terça-feira, março 03, 2015

Nicodemos pede Assembleia itinerante

O vereador Nicodemos Aguiar disse que pediu o empenho do deputado Hilton Aguiar que se empenhe para trazer uma sessão itinerante da Alepa para Itaituba.

Segundo Nicodemos, Hilton comprometeu-se a fazer a solicitação para a presidência da Assembleia Legislativa, acreditando que será possível.

Wescley critica condições da Transgarimpeira e empresa que fez a recuperação

Oito milhões de reais gastos na recuperação da estrada,  serviço mal feito e muitas reclamações.

O vereador Wescley Tomaz disse que vai estar com o vice-governador Zequinha Marinho quando tratará dessa questão.

Ele disse que fez a denúncia quando a obra estava em andamento.

Por causa disso ele foi muito criticado naquela ocasião.

Hoje, disse ele, os mesmos que o criticaram lhe dãi razão porque a estrada tem muitos problemas.

Wescley quer saber porque a construtora responsável pela obra não fez iim teabalho de qualidade, apesar dos oito milhões que recebeu.

Diomar faz referência à nomeação de João Paxiúba

O vereador Diomar Figueira enalteceu a nomeação de João Paxiúba para a Comtri.

Lembrou ele que André Paxiúba fez um bom trabalho, e que João possa dar continuidade a esse trabalho.

Ele também tratou do.problema das valas mal tapadas pela empresa que faz o trabalho da colocação de tubos para ampliação da rede de água.

Todos com Dirceu

Todos os vereadores que se pronunciaram ma sessão de hoje, tanto da base aliada quanto da oposioposição, manisfestaram palavras de apoio ao colega Dirceu Biolchi.

Eles pediram que a prefeita Eloene Nunes dê  uma atenção aos problemas do distrito de Moraes Almeida.

Orismar critica serviço mal feito

O vereador Orismar Gomes criticou a empresa que está cavando as ruas da cidade para colocação de canos.

A água tratada será muoto bem vinda, mas, quando termina de colocar os canos, o fechamento das valas cavadas está sendo mal feito

Quando chove, disse o edil, tem havido muitos transtornos

Carros tem atolado com frequência por causa disso.

Iamax cobra liberação de licença para o Friara

Perseguição. Esse foi o termo usado pelo vereador sobre o travamento da liberação se uma bez por todas dl frigorífico Friara.
Ele pede o.empenho dos colegas para tentar resolver o.problema.

Diniz falou dos acidentes

O vereador Manoel Diniz, que é médico, voltou a falar sobre o elevado número de acidentes com mortes na Transamazônica, perímetro urbano.

Disse ele que é preciso um esforço conjinto para se conseguir minorar o.problema.

Dayan visita

O vereador Dayan Serique, em Itaituba para tratar assuntos particulares, veio à Câmara Municipal.

Dayan é vereador em Santarém pelo PPS.

Peninha Solidário a Dirceu

O vereador do PMDB solidarizou-se com o vereador Dirceu Biolchi por sua revolta e decepção com a falta de atenção do governo municipal que não atende às demandas das comunidades.

Falou que Moraes Almeida é um dos mais importantes distritos dos municípios.

Peninha também falou sobre a queda na qualidade do serviço que antes foi motivo de orgulho.

Uma encomenda Sedex que está demorando uma eternidade.

Agora ele acusa o governo municipal por travar através do secretário de agricultura em facor do frigorífico Frivata em detrimento do concorrente, o Friara.

O usuário é o prejudicado nessa história.

Ele pede que os vereadores todos procurem o Ministério Público para pedir providências.

Por fim, cobra da administração a relação dos prédios alugados pela prefeitura para saber quanto está sndo gasto doa cofres públicos.

Dirceu fala sobre obras paradas

O vereador de Moraes Almeida critica situação da obra da escola César Almeida, que como disse, foi iniciada no governo passado e paralizada pela atual gestão.

