sábado, setembro 16, 2006

SEMAGRA pode fechar

A Secretaria Municipal de Agricultura de Itaituba está morrendo à mingua. Recentemente, foi desalojada do prédio que ocupava na Travessa 15 de Agosto, em frente à Ciretran. Dizem as más línguas que foi por falta de pagamento do aluguel.

Sem ter para onde ir, a SEMAGRA foi alojada nas dependências da Seminfra, secretaria que também está em franca decadência no atual governo.

O descaso do governo do prefeito Roselito Soares com essa secretaria é tão grande, que os funcionários exigiram uma reunião com ele, a qual está marcada para a próxima quarta-feira. Um funcionário informou ao blog que há disposição de fechar as portas da SEMAGRA, caso o prefeito não dê condições de trabalho.

Essa mesma secretaria quase foi transformada em direteoria há poucos meses. Não fosse pela posição firme do presidente da Câmara, vereador Dico, que ouviu o eco da sociedade, reproduzido pela imprensa local. Dico não colocou o projeto do Executivo para apreciação do plenário, a toque de caixa, mesmo tendo sido pressionado para tal.

Meu comentário: Eu fiz pressão, pessoalmente, para que não se consumasse essa barbaridade, quando o assunto começou a ser ventilado na Câmara. Conversei com diversos colegas da Imprensa a respeito do assunto e todos concordaram que se tratava de um absurdo que a gente não poderia deixar acontecer impinemente.

O que se pode esperar de um governo cuja agricultura fica sem nenhuma condição de trabalho, em pleno coração da Amazônia, com uma agricultura familiar que carece de todo tipo de apoio?

Assim, Almir termina levando no 1° turno

A segunda pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal foi divulgada neste sábado (16) e aponta a intenção de voto dos paraenses para Governo do Estado, Senado e Presidência da República.

Ao todo foram entrevistados 812 eleitores, em 41 municípios paraenses, incluindo a capital. A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de setembro e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará, sob o protocolo 15472/2006. A margem de erro é de três ponto percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa estimulada para Governo do Estado, o candidato Almir Gabriel, da coligação União pelo Pará (PSDB, PFL, PTB, PL, PP, PPS, PV, PTC, PRTB, PRP, PTdoB, PAN, PMN, PHS, PSC), aparece com 49% da intenção de votos.

A candidata Ana Júlia Carepa, da Frente Popular Muda Pará (PT, PCdoB, PDB, PTN, PRB), tem 27%, seguida de José Priante, do PMDB, com 9% e de Edmilson Rodrigues, da Frente de Esquerda (PSOL, PCB), com 7%. Os candidatos Lena Raiol, do PSDC e Atnágoras Lopes, do PSTU, aparecem com 1% e 0% da intenção de votos, respectivamente. Brancos e nulos somam 3%; não sabem ou não opinaram, 4%.

Se forem considerados apenas os votos válidos, Almir soma 53%, seguido de Ana Júlia com 29%, Priante, tem 9%, Edmilson, 7%, Professora Lena, 1% e Atnágoras, 1%.

Fonte: Portal ORM on line

Alter do Chão em alta

Por dois dias seguidos a vila balneária de Alter do Chão foi destaque no Jornal Nacional. Ontem o JN terminou com a imagem da Ilha do Amor. Hoje foi a vez do Sairé ser mostrado em grande estilo.

Não sei se foi coincidência ou se foi programado, o que é mais provável, dada a grande organização da Rede Globo; o certo é que o Sairé ganhou uma divulgação que jamais tinha tido, exatamente no ano em que os dois grupos enfrentaram muitos problemas para produzir o espetáculo.

Valeu!

Remo sobe

Importantíssima a vitória de 2x1 sobre o Atlético Mineiro, que disputa as primeira posições, lutando e com chances de voltar à primeira divisão.

O jogo foi realizado no Mangueirão com um grande público, que delirou com a vitória remista.

O leão paraense subiu para a penúltima posição, deixando Portuguesa e Ceará nas duas últimas colocações da tabela. Agora, se continuar nesse ritmo, o Remo já pode sonhar em deixar a zona de rebaixamento e continuar na segundona.

O Paysandu empatou fora de casa, ontem, por 1x1 com o Santo André e ficou na 9ª posição com 34 pontos, mesmo número de Brasiliense e América de Natal, que ganham nos critérios de desempate.

