sábado, março 07, 2015

Alon Feuerwerker, jornalista

"Bater no Congresso e poupar os demais vértices da Pça dos Três Poderes tem sido uma forma corajosa de a nossa imprensa praticar a covardia"

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Renan e Cunha serão investigados por corrupção e lavagem de dinheiro

Minervino Junior/CB/D.A Press - 2/2/15

Correio BrazilienseOs presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), serão investigados por uma série de crimes. Nas petições entregues pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, Cunha é acusado de corrupção passiva (pena de até 12 anos) e lavagem de dinheiro (até 10 anos). No caso de Renan, além desses dois crimes, há menção a formação de quadrilha (até 8 anos).

Em depoimento de outubro de 2014, o doleiro Alberto Youssef detalhou como parlamentares do PMDB passaram a receber parte da propina arrecadada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que era originalmente direcionada ao PP. O doleiro disse que, entre 2005 e 2006, o ex-dirigente da estatal ficou doente e houve um movimento político para tirá-lo do cargo na empresa. Foi então que entrou em cena a bancada do PMDB. Ele cita os nomes dos senadores Valdir Raupp (RO), Renan Calheiros, Romero Jucá (RR) e Edison Lobão (MA).

A partir daí, o partido teria passado a receber uma parcela das comissões de contratos com a Petrobras. As transferências eram feitas por Fernando “Baiano” Soares, enquanto Youssef repartia a parte do PP. De acordo com o doleiro, a propina era de 1% sobre o valor dos contratos.

Paulo Roberto Costa confirma a relação com Renan, afirmando que teve diversas reuniões na casa do senador, das quais participaram também os deputados Aníbal Ferreira Gomes (CE) e Henrique Eduardo Alves (RN), ex-presidente da Câmara dos Deputados. Os encontros ainda ocorriam, segundo Costa, na casa do senador Romero Jucá em Brasília, e que o assunto tratado era sempre o mesmo: a ajuda do PMDB à permanência dele na Petrobras em troca de “apoio” ao partido.

Nesses encontros, eram discutidas as obras que seriam destinadas às empresas de interesse dos senadores. Numa dessas reuniões, segundo Costa, Aníbal, em nome de Renan, levou a ele uma reclamação do Sindicato dos Práticos. A entidade queria aumentar a remuneração da categoria. Aníbal contou que, se o sindicato fosse atendido, ele receberia uma comissão, e parte seria repassada a Renan. Costa receberia R$ 800 mil. O então diretor da Petrobras encaminhou o pedido, que foi finalmente atendido. Segundo Costa, o presidente do Senado recebia também um percentual dos valores envolvidos em contratos da Transpetro. 

Vereadores pedem afastamento do secretário de agricultura

            Quatro vereadores da Câmara Municipal de Itaituba – Peninha (PMDB),  João Paulo Meister (PT), Iamax Prado (PMN) e Dirceu Biolchi (SD) -, ingressaram com uma ação no Ministério Público Estadual, quinta-feira, 05 de março.

            Eles pedem providências ao MP contra atitudes do secretário de agricultura do município, Gregório Souza, por conta das dificuldades que o mesmo tem criado para impedir a reabertura do Frigorífico Friara.


            Os vereadores pedem ainda, que o citado secretário seja afastado de suas funções, por usar o cargo para procrastinar a volta do referido frigorífico, fato que vem prejudicando a população, pois, sem concorrência o preço da carne disparou, uma vez que o único frigorífico em funcionamento, o Frivata, cobra o preço que quer pelo abate de gado.

sexta-feira, março 06, 2015

Inaugurada a agência dos Correios, na Cidade Alta

No final da tarde de hoje a cidade de Itaituba ganhou sua segunda agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

A agência está localizada na esquina da 20ª Rua com a Travessa Lauro Sodré, em um local estratégico da Cidade Alta, que vai atender aos bairros mais afastados do Centro.

Prestigiaram a inauguração, vários políticos, representantes de classes, profissionais liberais e um bom número de pessoas. 

Os deputados estaduais Airton Faleiro e Eraldo Pimenta, o deputado federal Zé Geraldo, a prefeita Eliene Nunes e os vereadores Isaac Dias, Orismar Gomes, João Paulo Meister e Peninha foram os representantes da classe política.

O bispo prelado de Itaituba, D. Wilmar Santin fez a benção do local.

Num discurso longo, o diretor regional Paulo Bezerra de Sales, lembrou que morou por dez anos em Itaituba, na década de 1980.

