26 de janeiro de 2015
O Globo
Manchete : Estado vai cortar mais R$ 2,7 bi do Orçamento
Redução em custeio atingirá até pastas de Educação, Saúde e SegurançaGoverno já havia anunciado no início do ano contenção de R$ 1,5 bi em todas as secretarias, motivada pela queda de arrecadação e repasses dos royalties de petróleo. Transferências para municípios também encolherão R$ 1,1 bi
O governo do estado cortará mais R$ 2,7 bilhões do Orçamento, além da redução de R$ 1,5 bilhão que já havia sido anunciada no início do ano, após a posse do governador Luiz Fernando Pezão, informa Clarice Spitz. O contingenciamento, motivado pela queda da arrecadação e dos repasses dos royalties do petróleo, atingirá todas as secretarias, mesmo as de setores considerados prioritários, como Educação, Saúde e Segurança. As transferências para os municípios também encolherão R$ 1,1 bilhão. O secretário estadual de Fazenda, Sérgio Ruy Barbosa, disse que a arrecadação com ICMS ano passado ficou em R$ 31,4 bilhões, abaixo dos R$ 34 bilhões previstos. Foi o pior resultado desde a crise internacional de 2008. (Pág. 7)
Secretário aposta em parcerias para saneamento e mobilidade (Pág. 15)
Ajuste dominará pauta da primeira reunião ministerial de Dilma (Pág. 5)
Empreiteiras ameaçam a Petrobras
Presos na Operação Lava-Jato, executivos de empreiteiras sinalizam intenção de delatar chantagens de diretores da Petrobras para o pagamento de propina. O advogado Alberto Toron diz que e-mail pode provar a coação dentro da estatal e que “funcionários da Petrobras não podem ser tratados como anjinhos”. (Pág. 3)
Governo desfalca agências federais
Criadas para fiscalizar vários setores, cinco das dez agências reguladoras do governo federal estão com diretores interinos e diversos cargos vagos. As agências nacionais de Saúde e de Transportes estão entre as mais afetadas. (Pág. 6)
Repórter argentino se refugia em Israel
O primeiro jornalista a noticiar a morte do promotor Alberto Nisman fugiu para Israel após sofrer ameaças. O governo argentino postou no Twitter todos os dados de viagem do repórter . (Pág. 23)
Ricardo Noblat
O apagão de DilmaAlto lá! Não culpem Levy por pensar como pensa e agir com coerência. Ele não mercadejou o próprio passe. Estava em sossego como executivo bem pago do Bradesco. Fez à presidente Dilma Rousseff o favor de aceitar o convite para ser ministro da Fazenda, ganhando menos do que ganhava. E para quê? Para virar saco de pancada dos supostos aliados de Dilma? E sem que ela o defenda? Por que não batem nela? (Pág. 2)
George Vidor
Só falta choverBastaram poucas semanas de política econômica no rumo certo para o horizonte desanuviar (Pág. 18)
Editorial
Tema em discussão : Hidrelétricas na AmazôniaDa água para o vinho
Os projetos de construção de novas hidrelétricas na região buscam não repetir erros do passado (Pág. 14)
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Zero Hora
Kiss, dois anos depois
Sobreviventes desistem de acompanhamento médico (Notícias | 20 e 21)
Cristina está cada vez mais isolada (Notícias | 12)
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Brasil Econômico
Manchete : "O setor elétrico perdeu suas linhas de defesa"
O esvaziamento dos reservatórios e a falta de manutenção no sistema de transmissão são apontados pelo consultor Mario Veiga como o pano de fundo para o apagão que atingiu dez estados e o Distrito Federal há uma semana. Presidente da PSR, empresa que desenvolve modelos computacionais para o setor elétrico, Veiga foi um dos primeiros a sugerir, ainda no ano passado, medidas de racionalização do consumo de energia. Para ele, está na hora de levar o realismo fiscal e tarifário adotado pelo governo para a questão energética. Mas lamenta que, na cabeça dos políticos, admitir a escassez seja um problema. “Considero isso quase uma ofensa à maturidade da população brasileira”. (Págs. 4 a 7
Moody’s vê mais risco na Caixa
Relatório da agência mostra que juros mais altos no crédito imobiliário e consignado ajudarão o banco a recompor margem. Mas os riscos de qualidade de ativos continuam elevados. (Pág. 18)
País pode ganhar mais 43 partidos
IPCA-15 tem forte aceleração
Alta de 0,89% na prévia da inflação revelou o peso das carnes sobre o aumento dos preços dos alimentos e o reajuste da energia. No acumulado dos 12 meses, índice chegou a 6,69%, acima do registrado no ano passado. (Pág. 8)
Planalto entra na questão da falta d’água em São Paulo e Rio
Obra de transposição é incluída no PAC e governo fará campanha contra desperdício. (Pág. 9)
Mosaico Político
Gilberto NascimentoAS CICATRIZES DA DISPUTA
Ao que tudo indica, a disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados será acirrada e seu resultado parece cada vez mais incerto, depois de um favoritismo inicial do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). (Pág. 2)
O mercado como ele é...
