terça-feira, setembro 05, 2006

Desmatamento na Amazônia registra redução de 31%

Brasília - O desmatamento na Amazônia sofreu redução de 31% de 2004 para 2005, segundo dados divulgados hoje (5) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

No ano passado, foram derrubadas 18.793 quilômetros quadrados de árvores contra 27.429 quilômetros quadrados em 2004. A ministra destacou que essa é a primeira grande queda em nove anos. Segundo ela, os números refletem o esforço conjunto dos últimos anos em ações de fiscalização, de ordenamento territorial e fundiário na região. “Nós vamos continuar perseguindo, sem baixar a guarda um minuto, para que de fato a Amazônia consiga debelar todas as práticas ilegais em relação à floresta”, disse.

Os índices divulgados são do Programa de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O desmatamento total chega a quase 700 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 17,49% da floresta amazônica.

O estado do Mato Grosso, responsável por metade do desmatamento na região, foi o que registrou a maior redução no período (34%), seguido de Rondônia, com 13%. Apenas Maranhão e Tocantins, segundo o Prodes, apresentaram aumento no desmatamento de 22% e 72%, respectivamente.

Para 2006, a expectativa é que a redução seja de 11% na Floresta Amazônica. A estimativa é feita com base em outro sistema de avaliação, o Detecção em Tempo Real (Deter), levantamento mais simples feito por imagens de satélite.

O percentual é calculado em relação à estimativa que havia sido feita para 2005 e não em relação aos dados consolidados apresentados hoje.

Apesar da tendência de queda, apenas dois dos oito estados que compõem a Amazônia Legal devem registrar redução este ano: Mato Grosso (34%) e Rondônia (13%). No Pará, a previsão é de aumento de 50% no desmatamento (1.811 quilômetros quadrados para 2.708).

Nos demais estados (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Roraima e Tocantins), o problema também tende a se agravar, mas Marina Silva explicou que a área atingida é relativamente pequena. “O número absoluto do desmatamento é pequeno, e esse dado tem que ser avaliado dessa forma”, ressaltou.

Esse é o caso, por exemplo, do Maranhão e de Roraima em que a estimativa é de crescimento de 2.060% e 700%. Já a área devastada deve ser de 216 quilômetros quadrados e 32 quilômetros quadrados, respectivamente.“O importante é que onde se planejou as ações de fiscalização, o trabalho de ordenamento territorial e fundiário, todo esse esforço conjunto tem levado a uma situação de governança, a uma redução do desmatamento ilegal”, afirmou. A ministra ressaltou que é preciso maior integração entre as ações federais e estaduais no combate ao desmatamento. “É fundamental a parceria com os estados. Só é possível uma ação duradoura e estruturante, se cada vez mais, os estados assumirem as suas responsabilidades”.

Dos 20 municípios com situação mais crítica, 14 apresentaram redução no desmatamento. Pelo quinto ano consecutivo, no entanto, São Félix do Xingu apresentou crescimento na devastação, com 32,11% no ano passado. Marina Silva disse que as situações serão avaliadas em um seminário com o objetivo de definir ajustes no Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento da Amazônia Legal e de elaborar novas políticas.
Fonte: Agência Brasil

Câmara dos Deputados aprova em primeiro turno o fim das votações secretas

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil


Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno por 383 votos favoráveis a proposta que altera a Constituição para acabar com as votações secretas nas decisões da Câmara e do Senado Federal. O texto, de autoria do deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), prevê o voto aberto para votações, incluindo vetos presidenciais, indicação de autoridades, votação de processos disciplinares e eleições das mesas diretoras das duas Casas.

De um total de 387 votantes no plenário, 383 foram favoráveis e quatro se abstiveram. No momento da votação, a Câmara registrava a presença de 414 deputados. Para ser aprovada, eram necessários no mínimo 308 votos favoráveis. Agora, a proposta precisa ser votada em segundo turno pela mesma quantidade mínima.

Depois de aprovada na Câmara, a matéria terá que ser votada também em dois turnos pelo Senado. A proposta pode mudar, por exemplo, a forma de julgar em plenário os parlamentares com pedidos de cassação. Caso aprovada, a regra já poderia ser adotada para saber quem votou contra ou a favor das cassações dos parlamentares investigados por fraudes na compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento.

Uma mudança em relação aos casos dos parlamentares julgados no caso do “mensalão”, quando 11 deputados foram absolvidos, embora a maioria tenha tido a cassação recomendada pelo Conselho de Ética, onde a votação já é aberta.

Sindicância apura conduta de juiz

O TJ (Tribunal de Justiça) do Pará abriu sindicância para apurar supostos desvios de conduta praticados pelo juiz titular de Novo Progresso.