Afirrmou que por causa disso os alunos são prejudicados, estudando em um prédio que está para cair por cima deles

Lembrou que viaja 300 km para tentar falar cpm a prefeita Eliene Numes ou com algum secretário,  e quamdo retorna mãi consegue levar nada de novo para sua comunidade.

Algum trabalho que é feito é  iniciativa de empresários.

Porque não conclui as obrad, perguntou o vereador.

Não há respostas positivas do governo, afirmou Dirceu.

segunda-feira, março 02, 2015

Enchente provoca estado de calamidade pública em Brasileia, no Acre



Enquanto estados do Nordeste e Sudeste lutam contra a seca, no Norte o drama das alagações por acusas da cheia dos rios volta a se repetir. A chuva intensa que caiu sobre o Acre no fim de semana colaborou para a elevação e transbordamento do rio Acre. No domingo,  o nível do rio superou a cota de transbordamento que é de 14 metros e as águas invadiram Rio Branco, capital do Acre. A cidade de Brasiléia entrou em estado de calamidade pública nesta segunda-feira. A água do rio Acre quase cobria o telhado das casas.



Mais chuva

As áreas de instabilidade sobre o Norte do Brasil vão continuar ativas nos próximos 15 dias. A previsão é de que as pancadas de chuva continuem frequentes e podem ser fortes em muitas horas. Sobre o Acre e o sul do Amazonas, a estimativa é de que chova mais de 150 mm até 10 de março. O nível dos rios no sul do Amazonas, Acre e Rondônia pode subir ainda mais. A elevação do rio Solimões

Fonte: SECOM/Governo do Acre

MPF pede suspensão da concessão das florestas nacionais Itaituba I e II

Licitação ignorou a existência de comunidades e patrimônio arqueológico na área

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que suspenda a licitação para a concessão de três unidades de manejo florestal nas florestas nacionais (flonas) Itaituba I e II, em Itaituba e Trairão, no sudoeste do Pará. Segundo o MPF, o edital de licitação ignorou informações do próprio plano de manejo de que há famílias indígenas e não indígenas e patrimônio arqueológico nessas áreas.

A ação foi ajuizada nesta segunda-feira, 2 de março, na Justiça Federal em Itaituba. O MPF pede decisão urgente que suspenda a licitação feita pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) até a realização de estudo antropológico sobre as comunidades locais e a possibilidade de manutenção da floresta disponível para concessões de manejo florestal. O MPF também pede que a Justiça determine a elaboração de estudo para localização e identificação de sítios arqueológicos.

Além dos pedidos urgentes, a ação pede que a Justiça Federal obrigue a União e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a adequar o plano de manejo das flonas  à necessidade de regularização fundiária, caso o estudo antropológico comprove essa necessidade.

Tendo em vista a presença de comunidades indígenas no interior das flonas e em áreas vizinhas, também foi solicitada decisão que condene a União e o ICMBio a readequar os limites ou, se necessário, reclassificar a espécie de unidade de conservação das flonas Itaituba I e II.

Caso as áreas permaneçam como flonas, o MPF pede à Justiça que seja determinada a redefinição das unidades de manejo florestal destinadas à concessão florestal. O objetivo é não prejudicar a população tradicional residente e o povo indígena ocupante de área contígua e no interior das flonas. Atualmente as três unidades de manejo compõem uma área de 295 mil hectares.

Por fim, o MPF pede à Justiça que obrigue a União e o ICMBio a realizarem a consulta prévia dos povos afetados de acordo com o que estipula a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


