além de "Bones", a empresa também patrocina os campeões Ronda Rousey, Anthony Pettis e o ex-campeão Johny Hendricks.

Terceirização do setor oncológico do Hospital Ophir Loyola gera protestos

O Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa) realiza, hoje, a partir das 9h, em sua sede, uma reunião com os membros de entidades e movimentos sociais para tratar sobre o processo de terceirização da gestão do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, novo prédio do Hospital Ophir Loyola.
“A finalidade é fazer um movimento organizado igual foi feito com a Santa Casa e o Hospital Abelardo Santos, o que fez o governo voltar atrás e não privatizar. É lamentável que o governo esteja privatizando todos os hospitais de urgência e emergência e agora querem entregar a uma empresa os pacientes oncológicos. Essas empresas só visam o lucro, exploram o trabalhador, trabalham com contratos de trabalho precários, com cargas horárias abusivas, não cumprem metas e o governo é conivente”, disse o diretor do Sindmepa, João Gouveia.
Segundo o diretor, a medida vai prejudicar tanto os profissionais quanto os usuários. “O governo não mostra suas contas para ninguém, foge da lei de responsabilidade fiscal. Eles repassam muito mais do que gastam com o funcionamento de um hospital público. Exigimos que o hospital continue sendo gerenciado pelo setor público”.
Gouveia disse ainda que cerca de 100 entidades foram convidadas para a reunião. O Sindmepa fica na rua Boaventura da Silva, 999.
Em nota, a Sespa confirmou que está em andamento licitação para contratação de uma organização social de saúde (OSS) para gerenciar o hospital,
“pois essa é a única maneira que o governo do Estado tem para colocar a nova unidade hospitalar em funcionamento e respeitar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público do Estado (MPE), que proíbe a contratação de servidores públicos, quando o Estado atinge o percentual definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para gasto com pessoal, tendo como limite prudencial o percentual de 46,17% da receita líquida”.
(Diário do Pará)