Aqui ele trabalhou como ourives, em uma oficina que ficava na Travessa 13 de Maio, no local onde aconteceu um grande incêndio no final daquela década, no qual muitas casas de madeira foram queimadas, perdendo-se tudo o que as pessoas possuíam. 

Paulo Bezerra falou sobre o empenho do deputado Zé Geraldo para que essa agência se tornasse realidade, lembrando que na grande maioria dos municípios brasileiros as agências são deficitária, citando inclusive Itaituba, o que deve ter sido um equívoco do diretor, pois algumas pessoas dos Correios consultadas pela reportagem do blog informaram que a agência é lucrativa, pois tem um grande movimento, no qual se inclui um grande volume de encomendas transportadas.

Ele também chamou atenção para o momento que Itaituba vive, que é de expectativa de grandes investimentos, questionando o que este município aprendeu no passado recente quando por aqui circulou muita riqueza no auge do ciclo do ouro.

Paulo Bezerra disse que a luta agora é para que essa agência também possa funcionar como correspondente bancário do Banco do Brasil, como é a do Centro da cidade.

Usaram a palavra, também, o deputado estadual Airton Faleiro, a prefeita Eliene Nunes e o deputado federal Zé Geraldo.

Um trecho do discurso do deputado federal que é da região Oeste do Pará foi quando ele afirmou que a grande imprensa só mostra o que acontece de ruim no país.

Zé Geraldo disse, em alto e bom som, que o Partido dos Trabalhadores se preocupa muito em combater a corrupção no Brasil.

Nesse momento, houve muitos cochichos, com algumas pessoas comentando que o deputado tinha pegado pesado, pois o que se vê é exatamente o contrário.

A inauguração dessa agência representa um ganho muito grande para essa parte da cidade, sobretudo para os bairros mais distantes.



Folha de pagamento da Prefeitura excede o percentual da Lei de Responsabilidade Fiscal

Na noite de ontem, quinta feira, foi realizada na Câmara Municipal de Itaituba, a audiência pública de apresentação da prestação de contas do 3º Quadrimestre, do exercício de 2014 do município de Itaituba. 

A reunião foi presidida pelo Relator da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, vereador Isaac Dias, que juntamente com o vereador Peninha foram os únicos parlamentares que compareceram ao Plenário.  A audiência foi assistida por secretários e funcionários municipais, que lotaram o plenário da Câmara de Itaituba.

Na sua apresentação, o contador da prefeitura, Augusto Anfrisio disse que Itaituba recebeu no ano de 2014, R$ 176.896,429,68 e empenhou para pagamento ou seja gastou R$ 198.893,652,38.

O contador ainda disse que o município está com a folha de pagamento acima do que determina o artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, está em 56,11%, quando a lei determina o máximo de 54%. Tem que ser reduzida até Agosto esta folha, porque caso o contrário, a desobediência da lei, implicará em rejeição das contas da Prefeita Eliene Nunes. Em 2014, o município gastou com folha de pagamento, R$ 99.258.650,63.

O vereador Peninha quis saber do contador quais as possibilidades de reajuste salarial dos servidores municipais. O Contador Augusto respondeu que o município não tem condições no momento de conceder reajuste salarial, até porque a folha de pagamento já está ultrapassando o limite constitucional.

Para Augusto, o município precisa melhorar sua arrecadação. Caso contrário, sempre vai depender dos repasses federais e isto sempre vai dificultar a melhoria dos salários dos servidores municipais.

Pessoas presentes a audiência criticaram a ausência dos vereadores, que deveriam estar acompanhando a arrecadação e aplicação do dinheiro no município de Itaituba.

Fonte: blog do Peninha
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Comentário do blog do Jota Parente: Alguém pode explicar justificar a ausência dos outros 13 vereadores? Onde andavam os senhores edis em um momento como esse? Será que já sabiam dos números nada favoráveis e preferiram ficar fora de qualquer discussão que pudesse embaraçá-los? 