Processo nº 0000429-87.2015.4.01.3908 – Justiça Federal em Itaituba

Fonte: Ministério Público Federal do Pará

À espera de que o governo chegue com os espelinhos

            A obra da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós está a caminho. Esse é o recado que o governo federal manda, ao anunciar que quer promover o leilão dessa mega construção até o final deste ano. Isso, porque não será possível fazer o leilão até abril próximo, como desejava, porque existem pendências relativas ao licenciamento ambiente que precisam ser sanadas.
            Houve uma mudança na estratégia de abordagem desse delicado tema por parte do governo, deixando de lado a arrogância e a prepotência do ex-titular da Casa Civil, Clóvis Carvalho. Seu substituto, o ministro Miguel Rossetto utiliza-se de um tom mais moderado na tentativa de baixar um pouco a temperatura do diálogo que estava muito elevada e que certamente conduziria a conflitos inevitáveis, cujas consequências seriam imprevisíveis.
            Uma prova dessa nova postura do governo foi o gesto de Miguel Rossetto de receber indígenas da etnia Munduruku, da região do Tapajós, que embora nada tenha resolvido na prática, ao menos demonstrou a abertura de um canal de diálogo. Partindo-se do princípio do ditado que diz, que um mau acordo é melhor do que uma boa briga, o governo desarma um pouco o espírito de guerra que estava prevalecendo até então.
            Que ninguém se engane! O governo não ficou bonzinho do dia para a noite. É apenas uma mudança estratégica para tentar convencer a grande comunidade Munduruku, as igrejas que tomam posição contrária, as ONGs, as comunidades que ficam ao longo da região do Tapajós as quais serão diretamente afetadas por essa grande obra, e demais pessoas que lutam contra a construção das usinas hidrelétricas na Amazônia, de que tudo vai ser feito em concordância com todos e em obediência às leis.
            Enquanto isso, tudo continua como dantes no quartel de Abranches. O que isso quer dizer? Quer dizer que em Itaituba as coisas continuam exatamente como sempre estiveram, em relação à discussão desse empreendimento, na estaca zero, porque o comunidade itaitubense tem-se mostrado apática para tratar de uma questão tão relevante, que vai lhe causar um enorme impacto.
            Daqui a pouco vai chegar o governo com seu rolo compressor, trazendo alguns espelhinhos para tentar comprar a nossa aquiescência a esse mega projeto. E, provavelmente, nossos representantes públicos, prefeita, vereadores e deputados vão bater palmas e soltar foguetes, afirmando que vai ser bom para todos nós, tecendo loas aos “invasores”, assim como acontece neste país, desde o seu descobrimento. Restaria a sociedade civil, por meio de suas entidades organizadas nos representar, chamando o restante da população para tomar posição, quando isso for necessário. Mas, nossa sociedade tem olhado a tudo que acontece, de bom e de ruim sem se manifestar.
            É assustadora e ao mesmo tempo preocupante essa letargia dos itaitubenses, da gema e de coração. Muita gente só pensa nos lucros que acha que virão com facilidade, sem pensar nas consequências negativas provocadas pelo grande impacto que a chegada de milhares de pessoas vai causar em todos os setores da vida deste município. Tem pessoas de Itaituba que quando visita Altamira, voltam deslumbradas, porque só vê o que alguns interessados em mostrar o lado bom querem mostrar. Não se informam sobre a verdadeira realidade, e alienados, terminam voltando com uma visão atrofiada. Esses, em nada podem ajudar o município em que vivem.
            Até agora não conseguimos aprender nada com a experiência de Altamira, que se por um lado está ganhando algumas obras estruturantes de grande importância para a melhoria da qualidade de vida daquela população,  por outro, sofre com o atraso enorme na implementação de tais obras, e com outros efeitos colaterais perversos, dentre os quais o mais notório é o desenfreado aumento da violência que tem levado aquele município a frequentar os noticiários policias e fazer parte de relatórios negativos, nacionais e internacionais por causa disso.

            Uma coisa é certa: a violência está se antecipando, chegando a Itaituba e adjacências com muita antecedência. Basta fazer um rápido retrospecto dos últimos acontecimentos do noticiário policial. Os outros efeitos colaterais não tardarão a chegar, talvez, manifestando-se com maior grau de perversidade do que ocorreu com Altamira, que discutiu a hidrelétrica de Belo Monte por muitos anos. Nós, nem discutir a obra de São Luiz do Tapajós conseguimos. Vamos continuar esperando que os navios dos colonizadores aportem para levar nossas riquezas, deixando espelhinhos em troca.