Luiz Sérgio GuimarãesAS ÁGUAS AUSTERAS DE MARÇO
O mercado financeiro conta os dias para a chegada das águas de março. Janeiro termina esta semana e se não chover nos próximos dois meses o suficiente para recompor o nível dos reservatórios, pode se concretizar a ameaça de um racionamento de energia elétrica. (Pág. 19)
Ponto Final
Octávio CostaJOAQUIM LEVY NA MIRA DO PT
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez e aconteceu na semana passada no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Na primeira intervenção, advertiu que a economia brasileira crescerá muito pouco este ano e chegou a prever recessão. Sua assessoria, porém, apressou-se em corrigir a previsão, explicando que a recessão só se configura depois de três meses seguidos de crescimento negativo. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Grécia rejeita austeridade e elege partido de esquerda
O partido de extrema esquerda Syriza, contrário às medidas de austeridade na Grécia, venceu neste domingo (25) as eleições legislativas no país, relata Leandro Colon, enviado a Atenas. Com 70% dos votos apurados, o Syriza conquistara 149 das 300 cadeiras do Parlamento, o bastante para tornar Alexis Tsipras, 40, primeiro-ministro. (...) O resultado configura um marco na história do país: em quase 200 anos de existência do Estado moderno grego, um partido de esquerda vai assumir o poder pela primeira vez. (Mundo a 8)
Nova regra para benefícios foi planejada antes da eleição
As regras que endureceram a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, anunciadas em dezembro, foram decididas pela gestão Dilma antes da eleição. Na campanha, o PT prometeu não tomar medidas contrárias ao trabalhador. Segundo integrante do governo, a mudança foi definida no meio de 2014. Em agosto, a previsão do gasto com o abono salarial para 201 5 foi cortada em R$ 9 bi. O Planalto não se manifestou. (Poder a 4)
Incra muda de posição e rejeita revisar índice de produtividade (Poder A7)
Lotação nos hospitais faz crescer internação em casa
Em dois anos , o número de empresas que prestam atendimento hospitalar em casa, o chamado “home care”, subiu de 78 para 239, segundo dados da Anahp (associação de hospitais privados) e do Ministério da Saúde. A atenção domiciliar também cresceu no SUS. Em 2012, eram 184 equipes para atender doentes em casa, hoje são 7 94. Entre as causas do aumento estão lotação nos hospitais e envelhecimento populacional. (Cotidiano d1)
Sistema elétrico está em situação dramática, diz especialista
Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, afirma que “o sistema elétrico no país está numa situação dramática”. Segundo Sales, para maximizar o uso, “os operadores só fazem a manutenção das usinas quando estão prestes a perder a garantia”. O especialista diz que é grande a chance de que apagões voltem a acontecer. “Nos últimos três anos, os recordes de demanda foram em fevereiro.” (Mercado B4)
Mulheres com plano de saúde buscam SUS para parto normal (Saúde D5)
É difícil atribuir ao aquecimento global seca como a do Sudeste
ENTREVISTA DA 2ª - Carlos NobreO climatologista Carlos Nobre, secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, diz que o Sudeste brasileiro tem condições meteorológicas que proporcionam baixa previsibilidade para secas e chuvas. Para ele, é difícil atribuir ao aquecimento global secas como as que atingem a região, mesmo após o calor de 2014 ter sido recorde. (Pág. 12)
Medidas do BC europeu podem enfraquecer euro e baratear viagens (FolhaInvest B1)
Vinicius Mota
Dilma e Alckmin patrocinaram uma grande farsaQuem votou em Dilma sem saber elegeu Joaquim Levy. Quem marcou o 45 de Alckmin levou Jerson Kelman. Levy e Kelman são a síntese da eleição de 2014. Trazem para os respectivos governos o desmentido cabal das mensagens falsas veiculadas pelos vitoriosos durante a campanha eleitoral.