Talvez as respostas para estas perguntas a gente consiga no Posto Ipiranga.

quinta-feira, março 05, 2015

Falta de liberação de licença para frigorífico prejudica a livre concorrência. O povo é que paga a conta

A reabertura do frigorífico Araticum, ao que parece, deixou de ser uma questão meramente técnica e passou a ser um problema político. Esse é o entendimento que começa a se formar entre alguns seguimentos organizados da sociedade que não entendem o excesso de burocracia criada pela administração municipal para expedir as licenças para esse empreendimento voltar a funcionar.
É claro que os setores responsáveis por licenciar esse tipo de atividade precisam ser criteriosos nesse trabalho, porque está se tratando de alimento, e todas as normas precisam ser obedecidas; só que esse mesmo zelo que a prefeitura está tendo em relação ao frigorífico Araticum não se aplica a outros casos.
Nas  feiras, por exemplo, os alimentos expostos contrariam todas as normas de higiene. Na Décima Sexta rua, a carne é vendida ao ar livre em bancas de madeira. E o que dizer do Mercado Municipal, sobre o qual a prefeitura literalmente ignora as condições que os alimentos ali são comercializados.
No galpão da Johil, na Décima Segunda rua, à noite, os ratos disputam o espaço com as aves que são abatidas e vendidas para a população; e o peixe que vem de outras cidades, que não possui garantia de origem, mas é comercializado livremente!
Todos esses casos citados já deveriam ter sofrido uma intervenção de fiscalização das instâncias competentes da prefeitura, mas nada é feito nesse sentido. A a birra se restringe apenas ao Frigorífico Araticum, e com isso a prefeitura criou uma espécie de reserva de mercado nesse seguimento, fato que tem castigado duramente a população com o aumento do preço da carne.
Essa atitude também contraria o principio da livre concorrência, prejudicando a economia popular e, os seguimentos organizados da sociedade precisam reagir contra essa situação, buscando o apoio do Ministério Público para apurar o que de fato há por trás dessa questão.
O certo é que a população não pode ser penalizada por causa de interesses comerciais ou políticos de quem quer que seja.

Jornalista Weliton Lima, comentário do telejornal Focalizando, quinta-feira, 05.03.2014

Concorrência para a linha fluvial entre Itaituba e Santarém, desta vez vai sair

Foi publicado na edição desta quinta-feira(5) do Diário Oficial do Estado a abertura de concorrência pública para a exploração da linha fluvial entre as cidades de Itaituba e Santarém com embarcações do tipo casco de ferro.

Os termos da concorrência pública vão estar à disposição dos interessados no site da ARCON a partir do dia 23 de abril. Até essa data os donos de embarcações poderão se organizar em consórcios para disputar essa concorrência. 


Com informações do jornalista Weliton Lima, para o blog do Jota Parente

Justiça suspende sentença que declarou inexistentes povos indígenas em Santarém

Juiz deu efeito suspensivo à apelação do Ministério Público Federal, que pretende reverter a sentença. Efeito vale até o julgamento no TRF1

A Justiça Federal de Santarém suspendeu a sentença que considerou as etnias indígenas Borari e Arapium como formadas por falsos índios. Com a suspensão, voltam a vigorar os embargos ambientais contra as madeireiras que invadiram a Terra Indígena Maró, onde vivem os dois povos indígenas. 

O juiz Érico Freitas Pinheiro recebeu com efeito suspensivo a apelação do Ministério Público Federal (MPF), que pede a reforma total da sentença e o reconhecimento dos direitos territoriais dos índios. A suspensão fica em vigor até que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região julgue a apelação. Na prática, com isso fica mantida a delimitação da TI Maró e a proibição da entrada de madeireiros.

A controversa sentença do juiz federal Airton Aguiar Portela, assinada em dezembro de 2014, negou o direito de autorreconhecimento dos povos indígenas, decretando que ambos, há anos em conflito com madeireiros e com as terras já delimitadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), são formados por “falsos índios”, ribeirinhos que teriam deixado de ser índios. Por isso, não teriam direito ao território e a delimitação teria de ser anulada. 

A sentença foi publicada algumas semanas depois de uma operação de fiscalização realizada pelo MPF, Funai e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que embargou todas as permissões para exploração madeireira que incidiam sobre a terra indígena. Um relatório técnico de vistoria feito pelo Ibama também comprova a presença e o interesse dos madeireiros na terra indígena, oferecendo máquinas e combustível para lideranças comunitárias em troca de apoio no processo contra os indígenas. Agora, os madeireiros devem se retirar novamente até que o processo encerre o trâmite no TRF1.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Justiça dá prazo para reestruturação da Funai em Altamira

Apesar de ser condicionante de Belo Monte, até agora nem Norte Energia nem poder público cumpriram as obrigações para suportar o aumento das demandas dos indígenas afetados

Atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal de Altamira deu prazo de 60 dias para que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Norte Energia apresentem e cumpram um plano de reestruturação para que a Fundação possa atender as crescentes demandas dos povos indígenas afetados pela usina de Belo Monte. Apesar de ser condicionante da obra, com várias obrigações previstas no licenciamento, até agora nem a empresa responsável pela usina nem o poder público tomaram as providências para fortalecer a estrutura da Funai.