Editorial - Edição 195 do Jornal do Comércio, circulando

Reflexões sobre a Lei da Palmada

                 A aprovação da Lei da Palmada gerou muita insatisfação no seio de grande parte da sociedade brasileira que questionou a competência das autoridades constituídas se intrometerem em um assunto que quase todo mundo entende ser atribuição sagrada de cada família. Eu tenho pensando bastante nessa questão, como mãe de família e como cidadã.
            A bomba caiu no colo da presidente Dilma Rousseff, pois, por falta de informações corretas da imprensa, ficou subentendido que isso foi invenção do governo dela. Mas, não foi. Aliás, trata-se de uma discussão que vem de longa data, que nem é de autoria de nenhum brasileiro que se preocupe com esse tema tão importante e recorrente.
            A criação de uma lei para proteger crianças e adolescentes de castigos físicos foi acordada entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas (ONU), em virtude da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, aprovada em 20 de novembro de 1989 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Portanto, nada menos do que vinte e um anos da presidente Dilma ocupar o Palácio do Planalto. Isso pouca gente sabe, porque foi pouco divulgado.
            Em 2010 foi apresentado o Projeto de Lei nº 7.672/2010, quando Lula estava no final de seu segundo mandato. Decorridos quatro anos, o projeto transformou-se na Lei nº 13.010/2014, depois de sancionada no dia 26 de junho daquele ano. A nova lei acrescentou três artigos ao Estatuto da Criança e do Adolescente, visando a abarcar a proteção integral da criança e do adolescente.
            Algumas reflexões deveriam ter sido feitas, antes, mas, não foram. O próprio ECA tem sido motivo de muitos questionamentos, sendo considerado pelos seus defensores como um dos instrumentos legais mais avançados do mundo, enquanto que os contrários alegam que ele serve para albergar delinquentes infanto-juvenis que são tratados como infratores, seja qual for o crime que tiverem cometido.
            Um dos problemas que eu enxergo, não exclusivamente nessa lei, mas, em tantas outras que não são cumpridas é que este é um país de dezenas e dezenas de leis bem elaboradas, que se executadas como deveriam ser, nos transformariam em uma pátria exemplar para o mundo inteiro. Somos o país das leis ideais.
Como diz o desembargador Pedro Valls Feu Rosa, do Espírito Santo, “as leis viraram remédio para todos os males. Se os índices de criminalidade aumentam, parte-se imediatamente para a confecção de novas leis. Há muitos acidentes de trânsito? Nem se discute acerca da qualidade das estradas – o negócio é criar alguma lei nova para resolver o problema. Já tivemos até leis declarando extinta a pobreza”!
Em sã consciência, nenhuma pessoa de bom senso pode acha que a Lei Maria da Penha não foi uma boa iniciativa para combater a violência contra a mulher, de modo especial a violência doméstica. Seu resultado mais visível é trazer à luz essa realidade que era muito mascarada, pois muitas mulheres criaram coragem e passaram a denunciar seus companheiros. Mas, infelizmente, o problema continua, porque não se resolve apenas com a adoção de uma nova lei, mas, com uma mudança radical no comportamento da sociedade a esse respeito.
A Lei da Palmada, sozinha, também não vai resolver o problema da violência contra crianças e adolescentes, seja no lar de cada uma delas, onde o problema é mais acentuado, ou onde quer que seja. Vivemos em uma sociedade na qual os pais, por séculos tem infligido castigos físicos aos filhos, com maior ou menor dose de violência. Passa por uma questão cultural. Isso tem que mudar a partir de cada um.

Não vai ser uma lei, mais uma lei em um Brasil que tem mais de 180 mil leis, que vai resolver o problema da violência contra crianças e adolescentes em seus lares. Isso depende de sairmos da nossa zona de conforto, fazendo de conta que não é com a gente, quando vemos nosso vizinho espancando um filho. Sem atitude não vamos mudar nada, nem pela força da lei, pois como muito se fala, este é o país das leis que pegam, e das que não pegam. E pelo jeito, essa Lei da Palmada vai entrar no rol das que não pegam.