Aeroporto sem diretor

Há trinta dias João Conceição Dias, conhecido como João do Alvorada, entregou o cargo de diretor do Aeroporto de Itaituba. Só que continua oficialmente como titular do cargo, porque a Prefeitura não baixou decreto exonerando-o.

Sem o ato de exoneração, João do Alvorada continua recebendo salário, por culpa exclusiva dos desmandos da administração do prefeito Roselito Soares.

Numa rodada de amigos, hoje, João despejou toda sua decepção com a gestão do prefeito que ajudou a eleger. Ele teve 507 votos para vereador e apostou em Roselito. Na próxima eleição, talvez esteja no palanque de algum adversário que faça oposição ao atual prefeito.

Uma coisa é certa: no palanque de Roselito, nem pensar.

Pouca gente na plenária

Foi baixo o comparecimento na última reunião de discussão do Plano Diretor do município de Itaituba. A maioria dos delegados credenciados compareceu, mas, alguns faltaram e notou-se a ausência de representantes de segmentos diversos da sociedade e do interesse da população por esse projeto tão importante.

Depois de concluída a discussão de hoje, o projeto será encaminhado para apreciação e votação na Câmara Municipal de Itaituba, segunda-feira. Lá, o projeto do Plano Diretor ainda poderar ser modificado pelo Legislátivo itaitubense.

Brasil tem 10 milhões de eleitores fantasmas, diz ex-ministro do TSE

SILVANA DE FREITAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Dez milhões dos 125,9 milhões de eleitores convocados para votar em 1º de outubro (8%) são pessoas inexistentes, segundo estimativa do ex-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Carlos Velloso.Desatualizado, o cadastro nacional de eleitores, de 20 anos atrás, pode favorecer um tipo de fraude em que uma pessoa mostra o título de eleitor inexistente para votar duas vezes.

O atual presidente do TSE, ministro Marco Aurélio de Mello, descarta essa possibilidade. "Não podemos raciocinar pelo excepcional, imaginando que a maioria é salafrário e que cederá o título para outro votar ou que títulos serão surrupiados. É o absurdo, o teratológico."Velloso e o professor e pesquisador do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) Jairo Nicolau dizem que pode haver fraudes, mas consideram o risco irrelevante. "Existe uma possibilidade de ocorrência de fraude que não tem significância. Mas, só por haver essa possibilidade, a Justiça Eleitoral tem de atacá-la", afirmou Velloso, que deixou o tribunal em janeiro último, quando se aposentou.

"As fraudes sempre podem acontecer, mas são marginais. O cadastro deve ser atualizado para que possamos ter um índice de abstenção mais próximo da realidade", disse Nicolau, para quem não há urgência de novo recadastramento.Os "fantasmas" do cadastro de votantes da Justiça Eleitoral são supostamente de eleitores que morreram ou mudaram de cidade e tiraram novo documento. O novo cadastro nacional de eleitores custará ao menos R$ 300 milhões e terá de ser feito em etapas, preferencialmente em anos ímpares, sem eleições. Não há previsão orçamentária para 2007.

No ano passado, na presidência do TSE, Velloso anunciou que recadastraria 21 milhões de eleitores durante o referendo sobre a proibição de comércio de armas, em outubro, mas decidiu fazer audiências públicas sobre o tema, o que provocou atraso e inviabilizou a medida antes destas eleições.A vantagem em relação ao atual é que, além de atualizado, o novo cadastro deverá ter sistema de identificação do eleitor por impressão digital, eliminando risco de uma pessoa votar no lugar de outra, dizem Velloso e Marco Aurélio.

O TSE não tem levantamento sobre os municípios em que o eleitorado supera a média nacional, de 67,3% da população estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Marco Aurélio disse que as distorções são maiores em cidades pequenas.Nos últimos quatro anos, houve revisão eleitoral em 1.223 cidades, levando 6,576 milhões de pessoas a se reapresentarem a cartórios eleitorais.

Eram municípios onde o número de eleitores superava 80% da população estimada ou onde o juiz eleitoral suspeitou de irregularidades.No primeiro momento, houve cancelamento de uma a cada quatro inscrições, mas muitos títulos excluídos depois foram reabilitados, e o TSE não tem os dados atualizados.A Justiça Eleitoral também tem cancelado o título de quem não vota três vezes seguidas sem explicar a ausência. Em 2005 foram excluídos 1,089 milhão de documentos. Em 2003, foram eliminados outros 2,154 milhões, segundo o tribunal.