O plano deverá conter, de acordo com a decisão do juiz Cláudio Pina, a definição do imóvel para abrigar a sede definitiva da Funai, um cronograma detalhado para as obras da sede, relatório com o quantitativo de servidores que devem ser lotados para atender os indígenas afetados por Belo Monte e um cronograma para realização do concurso público que permita reforçar o quadro da Fundação tanto em Brasília quanto na região do Xingu. Além disso, o juiz ordenou que a Norte Energia apresente o termo de compromisso assinado com a Funai que a obriga a dar apoio material e fazer contratação temporária de profissionais.

Como é costume nos processos judiciais envolvendo as obrigações de Belo Monte, a defesa do governo federal alegou que o poder Judiciário não deveria interferir na definição de políticas públicas. A decisão do juiz respondeu que, “para aquém da judicialização de políticas públicas, o presente feito trata somente do cumprimento de obrigações assumidas para a viabilização de empreendimento em pleno curso”.

“Trata-se, portanto, de incursão não no âmbito da política pública, mas do efeito, ou seja, nas consequências jurídicas, sociais e econômicas da política pública já adotada e levada a efeito pela União no âmbito de sua atuação discricionária na escolha do projeto energético nacional”, prossegue a decisão, para concluir: “o exercício do poder discricionário na escolha da política pública não pode servir de pretexto para o descumprimento de compromissos assumidos para a viabilização do projeto ou limitações escudadas na cláusula da reserva do possível”

A situação das populações indígenas atingidas por Belo Monte no médio rio Xingu é considerada insustentável pelo MPF. Os compromissos e obrigações previstos desde 2010 para evitar e compensar os impactos não foram cumpridos até hoje. A ação demonstrou à Justiça os graves prejuízos.

“Presença constante dos índios na cidade, em locais provisórios e degradantes; ruptura completa da capacidade produtiva e alimentar; conflitos sociais, divisão de aldeias e deslegitimação das lideranças; vulnerabilidade extrema, com aumento do alcoolismo, consumo de drogas e violência sexual contra menores; modificação radical dos hábitos alimentares; surgimento de novas doenças, como diabetes, obesidade e hipertensão; super produção de lixo nas aldeias; vulnerabilidade das terras indígenas; diminuição da oferta de recursos naturais; conflitos interétnicos; impedimento do usufruto de seus territórios e desestímulo às atividades tradicionais. Esses são apenas alguns exemplos do que Belo Monte representa hoje aos povos indígenas do médio Xingu.”

Para o MPF, a inação do poder público diante da necessidade de obrigar o cumprimento das condicionantes e de, nos casos de descumprimento, aplicar as punições necessárias levou a Norte Energia a controlar totalmente o processo de licenciamento ambiental. “O empreendedor reescreve suas obrigações e implementa políticas anômalas, sem o devido controle da Funai, incapacitada que está de cumprir sua missão institucional e de fazer valer as normas deste licenciamento”, constata o MPF.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Câmara aprova pena maior para assassinato de mulheres

Punição será de 12 a 30 anos de prisão quando o crime envolver violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. O crime também será classificado como hediondo. Projeto segue para sanção presidencial.