Marilene Parente

Artigo publicado na edição 195 do Jornal do Comércio, que está circulando desde quarta-feira passada

E agora, quem poderá nos defender?

            Com a morte do ator mexicano Roberto Gomes Bolaños não temos mais a quem recorrer, pois o impagável personagem Chapolin Colorado só poderá ser visto nos episódios que ficaram gravados. Dessa forma, ficou complicado pedir ajuda para a situação em que vivemos, seja pela crise na economia que o governo federal demorou uma eternidade para admitir que existe, seja pelos problemas que temos no município, muitos dos quais poderiam ser resolvidos, caso tivéssemos uma administração municipal mais competente, ou pelo eterno abandono do governo do Estado.
            Ainda no primeiro semestre do ano passado, eu produzi matérias nas quais empresários, gerentes de bancos e lideranças empresariais foram ouvidas. Naquela oportunidade, foi unânime a afirmação de que o município de Itaituba já estava passando por uma crise econômica. Foram apresentados números que corroboraram as colocações dos entrevistados.
            Vivemos a expectativa da chegada de um tal de progresso que alguns aguardam como a grande oportunidade da vida para ganhar dinheiro, não interessando a que custo para a sociedade. São milhares de empregos que esse pessoal acredita que serão gerados, o que em se concretizando, aumentaria enormemente a demanda por praticamente tudo em Itaituba.
            Esse progresso viria com um grande pacote fechado, trazendo muita coisa boa, e também muita coisa ruim, a pior delas, o aumento da violência, fora do controle das autoridades. Pelo menos essa parte a gente já está vendo e sentindo os efeitos, pois a bandidagem veio muito na frente, como mostram os seguidos assaltos que tem sido feitos por bandos, como foi o caso do arrombamento do supermercado Itafrigo, o assalto ao Restaurante do Chico, depois do Aruri e o mais recente, quarta-feira da semana passada, à agência do BASA, em Rurópolis.
            O Brasil, que é um país maravilhoso, de gente boa, é também um país surreal, pois temos um governo central que não consegue resolver os problemas básicos que nos afligem, mergulhado em um oceano de corrupção, mas, quer nos ensinar a como criar os nossos filhos. Basta lembrar da tal da Lei da Palmada. Injeta muito dinheiro na Educação, mas, gasta mal, ou desvia parte da verba. No que tange à segurança, fala, mas, pouco faz.
                A responsabilidade principal pela segurança pública, essa do dia a dia, conforme nossa constituição, cabe aos governos estaduais. São eles os executores das ações de segurança, além de construírem e cuidarem das prisões estaduais. Para isso contam com a Polícia Militar - que faz o policiamento ostensivo e preventivo e a manutenção da ordem pública; a Polícia Civil, que busca obter provas materiais e identificar os autores dos crimes para que eles sejam denunciados à Justiça; e o Corpo de Bombeiros Militar - força encarregada de prevenção e combate a incêndios, de busca e salvamento, e de ações de defesa civil. Bonito no papel, mas, inócuo na prática.
                O tal do Estatuto do Desarmamento, cujo artigo 35, exatamente o que tratava da proibição pura e simples da venda de armas no Brasil, foi rejeitado por 64% da sociedade brasileira em referendo no ano de 2005. Essa questão continua sendo discutida no Congresso Nacional, pois a pressão para que o cidadão possa adquirir uma arma de fogo obedecendo a uma série de regras rígidas é muito grande, enquanto a bandidagem age à vontade.
            O espírito da lei do desarmamento é muito bom, mas, não funcionou, porque o governo federal não tem capacidade de fiscalizar as fronteiras e nem se quer de fiscalizar os portos como deveria, por onde entram as armas que municiam a bandidagem, assim como os governos estaduais são incompetentes para garantir a segurança das pessoas.
            O objetivo era desarmar o cidadão para diminuir os números da violência. Porém, desde que a proibição entrou em vigor, os números relativos a mortes por arma de fogo só fizeram crescer, porque os bandidos estão cada vez mais bem armados, contra o cidadão que só conta com as mãos para se defender, porque a polícia costuma chegar depois do acontecido, em vez de fazer um trabalho bem feito de prevenção por meio de serviço de inteligência.
            Eu não acho que ter uma arma em casa, muito menos, andar armado, possa ser a solução. Mas, qual é a solução ideal, se a violência continua crescendo, pois desde que o Estatuto do Desarmamento entrou em vigor, o Brasil teve mais algumas cidades incluídas na lista das mais violentas do mundo. Logo, o Estatuto do Desarmamento não resolveu o problema.