Quem irá presidir as investigações é o juiz-corregedor Torquato Alencar.A queixa contra o juiz foi feita na Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior pelo senhor Agamenon Menezes.

Até maio, quem ocupava a titularidade da comarca daquele município era o juiz Edivaldo Sousa. Que foi substituído por César Lins.
Fonte: blog do Jeso

Dor de cabeça

O prefeito Roselito Soares procura sarna para se coçar.

Quando parece que as coisas vai começar a melhorar para o seu lado, convoca uma reunião para um clube da cidade, o Sagitariius.

Quais foram os convidados?
Muitos servidores do município, que foram para o local com a informação de que seria uma reunião para tratar assuntos do interesses dos mesmo. Só que o prato principal não foi digerido. Roselito queria mesmo era falar de eleição e de seus candidatos.

O caso foi parar no Ministérios Público e, no mínimo, o prefeito tem mais uma dor de cabeça para administrar.

Se a idéia partiu do próprio Roselito, ele não poderia ter sido mais infeliz. Se foi de algum assessor, ele continua muito mal assessorado.

Precisão

Pescado no blog do Val Mutran

Preciso, suscinto e objetivo.
Leia este post do Alon Feuerwerker sobre algumas impressões erradas porque jogadas debaixo do tapete para atender a quem de direito.

Pressões legítimas, pressões ilegítimas (05/09) A Câmara dos Deputados limpou ontem a sua pauta e deixou o caminho aberto para votar a proposta de emenda constitucional que institui obrigatoriamente o voto aberto em plenário. Foi rápido. Uma única reunião de líderes e um tempinho de sessão bastaram. Havia, é claro, acordo político. É isso que, infelizmente, na maioria das vezes deixa de ser dito ao (e)leitor. Quando a Câmara dos Deputados ou o Senado não funcionam, quando não votam, quando os parlamentares não conseguem sair de seus impasses, a razão é sempre a mesma: não houve acordo político.

É sempre mais confortável acusar os deputados ou os senadores de vagabundos, gazeteiros, boas-vidas e outras coisas mais. O acusador estufa o peito e se apresenta à sociedade como o guardião da ética, da produtividade legislativa, como o defensor do contribuinte que paga os seus impostos e -escândalo!- não consegue ver os parlamentares votando assuntos de interesse do país.

Farsesco. É mais fácil desenhar caricaturas do que explicar que os regimentos da Câmara, do Senado e do Congresso são democráticos até o limite da (ir)racionalidade. Quantos brasileiros sabem que uma minoria insistente e determinada pode, se quiser, paralisar os trabalhos legislativos por tempo indeterminado? Quantos sabem que se não houver acordo prévio entre os líderes é rigorosamente inútil chamar os deputados e senadores a plenário?
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Meu comentário: A gente tem todo o direito de se indignar quando os políticos fazem coisas erradas. Porém, temos o dever de respeitar a instituição Congresso Nacional, sem o qual não há Democracia.
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Comentário enviado pelo amigo Val Mutran

Amigo Jota,
Seu comentário defende o que interessa: a caminhada, a construção e, principalmente, a necessidade da busca da democracia. Titubeante na segunda Nação mais injusta do Mundo.

Davi no Emoções

Amanhã, Davi Assayag vai se apresentar no Clube Emoções, em Itaituba, a partir de 21 horas. Será um show acústico desse talentosíssimo intérprete, que não sabe cantar apenas toadas de boi, não. Canta de tudo e com enorme categoria.

Davi disse que vai cantar muitas canções da MPB e músicas regionais.

É o tipo de show que acontece raramente em Itaituba e que não deve ser perdido. Posted by Picasa

Imprensa em festa: Jornal do Comércio no berço

O comentário a seguir é obra da generosidade de um colega jornalista, caboclo como eu, que embora longe de sua querida Mabará, não esquece e jamais nega suas origens.

Obrigado, amigo Val Mutran. Vou continuar tentando merecer tamanha considerãção.

Jota Parente
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Lugar dos pedregulhos" é a palavra em Tupi que designa Itaituba, um dos maiores municípios do gigantesco Estado do Pará. A imprensa está em festa por lá. Explico: O Jornal do Comércio, editado pelo jornalista Jota Parente está comemorando o seu primeiro ano de circulação.
Está nos planos do semanário o JC OnLine para breve. Enquanto aguardamos, você pode acessar o blog do editor aqui.

O blog deseja vida longa ao jornal e parabeniza o editor e toda a equipe que faz do JC o melhor informativo de Itaituba - que poderia chamar-se a "Terra Prometida".
Val Mutran