Ordem do Dia, Votação da  PL 8305/2014 que incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondosAgência Câmara - O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) o Projeto de Lei 8305/14, do Senado, que considera homicídio qualificado o assassinato de mulheres em razão do gênero (feminicídio). A matéria, que muda o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), será enviada à sanção presidencial.
Segundo a proposta, considera-se que o assassinato ocorreu em razão do gênero da vítima quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. A pena prevista para homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.
De autoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, cujos trabalhos foram concluídos em junho de 2013, o projeto prevê ainda o aumento da pena em 1/3 se o crime ocorrer:
  • durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto;
  • contra menor de 14 anos, maior de 60 ou pessoa com deficiência;
  • na presença de descendente ou ascendente da vítima.
Crime hediondo
O texto aprovado também inclui esse homicídio qualificado no rol de crimes hediondos, constante da Lei 8.072/90.
Quem é condenado por crime hediondo tem de cumprir um período maior da pena no regime fechado para pedir a progressão a outro regime de cumprimento de pena (semi-aberto ou aberto). É exigido ainda o cumprimento de, no mínimo, 2/5 do total da pena aplicada se o apenado for primário; e de 3/5, se reincidente.
Violência doméstica
Ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) disse que a proposta enfrenta a violência contra a mulher. "Vai penalizar mortes de mulheres em decorrência da violência, dos maus-tratos", afirmou.
O deputado Evandro Gussi (PV-SP), no entanto, foi contra. Segundo ele, a proposta estabelece diferenças entre homens e mulheres na lei penal. "É um precedente perigoso tratar as pessoas de maneira diferente. Podemos até concordar com a pena maior para morte de grávida, mas não entre homem e mulher", disse.
A proposta é uma reivindicação da bancada feminina. Tradicionalmente, na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo domingo (8 de março), a Câmara aprova projetos de interesse das mulheres.
Ao justificar a proposta, a CPMI da Violência contra a Mulher ressaltou o assassinato de 43,7 mil mulheres no País entre 2000 e 2010, 41% delas mortas em suas próprias casas, muitas por companheiros ou ex-companheiros. O aumento de 2,3 para 4,6 assassinatos por 100 mil mulheres entre 1980 e 2010 colocou o Brasil na sétima posição mundial de assassinatos de mulheres.

CPI da Petrobras começa com gritos, bate-boca e confusão

Foto: Reprodução (TV Câmara)
A primeira reunião de trabalho da CPI da Petrobras teve início nesta quinta-feira com discussões, desentendimentos e bate-boca que, por pouco, não descambou para troca de sopapos entre parlamentares.

A confusão começou quando o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou sua intenção de criar quatro sub-relatorias e indicar os deputados para integrá-las, sem acordo com o relator Luiz Sérgio (PT-RJ) ou com os partidos do bloco que dá apoio ao governo.

Motta desconsiderou vários pedidos de colegas para que houvesse uma negociação e não deixou que os parlamentares contrários à sua intenção pudessem se manifestar. Ele argumentou que, como o regimento é omisso sobre a indicação de sub-relatores, ele iria indicar os nomes. E ai começou a gritaria e o bate-boca.

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) exaltou-se. Ele deixou sua cadeira e se posicionou em frente ao presidente da CPI, chamando-o de moleque, aos berros. Motta devolveu.

— Quero deixar bem claro aqui que não admitirei desrespeito. Quem manda aqui é o presidente, seguindo o regimento — afirmou Motta, também aos gritos.

— Cabelo branco não é sinal de respeito — continuou. Motta é um parlamentar de segundo mandato e tem 26 anos.

A "turma do deixa-disso" entrou em cena para impedir que os berros se transformassem em tapas.

— Não tenho medo de grito. Da terra que vim, homem não grita — disse Motta, que irá anunciar os sub-relatores. (ORMNews)

quarta-feira, março 04, 2015

TRE cassa vereadores de Marabá por doações de campanha irregulares

TRE cassa vereadores de Marabá por doações de campanha irregulares
Processo do Ministério Público Eleitoral demonstrou financiamento por empresa impedida de doar. Ainda cabe recurso ao TSE, mas cassação tem efeito imediato

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará cassou os diplomas dos vereadores Nagib Mutran Neto e Julia Ferreira Rosa, eleitos em 2012 para a Câmara Municipal de Marabá (sudeste do estado). Os dois foram denunciados pelo Ministério Público Eleitoral por arrecadação ilícita de recursos e abuso de poder econômico. Eles aceitaram R$ 70 mil em doações irregulares da empresa Sacoplam Empreendimentos, que tinha menos de um ano de constituída, o que é proibido pela lei eleitoral.

“Se fossem permitidas doações por empresas constituídas no ano da eleição, estaria consagrada a burla à lei, pois o limite para uma pessoa jurídica doar (2%) é auferido pelo faturamento bruto no ano-calendário anterior à eleição, declarado à Receita Federal. A pessoa jurídica constituída no ano da eleição não possui faturamento bruto no ano anterior, logo não pode doar. Trata-se de uma obviedade acachapante e não merece maiores considerações”, diz o voto da relatora do caso, Eva do Amaral Coelho. O entendimento dela foi vencedor na corte por 3 votos a 2.