            O certo é que os bandidos agem muito à vontade, como fizeram todos esses que citei sobre os assaltos recentes, pois quando decidem entrar na casa ou no comércio de alguém, o fazem quase com a certeza de que quem vai estar lá nada poderá fazer, mesmo que não seja surpreendido, com medo de ser preso por porte ilegal de arma. E assim vamos vivendo, surfando na incompetência dos nossos governantes, até Deus sabe quando.

Artigo publicado na edição 195 do Jornal do Comércio, circulando desde quarta-feira passada.

É para refletir, mesmo, sobre essas imagens, Jota Parente

Visitando seu blog, não pude deixar de interagir sobre as fotos que você colocou mostrando a situação do Rio Tapajós, que está sendo destruído por conta da ganância que só busca o lucro fácil, sem importar com o resto.

Na correria, ou na nossa falta de atenção diária, vão destruindo as nossas riquezas sem que a gente se dê conta ou faça alguma coisa para evitar.

Há um crime silencioso que se praticou em larga escala, desde o começo da garimpagem, Jota Parente, do qual nunca ouvi ninguém falar.

Conheço essa região desde os anos 80, quando fui de avião pequeno, várias vezes para a região de garimpo,  o que aconteceu até os anos 90, perto do final. Na ocasião, o que vi de igarapés que foram dizimados pela garimpagem, foi brincadeira. Nunca vi nem ouvi ninguém dizer uma palavra sobre isso.

Ao mesmo tempo, de cima se via a degradação de rios com o Crepurizão, que já era um mar de lama. Isso aconteceu com dezenas de outros rios menores, cujas águas vão ou iam, porque alguns deles morreram, direto para o Rio Tapajós.

O resultado da ganância está aí para infelicidade de todos. Essa que outrora foi uma corrente de água cantada em verso e prosa, hoje resume-se a essa coloração barrenta, horrorosa, que está morrendo com as bençãos das nossas autoridades e com o silêncio conivente de quem vive aí, que muito pouco, ou quase nada fez ou faz para evitar esse desastre ecológico.

Lamento ter que estar escrevendo isso, mas, infelizmente é a realidade com a qual nos deparamos.

As fotos do Google Terra que você colocou, devem servir para que todos reflitam sobre o preço que se paga pelo chamado progresso, que entendo não ser o termo mais adequado, pois apenas alguns progrediram particularmente, em detrimento da grande maioria, e essa maior são vocês que vivem aí e que ficaram com esse passivo.

Teodoro Rodrigues Levy
Goiânia

domingo, março 01, 2015

O Rio Tapajós, segundo o Google Earth

Rio Tapajós, foto de 2014 em frente a Itaituba, do Google Earth


Rio Tapajós, foto de 2014 do Google Earth, em frente a Barreiras

Rio Tapajós, foto de 2011 do Google Earth em frente a Itaituba

Mas, tem muita gente que diz que quem denuncia o desastre com o nosso rio, não tem o que fazer. Inclusive o ex-secretário de meio ambiente do Estado, José Colares.

Será mentira das fotos?

sexta-feira, fevereiro 27, 2015

SINTEPP decide entrar em greve

Há pouco, em Assembleia Geral os membros do Sintepp decidiram entrar em greve. A entidade vai seguir o tramite legal para a paralisação das atividades.

A decisão foi tomada pelos membros da entidade depois que os representantes da categoria apresentaram o resultado da reunião com a prefeita Eliene Nunes, que na reunião deixou bem claro que não tem condições de conceder nenhum reajuste salarial, a gestora sugeriu que o Sindicato apresentasse, através de analise das folhas de pagamentos, a redução da folha para possibilitar o reajuste salarial reivindicado pela categoria.

A prefeita Eliene Nunes prometeu dar a folha de pagamento da educação, desde que os sindicalistas não entrassem em greve. Entretanto, como a greve está declarada, a gestora não vai mais fornecer a folha de pagamento dos servidores da educação que são pagos com o dinheiro dos 60% e 40%.

Agora é esperar a greve para saber qual será o futuro do município. Por enquanto a greve está sendo declarada pelo pessoal da educação, mas o pessoal da saúde, que também quer o reajuste, promete declarar greve geral se este não ocorrer.

Caso a prefeita Eliene Nunes não tome uma posição negociando com os servidores municipais, corre o risco de o município  viver um clima tenso, com as escolas fechadas e a saúde pior em Itaituba.

Fonte: blog do Peninha

Presidente da API no berço

Diego Mota, presidente da Associação dos profissionais da Imprensa, está completando mais um ano de vida, hoje.

Conduzindo a entidade de classe com muita galhardia, Diego tem se destacado como uma liderança que não foge à luta em qualquer circunstância.

Que ele continue sendo esse profissional sério, cidadão integrado à vida do município onde vive, pai de família dedicado e grande líder da nossa classe.

Parabéns, companheiro!

Eliene precisa desatar o nó da Educação

Quando começou a administração da prefeita Eliene Nunes, jamais se imaginaria que ela fosse ter tantos problemas com a secretária de educação. Afinal, a prefeita é professora concursada do município, tem uma longa experiência na profissão, conhece pessoalmente a grande maioria dos professores, pois foram seus colegas de trabalho, e além de todos esses predicados, a prefeita projetou-se para a política através da SEMED.
Tudo fazia crer que a educação seria o carro chefe do seu governo, mas na pratica a situação está completamente adversa, pois a prefeita já entrou no terceiro ano de mandato e a máquina da educação ainda não engrenou.
A SEMED fechou 2014 sob críticas generalizadas por causa da falta de merenda nas escolas, e o ano letivo de 2015 mal começou e já estão surgindo denuncias de falta de alguns itens da merenda escolar no cardápio que é servido aos alunos.
É inacreditável, mas não dá para imaginar outra coisa, que não seja a falta de controle da secretaria neste setor, e essa questão da merenda desencadeia uma serie de outros problemas. Os números da evasão escolar e da reprovação de alunos em 2014 ainda não foram totalizados, mas pela amostragem inicial, não é nada animador para um governo exercido por uma professora.
Outro dado alarmante vem do censo escolar. A cada ano vem diminuindo o número de alunos que procuram as escolas do município. Em dez anos a queda chega perto dos 20%.
Somente nos últimos três anos, o município perdeu mais de dois mil alunos; isso pode ser um indicativo de que o modelo de ensino que está sendo aplicado em sala de aula precisa ser revisto para tornar a escola mais atrativa para o aluno.
Somando-se a todos esses problemas, tem ainda a campanha salarial dos professores. O sindicato da categoria chegou a anunciar greve, mas, recuou da decisão e concordou em voltar à mesa de negociação, agora, diretamente com a prefeita e, para o bem da educação é bom que as duas partes cheguem logo a um acordo e que os professores retornem às suas atividades normais em sala de aula.
É esperar pra ver até onde vai o poder de convencimento da prefeita, porque dinheiro para reajuste salarial a secretária Uzalda Miranda já disse varias vezes que não tem.
Diante de tudo o que já foi dito sobre receita e despesa da SEMED, se a prefeita, num ato de generosidade política conceder algum tipo de reajuste, a secretária e toda sua equipe ficarão desprestigiadas diante da categoria.

Resta aguardar pra ver qual vai ser o desfecho dessa negociação. É bom lembrar que 2015 é ano de IDEB, e o município não tem apresentado bons resultados nas ultimas avaliações.