A decisão do TRE, na sessão da última terça-feira (3), tem efeito imediato. Os vereadores ainda tem direito à recorrer ao TSE, mas o efeito da cassação já entra em vigor e a casa legislativa pode iniciar o processo para dar posse aos suplentes. Na mesma sessão, o TRE confirmou ainda a cassação do mandato do prefeito e vice de Concórdia do Pará. O parecer do MP Eleitoral concordava com a cassação dos dois, já condenados por abuso de poder econômico.

Antonio do Nascimento Guimarães (Antonio Maranhense) e o vice Elielton Coradassi, eleitos em 2012, tinham sido cassados pela justiça eleitoral em primeira instância por compra de votos. O TRE já havia determinado a cassação e na sessão do dia 3 confirmou o entendimento e cassou os diplomas dos dois políticos. A medida também tem efeito imediato e o relator, Agnaldo Wellington Corrêa já determinou que o presidente da Câmara Municipal de Concórdia do Pará assuma o poder executivo em caráter interino e convoque novas eleições. 

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Peninha: casas do Minha Casa Minha Vida que nem foram entregues estariam sendo vendidas a R$ 5 mil

O vereador Peninha denunciou da tribuna da Câmara, hoje, que estaria havendo negociação de casas do Residencial Wirland Freire, mesmo antes da entrega às pessoas contempladas.

Até agora já estão com cadastro definido mais de 600 pretendentes. Mas, tem gente que foi agraciado com uma unidade, a qual já está passando em frente.

O valor cobrado, segundo o vereador, é R$ 5 mil.

Ele cobrou da Prefeitura, o envio da relação com os nomes de todos os que foram contemplados até este momento, a fim de que seja puxado pelo CPF de cada um deles a renda e os bens, pois esse problema já existiu em passado recente por ocasião da distribuição das casas dos residenciais Piracanã e Viva Itaituba.

O vereador do PMDB pede que o gabinete da prefeita Eliene Nunes encaminhe para a Câmara a relação das pessoas, para evitar a repetição dos erros dos dois primeiros residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida.


A denúncia repercutiu bastante. O mínimo que a prefeita Eliene Nunes deve fazer é mandar apurar com rigor para dar o devido esclarecimento para a população de Itaituba.

Professora Eva recebe moção

O vereador Manoel Diniz entregou moção para a eacolar Marechal Rondon

Recebeu a homenagem a professora Eva Nogueira, diretora da escola.

Dadinho quer explicações de Souza

Dadinho quer que o secretário Gregório Souza venha à Câmara para explicar porque está atrapalhando o retorno do funciomento do frigorífico Friara.

Se Souza não vier, ele quer que os vereadores se dirijam até o secretário para falar com ele.

Marechal recebe homenagem

A diretora Eva Nogueira e um grupo de alunos da escola Marechal Rondon estão Câmara.

A escola vai ser homenageada daquI a pouco.

Aumento de servidores da Câmara em discussão

Parecer do relator de finanças, vereador Isaac Dias foi contrário ao aumento de doze por cento.

Demais membros foram a favor.

Isaac disse que foi contra pprqie não tem informações suficientes do RH para tomar uma decisão diferente. Prometeu ir ao.Ministério Público para ter acesso às folhas de pagamento.

Vereadora Célia Martins defende a aprovação alegando que os salários dos servidores estão muito defasados.

Isaac é a favor de que os acessores de gabinete que são nomeados a pedido dos vereadores também sejam contemplados com o aumento.

O vereador lembrou da denúncia feita pelo presidente do Sinsermi sobre privilégios para alguns assessores na mesa diretora passada presidida por Wescley Tomaz.

Aprovado o aumento de doze por cento para servidores da Câmara
Assessores ficaram fora.

Tapajós enche mais devagar do que ano passado

Um metro e sessenta centímetros é a diferença da cheia deste ano em relação a 2014.

Ontem a leitura da régua marcou 7,47 pela manhã e 7,52 pela parte da tarde.

No dia 3 de março do ano passado,  na parte da manhã o nível estava em 9,08 de manhã e 9,12 de tarde. A diferença é de 1,60 m a menos.

Em 2014 Itaituba sofreu com uma das grandes enchentes do rio Tapajós.

As informações foram passadas por Raimundo Nonato Figueira, Pezão, observador pluviométrico.

terça-feira, março 03, 2015

Terra na rua

Não bastassem os problemas que Itaituba tem no seu sistema viário, ainda tem gente qie se acha dono da rua.

A foto foi tirada na 10a. Rua, próximo da Transamazônica, onde foram despejadas carradas de barro.

Cadê os fiscais da prefeitura para aplicar o Código de Posturas?